“Holmes dispensou o elogio com um gesto, embora seu sorriso indicasse que ele havia gostado.” Pág.175
“Holmes dispensou o elogio com um gesto, embora seu sorriso indicasse que ele havia gostado.” Pág.175
Sabe aqueles livros que você pega pra ler esperando um tipo de história e acaba recebendo muito mais? A sinopse chamou muito minha atenção, mas eu demorei para começar a ler por acreditar que seria apenas a história de um garoto com seu amigo imaginário. No entanto, esse livro entrega isso e muito mais do que eu esperava. Foi uma leitura que me surpreendeu de forma muito positiva.
Parece uma resposta estranha, mas a verdade é que Max nunca sabe o que dizer quando as pessoas dizem como elas se setem. A maior parte das vezes ele não fala nada; apenas espera que a pessoa converse algo diferente. Mas OK é sua resposta de segurança. Pág.268
Eu não costumo fechar parcerias aqui no blog e esse não é o caso. Já houve um tempo que esse comportamento era comum na blogosfera, mas era feito de forma gratuita ou em troca de livros. Isso foi antes das pessoas começarem a trabalhar com divulgação de conteúdo literário. O fato de eu não conseguir, ou mesmo preferir não me prender a prazos para concluir e divulgar minhas leituras, fez com que eu decidisse não seguir nesse caminho (acompanhando o que acontece nesse meio, estou em paz com minha decisão).
Entretanto, muitas das pessoas que mantém blogs são também escritoras, eu me incluo nessa, e às vezes acontece de lermos os trabalhos uns dos outros e porque não compartilhar assim como fazemos com os livros de autores estrangeiros? Da mesma forma que nesses casos, eu adquiri (graças a uma promoção, gratuitamente) o livro do Luciano Otaciano do blog Pensamento Solto, e hoje trouxe a resenha para compartilhar com vocês.
Arthur Conan Doyle não tinha ideia (nenhum escritor tem), do tamanho do personagem que ele estava criando quando escreveu Sherlock Holmes. Acredito que ele tenha percebido um pouco do sucesso que o detetive Londrino fez quando tentou finalizar sua vida e história em 1893, mas precisou trazê-lo de volta por conta da pressão que sofreu (sorte dele ainda não existir redes sociais no final do século XIX).
Se
estivesse vivo, AC Doyle completaria hoje 166 anos, e teria que
explicar onde e com quem conseguiu a pedra filosofal! 👀😅 Mas graças a Sherlock Holmes e meu Dr.
Watson, ele não precisou recorrer a alquimia para continuar de
alguma forma vivo até os dias de hoje. Espero um dia conhecer outros
trabalho de AC Doyle, mas hoje vou falar do detetive e seu amigo em
mais um mistério eletrizante (o primeiro com um toque
sobrenatural que eu li deles).
“— O mundo está cheio de coisas óbvias que ninguém em hipótese alguma observa.” Pág.48
Não é novidade para quem acompanha o blog que eu gosto de intercalar um romance fofo entre os mistérios policiais que costumo ler. Nem sempre é fácil encontrar histórias com as características que eu gosto com adultos, pois a maioria é protagonizada por jovens com comportamentos por muitas vezes irritantes, típicos da idade, enquanto adultos vivem tramas mais tristes e dramáticas. Considero esse livro um achado, pois finalmente encontrei adultos, cheios de dúvidas e alguns dramas, mas com maturidade para encarar seus problemas e energia suficiente para aproveitar a vida.
