“Holmes dispensou o elogio com um gesto, embora seu sorriso indicasse que ele havia gostado.” Pág.175
“Holmes dispensou o elogio com um gesto, embora seu sorriso indicasse que ele havia gostado.” Pág.175
Semana passada o aniversário foi do blog, mas os presentes quem ganhou fui eu! Não foram todos de uma vez, mas na postagem de hoje reuni minhas aquisições desde a última vez que publiquei uma postagem dessa coluna. Venham conferir o que tem de novo na minha estante!
A morte do adivinho (Rudolph Fisher): “Existem aqueles que se dizem capazes de ler a vida dos homens em bolas de cristal. Isso é a maior besteira. Eu digo que consigo ler a vida dos homens em seus rostos.” O corpo de N’Gana Frimbo, peculiar adivinho do Harlem, é encontrado sem vida na sua sala de consulta. Para investigar o caso, não há ninguém melhor que Perry Dart, um dos mais famosos detetives da região, e o dr. Archer, o médico que mora do outro lado da rua. Os principais suspeitos são Bubber Brown e Jinx Jenkins, jovens que só querem fugir da mira da dupla. Agora, sua única saída se torna iniciar as próprias buscas paralelas, mas nem eles nem Dart e Archer esperavam o que viria a seguir. Com posfácio de Stefano Volp, essa é uma narrativa que mescla um suspense genial, misticismo e um humor satírico aguçado e resulta em reviravoltas imperdíveis para os amantes de mistério. (Sinopse completa: Skoob)
Com um detetive famoso e um médico trabalhando juntos, não tinha como não chamar minha atenção. O fato da obra, muito bem preservada em capa dura estar num sebo só contribuiu para eu trazer mais um livro de mistério e suspense policial para casa e adicionar à minha lista de leitura. Estou ansiosa para conhecer a história.
Arthur Conan Doyle não tinha ideia (nenhum escritor tem), do tamanho do personagem que ele estava criando quando escreveu Sherlock Holmes. Acredito que ele tenha percebido um pouco do sucesso que o detetive Londrino fez quando tentou finalizar sua vida e história em 1893, mas precisou trazê-lo de volta por conta da pressão que sofreu (sorte dele ainda não existir redes sociais no final do século XIX).
Se
estivesse vivo, AC Doyle completaria hoje 166 anos, e teria que
explicar onde e com quem conseguiu a pedra filosofal! 👀😅 Mas graças a Sherlock Holmes e meu Dr.
Watson, ele não precisou recorrer a alquimia para continuar de
alguma forma vivo até os dias de hoje. Espero um dia conhecer outros
trabalho de AC Doyle, mas hoje vou falar do detetive e seu amigo em
mais um mistério eletrizante (o primeiro com um toque
sobrenatural que eu li deles).
“— O mundo está cheio de coisas óbvias que ninguém em hipótese alguma observa.” Pág.48
De uma hora para a outra apareceu nas sugestões do catálogo Netflix esse filme protagonizado por Sherlock Holmes. Agora sei que muita coisa entra para a plataforma, e talvez saia, se que fiquemos sabendo, pois se tem um termo que está na minha busca desde que assinei pela primeira vez é: Sherlock Holmes. Já tinha visto comentários sobre esse longa na internet e corri pra assistir, antes que sumisse da mesma maneira que apareceu.
Sinopse: 1947. O famoso detetive Sherlock Holmes (Ian McKellen) está com 93 anos, aposentado, vivendo em uma casa remota no litoral com sua governanta Mrs. Munro (Laura Linney) e o filho dela, o pequeno Roger (Milo Parker). Lidando com a deterioração da sua mente por causa da idade, ele continua obcecado com um caso que nunca conseguiu decifrar. Sem a companhia do seu fiel escudeiro Dr. Watson, Sherlock tentar desvendar este último mistério. [Fonte: Filmow]
Para evitar que acontecesse o mesmo da última edição dessa coluna
(saiba mais),
resolvi trazer de uma vez minhas recentes aquisições para o blog.
Não são muitas, porque eu quero ler vários não lidos que estão
na minha estante ainda em 2025, mas morando perto de uma
galeria com 5 lojas de livros usados, fica impraticável não
adicionar mais um à coleção toda vez que passo lá perto. Sempre
tem aquele: “só vou levar um, não tem problema, tá tão
baratinho” que acabo comprando.
