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fevereiro 06, 2025

[Especial] Metas 2025

Desde que comecei a escrever listas com objetivos para realizar durante o ano lá em 2019, posso finalmente afirmar que estou começando a sentir um pouco de progresso na maneira como eu interajo com o mundo por finalmente saber o que responder à pergunta: “O que você gostaria de fazer?

Parece besteira, mas quando somos levados a acreditar que nossas vontades não importam, com o tempo parece que deixamos de querer, pois, já que a principal função sistema nervoso é nos proteger, se o “querer” é interpretado como algo impróprio com consequências potencialmente perigosas, acabamos aprendendo a evitar nossas próprias necessidades.

A questão é que apenas com coragem e paciência conseguimos olhar dentro de nós mesmos com honestidade suficiente para identificar quais são nossas motivações para nos negligenciar, priorizar os outros ou aceitar desrespeitos, e assim trabalhar nas mudanças necessárias. Para um olhar superficial, a vida é assim mesmo e qualquer reclamação é inadequada.

Além da coragem e paciência, outra peça fundamental é o tempo, que apesar de não curar nada sozinho, sem ele não conseguimos colocar em prática a tarefa diária de aprender a viver. Apesar de ainda não ter descoberto o sentido da vida 😅, me recuso a acreditar que viver seja resumido a tédio e sofrimento.

Chidi Anagonye: Acontece que a vida não é apenas um quebra-cabeça que deve ser resolvido uma vez e pronto. Você acorda todos os dias e o resolve novamente. (Tr. livre)

dezembro 26, 2024

[Recapitulando] Metas 2024

Sei que listas de metas podem gerar ansiedade em algumas pessoas (costumavam fazer isso comigo), mas confesso que ultimamente fico animada em voltar aqui para conferir meus planos e ver o que de fato se concretizou. Sem pressão ou julgamento, apenas para analisar e pensar na melhor estratégia para avançar nessa partida de Jumanji que é a vida!

No meio do ano eu bisbilhotei a lista para ver como estava indo, mas não quis alterar nada. Apesar de não ter conseguido notar grandes mudanças na minha vida, tenho quase certeza de que parada eu não fiquei. Só de estar a cada dia mais ciente da minha condição humana, com razão e emoção coexistindo (quase sempre pacificamente), acho que já posso considerar um progresso.

Essa cena da série Sherlock continua sendo tão impactante para mim quanto foi da primeira vez que vi e por isso, copiando da postagem do início do ano, compartilho uma vez:

Sherlock: Não é um pensamento agradável, John, mas, de vez em quando, tenho essa terrível sensação de que talvez sejamos todos apenas humanos. John: Até você? Sherlock: Não, até você.