“Sempre me ancorei às pessoas que amo, tentando orientar minha órbita ao redor delas. Me dou conta de que talvez tenha tentado a vida toda me tornar ‘inabandonável’. Mas não funcionou.” Pág.227
Sinopse: Daphne sempre adorou a maneira como seu noivo, Peter, contava a história deles. Como eles se conheceram (em um dia de ventania), se apaixonaram (por causa de um chapéu errante) e voltaram para a cidade natal dele à beira do lago para começar a vida juntos. Ele era muito bom em contar tudo isso… até o momento em que percebeu que estava apaixonado por sua melhor amiga de infância, Petra. É assim que Daphne começa sua nova história: presa na bela cidadezinha de Waning Bay, no Michigan, sem amigos nem família, mas com o emprego dos sonhos como bibliotecária infantil (que mal paga as contas) e morando no apartamento da única pessoa que consegue entender sua situação, o ex de Petra, Miles Nowak. Daphne e Miles conseguem evitar um ao outro na maior parte do tempo, até que um dia, enquanto afogam as mágoas, fazem uma tênue amizade e um plano. Mas é tudo fingimento, claro, porque não tem como Daphne começar o novo capítulo da sua vida se apaixonando pelo ex da atual noiva do seu ex-noivo... certo? (Leia a sinopse completa: Skoob)
Faz tempo que eu não publico uma resenha aqui no blog, a última foi em outubro do ano passado (A Árvore da Mentira), e a de hoje quase não sai por conta do calor. Esse é um tipo de postagem que leva mais tempo para escrever e como conseguir criar um texto com essa sensação térmica de abraçar o sol? E ainda mais sabendo que a tendência para os próximos anos é ser mais quente? 😫 Não gosto nem de pensar muito sobre o assunto pra não ficar triste.
Desde que ouvi o Doc Brown citando Júlio Verne no filme De Volta para o Futuro 3, fiquei com vontade de conhecer o autor, mas tinha o receio da escrita ser muito complexa, afinal era o escritor favorito do Doc e também de sua paixão, a professora Clara. Para minha agradável surpresa, me deparei com um livro fácil de ler e uma história interessante onde não há limite para a imaginação.
Sinopse: O professor Lidenbrock consegue decifrar um enigma do pergaminho de um cientista do século XII e se junta a seu sobrinho, o jovem Axel, para checar a possibilidade de chegar ao centro da Terra seguindo o relato decifrado. (Fonte: Skoob)
A história começa com o professor Lidenbrock descobrindo o manuscrito do século XII, como diz a sinopse, mas quem consegue desvendar o código é seu sobrinho e assistente, Axel. O professor fica obcecado com a perspectiva, certo de que chegará ao centro da Terra seguindo o que diz o manuscrito, enquanto seu sobrinho não está muito empolgado com a ideia de se afastar da mulher amada e arriscar a vida na exploração só pelo reconhecimento dentro da comunidade científica.
Essa é mais uma coluna que começou com um objetivo, mas sofreu alterações com as minhas mudanças de hábito. Em sua primeira edição, Os sem resenha 2022, visava listar os livros lidos durante o ano que não ganharam resenha no blog. Com o aumento da quantidade que consegui ler, ficou impraticável manter a coluna em seus moldes originais, pois se eu colocar a sinopse e o comentário sobre cada leitura vou ultrapassar a extensão que eu julgo agradável para as postagens.
Ainda não sei como farei nas próximas edições da coluna, já nessa deixarei um pequeno comentário para cada título e se vocês quiserem mais informações sobre o livro, todos têm uma mini resenha no meu perfil do Skoob (helainaideas).
Sabe aquele sonho de alguns leitores de esquecer a história de um livro para poder ler novamente como se fosse a
primeira vez? Então, aconteceu comigo e não sei o quanto preciso me preocupar 👀❔.
Eu tinha lembranças do começo da história, a data em que terminei a leitura no
Skoob pela primeira vez em 2016 e a sensação de que foi uma leitura muito boa,
apesar de eu não saber explicar o motivo.
Por conta disso, quando organizei a lista com 40 livros para ler antes dos 40 (saiba mais), A Árvore da Mentira foi uma das tantas releituras selecionadas a qual fiz questão de escrever e publicar a resenha para ver se não esqueço mais! 😂
Comprei esse livro por impulso numa feira literária porque gostei da sinopse e estava custando apenas R$10. Entretanto, demorou bastante até que Estrela da Manhã saísse da minha lista de livros para ler, mas não vou dizer que queria ter lido antes, porque talvez não aproveitasse tanto quanto agora. A distância segura que estou da escola, com o ensino médio concluído em 2001, me dá tranquilidade para ler sobre uma realidade às vezes cruel à qual não irei mais pertencer.
Esse é daqueles livros onde a ação não demora para começar e com poucos capítulos já estamos tal qual espectadores de filme de terror vendo o protagonista evocando poderes os quais sabemos que ele não será capaz de controlar. Na verdade, a cena de abertura já deixa os mais sensíveis com receio de ler à noite.