Uma Casa No Fundo de Um Lago (Josh Malerman): James e Amélia têm dezessete anos. Em comum, além da idade, têm o fato de estarem um a fim do outro e de serem tomados pelo nervosismo quando James chama Amélia para sair. Mas tudo parece perfeito para um primeiro encontro: um passeio de canoa pelos lagos, levando um cooler cheio de sanduíches e cervejas. À medida que se aprofundam na exploração, os dois chegam a um lago escondido e encontram algo impressionante debaixo d'água. Um lugar perigosamente mágico: uma casa de dois andares com tudo que tem direito — móveis, um jardim, uma piscina e uma porta da frente, que está aberta. Enquanto, fascinados, vasculham o imóvel e tentam passar uma boa impressão para o outro, cresce o medo. Será que um local misterioso como aquele esconde alguém — ou algo — vivo? Uma coisa é certa: depois de mergulhar nos mistérios da casa no fundo do lago, a vida deles jamais voltará a ser a mesma. (Fonte: Skoob)
Essa edição dos novos na estante tem dois “problemas”. O
primeiro: deixei passar muito tempo entre essa e a anterior, o
segundo: encontrei várias promoções no sebo! 😎 O resultado foram 10 livros para uma postagem, sendo 6
da Agatha Christie! Não resisto à tentação de colocar mais um
mistério com o Poirot na lista, mesmo estando atrasada na leitura
deles. Mas, chega de enrolação, porque a lista é longa!
Viagem ao centro da Terra (Júlio Verne): O professor Lidenbrock consegue decifrar um enigma do pergaminho de um cientista do século XII e se junta a seu sobrinho, o jovem Axel, para checar a possibilidade de chegar ao centro da Terra seguindo o relato decifrado. (Fonte: Skoob)
Vou começar a lista com um que eu já li e resenhei, então, se quiserem saber como foi a leitura, acessem: [Resenha] Viagem ao centro da Terra. Já adianto que foi uma agradável surpresa para mim a aventura que encontrei nesse livro.
Sabe aquele sonho de alguns leitores de esquecer a história de um livro para poder ler novamente como se fosse a
primeira vez? Então, aconteceu comigo e não sei o quanto preciso me preocupar 👀❔.
Eu tinha lembranças do começo da história, a data em que terminei a leitura no
Skoob pela primeira vez em 2016 e a sensação de que foi uma leitura muito boa,
apesar de eu não saber explicar o motivo.
Por conta disso, quando organizei a lista com 40 livros para ler antes dos 40 (saiba mais), A Árvore da Mentira foi uma das tantas releituras selecionadas a qual fiz questão de escrever e publicar a resenha para ver se não esqueço mais! 😂
Okay, acho que agora perdi um pouco o controle… preciso ir
para uma biblioteca me recuperar lendo livros sem comprar. Morar perto de um
sebo não está sendo uma tarefa fácil, principalmente quando encontro livros por
R$10! É mais barato do que sorvete self-service!
Eu já nem me dou mais ao trabalho de procurar por algum específico. Entro nas lojas e olho para as estantes esperando ser encontrada pelas histórias. Até agora um método muito proveitoso, pois tenho descoberto alguns tesouros. Livros dos quais nunca tinha ouvido falar, ou que eu queria há muito tempo, mas não encontrava mais.
Essa lista tem os dois tipos.
Depois dessa pequena pausa, finalmente uma postagem nova no blog! Pra começar o mês, resolvi trazer minhas aquisições entre a última vez que publiquei essa coluna e hoje. Morar perto de um sebo definitivamente não faz muito bem para meu bolso, ou até faz, dependendo do ponto de vista. Mas não são apenas exemplares físicos, os dois primeiros da lista são ebooks de promoções que eu não podia perder!
Graça fatal (Louise Penny): Sejam bem-vindos a Three Pines, um vilarejo pitoresco do Quebec, onde os moradores fazem os últimos arranjos para o Natal… e alguém se prepara para matar. Ninguém gostava de CC de Poitiers: nem o marido patético, nem a filha apática e muito menos os moradores de Three Pines. Ela conseguiu se indispor com todos à sua volta até o dia em que foi morta. O inspetor-chefe Armand Gamache, uma lenda na polícia do Quebec, é chamado de volta ao vilarejo para investigar esse novo homicídio. Ele logo percebe que está lidando com um crime quase impossível: CC foi eletrocutada no meio de um lago congelado, na frente de toda a cidade, durante um torneio esportivo local. E ninguém parece ter visto algo que ajude a esclarecer o caso. (Leia a sinopse completa: Skoob)
Nem parece que já se passaram 4 anos desde a pandemia, e por isso me resguardo no direito de não me sentir constrangida por ter terminado de ler apenas esse ano um livro que a Editora Arqueiro disponibilizou gratuitamente…
PARA TUDO! Eu jurava que tinha adquirido esse livro no início de 2020, mas lendo as informações para compor a resenha, acabei de descobrir que ele foi publicado no Brasil apenas em fevereiro de 2022 e está na minha biblioteca desde agosto do mesmo ano 😱! Estou diante de uma memória falsa genuína, além de uma culpa que carreguei à toa por ter demorado 4 anos para ler um livro. Olha, foram menos de dois anos… quem nunca? Vai dizer que leu todos da sua biblioteca no Kindle? 😬. Seja como for, estou certa de que não paguei por esse livro, mas se tivesse feito isso, teria valido cada centavo.