“O normal para um menino de onze anos, talvez em qualquer idade, seria estar paralisado de medo diante de um copo ‘fantasma’ que deslizava sobre a mesa, mas Rafael tinha outros medos para se preocupar, e o copo dançarino estava mais próximo da ponta da solução do que do problema.” Pág.8
Nem parece que já se passaram 4 anos desde a pandemia, e por isso me resguardo no direito de não me sentir constrangida por ter terminado de ler apenas esse ano um livro que a Editora Arqueiro disponibilizou gratuitamente…
PARA TUDO! Eu jurava que tinha adquirido esse livro no início de 2020, mas lendo as informações para compor a resenha, acabei de descobrir que ele foi publicado no Brasil apenas em fevereiro de 2022 e está na minha biblioteca desde agosto do mesmo ano 😱! Estou diante de uma memória falsa genuína, além de uma culpa que carreguei à toa por ter demorado 4 anos para ler um livro. Olha, foram menos de dois anos… quem nunca? Vai dizer que leu todos da sua biblioteca no Kindle? 😬. Seja como for, estou certa de que não paguei por esse livro, mas se tivesse feito isso, teria valido cada centavo.
“A arte se torna arte quando o artista coloca algo de si nela.”
Com um pequeno intervalo de 6 anos desde que publiquei a resenha do livro com a versão jovem de Dana Scully (leia aqui), finalmente consegui trazer para o blog a história com Fox Mulder adolescente. Ambos os livros não foram escritos pelo criador da série, ou seja, são fanfics autorizadas e de muito boa qualidade. Poderiam muito bem ser um episódio de Arquivo X, não fosse a idade dos protagonistas.
Sinopse: Como Fox Mulder começou a acreditar? Antes de entrar para o Arquivo X, antes de ser um agente do FBI, antes de estudar psicologia em Oxford, Fox Mulder era um adolescente lidando com a perda da irmã e com uma família destruída. Mas quando outra garotinha desapareceu, ele talvez fosse o único capaz de salvá-la. (Fonte: HarperCollins Brasil)
“O caos não existe sem ordem era provavelmente o que o Major queria dizer, mas Mulder não o corrigiu.” Pág.36
A trama se passa em 1979, no último ano escolar de Fox Mulder que mora com o pai a contragosto, e já faz alguns anos do desaparecimento de sua irmã, Samantha. A família foi destruída pelo evento e as tentativas do pai de fazer a mãe, Teena, e o filho esquecerem o evento só piora as coisas.
Se estivesse vivo, Sir. Arthur Conan Doyle teria completado 165 anos ontem, e que postagem melhor para o dia de hoje senão a resenha de um dos livros dele. Okay, talvez ele não gostasse muito da homenagem já que tinha ressentimento pela maneira como as histórias de Sherlock Holmes ocultou todas as suas outras obras (pra mim as editoras que não publicam outros trabalhos além das aventuras do detetive tem bastante culpa nisso), mas não tem jeito. Qualquer um que pense em Conan Doyle imediatamente pensa em Sherlock Holmes.
“Arthur Conan Doyle foi um escritor e médico britânico. Nascido na Escócia em 22 de maio de 1859, ficou mundialmente famoso por suas sessenta histórias sobre o detetive Sherlock Holmes, que revolucionaram a literatura criminal. Versátil, seus trabalhos incluem também obras de ficção científica, novelas históricas, peças, romances, poesias e obras de não ficção. Conan Doyle teve cinco filhos e morreu em 7 de julho de 1930 em Crowborough, no sudeste da Inglaterra.” (Fonte: Harper Collins Brasil)
“Árvores não sabem contar piadas. Mas contamos ótimas histórias.” Pág. 11
A história começa com Red, a árvore, se apresentando e falando sobre os animais que vivem nela ou apenas vem para fazer visitas diárias. Ela também explica sobre os desejos que as pessoas amarram em seus galhos e conta a maneira como vê essa manifestação de fé, apesar de nunca interferir. Até um dia. Quando seu tronco é riscado com uma ameaça direcionada à família da pequena Samar, e Red decide realizar o desejo pendurado pela menina.
Eu não sou muito de ler romances (gatilhos demais pra uma
forever alone desde antes da era Orkut… rsrs), mas às vezes fico com
vontade de ler algo do gênero, e a coleção Romances de hoje da Editora Arqueiro foi um verdadeiro achado. Até queles livros pelos quais eu
não me apaixono pela história, acabo gostando e se revelam um bom passatempo.