“A arte se torna arte quando o artista coloca algo de si nela.”
Essa semana eu estava procurando uma postagem diferente para trazer aqui no blog e resolvi escolher uma Tag. Entre os blogs que visitei, me interessei por essa que relaciona preparos de cafés a livros no blog Literatura Presente. Acompanhem abaixo como ficaram minhas escolhas:
Café
expresso – um livro que você leu muito rápido:
Café extraforte – um livro com um assunto extremamente forte:
E vamos para mais uma lista! Dessa vez dos filmes assistidos
no primeiro semestre de 2024. Definitivamente consegui aprender a lidar com
minhas emoções durante os longas e não tenho tido crises de ansiedade
desencadeada por eles. Ao invés disso, tenho deixado minhas emoções livres para
se manifestar e chorado bastante com alguns filmes, algo totalmente novo para
mim. Por enquanto apenas assistindo sozinha (sempre tenho um dos meus
personagens ao meu lado). Chorar com alguém por perto vai ficar para a
próxima fase. 😂
Consegui assistir 10 filmes (o que vier depois, mesmo ainda esse mês, fica para a próxima lista), e os gêneros são bem variados. Acho que tem recomendações para todos os gostos aqui!
Zootopia (2016): Na cidade animal de Zootrópolis, a agente Judy Hopps, a primeira coelha na força policial, está determinada a provar o que vale. Por esse motivo, agarra-se logo à possibilidade de resolver um caso, mesmo que isso signifique ter de colaborar com o golpista Nick Wilde para resolver o mistério.
Comecei o ano com uma animação, porque é o que tem de melhor na Disney+ e não me arrependi. Para saber mais sobre o que eu achei do filme, venha ler a resenha: [SP] Zootopia.
Se estivesse vivo, Sir. Arthur Conan Doyle teria completado 165 anos ontem, e que postagem melhor para o dia de hoje senão a resenha de um dos livros dele. Okay, talvez ele não gostasse muito da homenagem já que tinha ressentimento pela maneira como as histórias de Sherlock Holmes ocultou todas as suas outras obras (pra mim as editoras que não publicam outros trabalhos além das aventuras do detetive tem bastante culpa nisso), mas não tem jeito. Qualquer um que pense em Conan Doyle imediatamente pensa em Sherlock Holmes.
“Arthur Conan Doyle foi um escritor e médico britânico. Nascido na Escócia em 22 de maio de 1859, ficou mundialmente famoso por suas sessenta histórias sobre o detetive Sherlock Holmes, que revolucionaram a literatura criminal. Versátil, seus trabalhos incluem também obras de ficção científica, novelas históricas, peças, romances, poesias e obras de não ficção. Conan Doyle teve cinco filhos e morreu em 7 de julho de 1930 em Crowborough, no sudeste da Inglaterra.” (Fonte: Harper Collins Brasil)
Esse é mais um daqueles filmes que eu escolhi no modo aleatório sem muitas expectativas. Não procurei nenhuma informação sobre o que se tratava, dei o play e não me decepcionei.
Sinopse: Na cidade animal de Zootrópolis, a agente Judy Hopps, a primeira coelha na força policial, está determinada a provar o que vale. Por esse motivo, agarra-se logo à possibilidade de resolver um caso, mesmo que isso signifique ter de colaborar com o golpista Nick Wilde para resolver o mistério. [Fonte: Disney+]
Judy é uma coelha com sonhos ousados demais para a pequena comunidade onde vive com seus pais e irmãos. Apesar de pequena e fofinha, ela quer trabalhar como policial, profissão realizada majoritariamente por criaturas maiores, culturalmente conhecidos como predadores. Sim, estamos falando de uma animação com animais antropomórficos, mas aqui, diferente de tudo o que eu já vi, alguns querem entrar em contato com seu lado animal selvagem e a cena com esse grupo específico me levou as gargalhadas (estou lutando bravamente pra não dar spoiler 😅).
Finalmente a primeira resenha do ano! Em relação à quantidade de livros que eu li até aqui (8 no total 😎), estou bem atrasada. Mas, meu foco é retomar meu hábito de leitura, e por isso nem tudo o que eu leio gera uma resenha. Fiz uma rápida análise desses 2 primeiros meses do ano e concluí o que já esperava. Estou dando prioridades a livros menores, pois não há maneira melhor de incentivar esse hábito do que finalizar a leitura. Aquela sensação de começar e terminar.
Alguns
desses títulos ficarão mesmo para a coluna: ‘Os sem resenha’ ao final do ano, mas
não poderia deixar de falar de um livro (mais um achado de sebo)
de um dos meus autores preferidos, AC Doyle,
e seus contos que brincam com o sobrenatural. Algo que deixaria
Sherlock Holmes de cabelos em pé (provavelmente de raiva por não
conseguir explicar os fatos). Estou descobrindo um Doyle muito
além do detetive londrino.
Há
um livro semelhante a esse, inclusive com resenha aqui no blog: ‘O
Gato do Brasil e outras histórias de terror e suspense’
onde dois contos se repetem, mas não deixei de ler cada um pela
segunda vez. São esses: ‘O Gato Brasileiro’ e ‘O Caso de Lady
Sannox’. Ambos dotados de um grande teor de crueldade em histórias
mirabolantes.
[Sinopse] O interesse de Sir Arthur Conan Doyle pelo crime e pelos criminosos, pelo mistério e pela dedução, ia além de Sherlock Holmes. Tanto antes quanto depois da invenção de Holmes, ele escreveu diversas histórias excelentes, muitas das quais permanecem imerecidamente esquecidas. Elas têm todo o direito de receber a atenção do leitor que procura um bom conto para ler e também do pesquisador da obra de Sir Arthur. As histórias desta coleção foram escritas entre 1879 e 1898. Embora Holmes e o Dr. Watson não apareçam nelas, algumas revelam semelhanças notáveis com as aventuras dos dois detetives. Depois de 1899, Conan Doyle desistiu de escrever histórias assim. Eis, portanto, a nata da obra curta de mistério, crime e terror de Sir Arthur Conan Doyle. Fazem parte deste volume os seguintes contos: O Gato Brasileiro; Na Casa de Tio Jeremy; De Profundis; O Caso de Lady Sannox; O Terror em Blue John Gap. (Leia a sinopse completa: Skoob)
Se no começo do ano eu quis a segurança das animações, que acabaram por partir meu coração sem dó nem piedade 💔 (ver postagem), no segundo semestre eu escolhi mais filmes com pessoas atuando. Alguns de classificação livre e outros para um público mais maduro.
A experiência foi boa e minha ansiedade se manteve
controlada, dentro do esperado, enquanto eu me aventurava com as tramas
inéditas para mim; pelo menos a maioria eu não fazia ideia do que se tratava.
Também deixei minhas emoções livres para se manifestarem à vontade (sim,
chorei bastante).
O Grande Hotel Budapeste (2014): No período entre as duas guerras mundiais, o famoso gerente de um hotel europeu conhece um jovem empregado e os dois tornam-se melhores amigos. Entre as aventuras vividas pelos dois, constam o roubo de um famoso quadro do Renascimento, a batalha pela grande fortuna de uma família e as transformações históricas durante a primeira metade do século XX.
Uma estante cheia de livros pra ler já impediu alguém de comprar mais alguns? Claro que não. E quando estão baratinhos então? Impossível resistir! Foi assim que meu passeio no sebo me rendeu 4 exemplares com preço médio de R$12 cada um. Um achado que venho compartilhar com vocês nessa postagem.
Minha paixão por detetives e mistérios foi o que guiou
minhas aquisições. 🔍
Morte na Mesopotâmia (Agatha Christie): Para a enfermeira Amy Leatheran, sua paciente era um caso muito estranho. Louise, casada com um famoso arqueólogo, sofria de angústia nervosa, segundo seu marido. Suas fantasias eram vívidas e macabras: uma mão decepada, um rosto cadavérico contra a vidraça…, mas de que ou de quem ela teria tanto medo? Algo muito sinistro estava acontecendo. E tinha a ver com… assassinato. Fora algo muito estranho pois ninguém vira pessoas circularem no pátio do local que dava acesso à cena do crime. Quem teria feito tal monstruosidade? Só uma pessoa poderia responder: Hercule Poirot. (Sinopse completa: Skoob)
Depois de conhecer os contos e romances do detetive mais famoso do mundo, Sherlock Holmes, quis continuar lendo o trabalho do autor que gostaria de não ser conhecido apenas pelo detetive (tô fazendo o que posso, Doyle).
Conforme comentei quando respondi a TAG: [Li até a página 100] #24, esse livro chamou a atenção da minha mãe e foi ela quem comprou. Bom, depois que ela leu já peguei para poder ler também. Não foi uma leitura ruim, mas minhas expectativas eram outras.
“Deveríamos ter feito você ir a um terapeuta, falar sobre isso, mas mamãe estava preocupada, achando que você se culparia. Em vez disso, acho que sua mente ergueu uma barreira em torno daquele dia, contra o que aconteceu.” Pág. 392
…parece que tem gente que não sabe mesmo pra que serve a terapia.
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