[Sinopse] Em uma praia paradisíaca, Evie Flynn tem a chance de começar do zero… Evie sempre foi a ovelha negra da família: sonhadora e impulsiva, o oposto das irmãs mais velhas bem-sucedidas. Tentou fazer carreira como atriz, fotógrafa e cantora, mas nada deu muito certo. Às vezes, ao pular de um trabalho para outro, ela tem a sensação de que lhe falta um propósito. Quando sua tia preferida morre em um acidente de carro, Evie recebe uma herança inesperada, um café na beira da praia na Cornualha. Empolgada com a oportunidade de mudar de vida, ela decide se mudar para lá, mas logo descobre que nem tudo são flores: os funcionários não são dos melhores e o local está caindo aos pedaços. Tudo bem diferente dos tempos em que passava as férias de verão com a tia. (Leia sinopse completa: Skoob)
O livro começa com a protagonista no salão de cabeleireiro narrando o dia em que suas irmãs gêmeas, Ruth e Louise, foram convidadas em tom de brincadeira pela mãe, para escolher o nome da caçula. Um dos nomes escolhidos foi Ovelhinha Negra, e ela atribuiu a duas possibilidades, seus cabelos escuros e encaracolados e o fato de se considerar um fracasso no auge de seus 32 anos comparada com as irmãs.
Finalmente a primeira resenha do ano! Em relação à quantidade de livros que eu li até aqui (8 no total 😎), estou bem atrasada. Mas, meu foco é retomar meu hábito de leitura, e por isso nem tudo o que eu leio gera uma resenha. Fiz uma rápida análise desses 2 primeiros meses do ano e concluí o que já esperava. Estou dando prioridades a livros menores, pois não há maneira melhor de incentivar esse hábito do que finalizar a leitura. Aquela sensação de começar e terminar.
Alguns
desses títulos ficarão mesmo para a coluna: ‘Os sem resenha’ ao final do ano, mas
não poderia deixar de falar de um livro (mais um achado de sebo)
de um dos meus autores preferidos, AC Doyle,
e seus contos que brincam com o sobrenatural. Algo que deixaria
Sherlock Holmes de cabelos em pé (provavelmente de raiva por não
conseguir explicar os fatos). Estou descobrindo um Doyle muito
além do detetive londrino.
Há
um livro semelhante a esse, inclusive com resenha aqui no blog: ‘O
Gato do Brasil e outras histórias de terror e suspense’
onde dois contos se repetem, mas não deixei de ler cada um pela
segunda vez. São esses: ‘O Gato Brasileiro’ e ‘O Caso de Lady
Sannox’. Ambos dotados de um grande teor de crueldade em histórias
mirabolantes.
[Sinopse] O interesse de Sir Arthur Conan Doyle pelo crime e pelos criminosos, pelo mistério e pela dedução, ia além de Sherlock Holmes. Tanto antes quanto depois da invenção de Holmes, ele escreveu diversas histórias excelentes, muitas das quais permanecem imerecidamente esquecidas. Elas têm todo o direito de receber a atenção do leitor que procura um bom conto para ler e também do pesquisador da obra de Sir Arthur. As histórias desta coleção foram escritas entre 1879 e 1898. Embora Holmes e o Dr. Watson não apareçam nelas, algumas revelam semelhanças notáveis com as aventuras dos dois detetives. Depois de 1899, Conan Doyle desistiu de escrever histórias assim. Eis, portanto, a nata da obra curta de mistério, crime e terror de Sir Arthur Conan Doyle. Fazem parte deste volume os seguintes contos: O Gato Brasileiro; Na Casa de Tio Jeremy; De Profundis; O Caso de Lady Sannox; O Terror em Blue John Gap. (Leia a sinopse completa: Skoob)
A resenha de hoje é um pouco diferente, pois não se trata de um livro com uma história, mas sim dois pequenos livros inspirados nas aventuras do detetive mais famoso do mundo, Sherlock Holmes, ou mais precisamente, em suas habilidades dedutivas. São vários quebra-cabeças elaborados pelo próprio detetive (assim diz o autor, Dr. Gareth Moore) e alguns por Dr. John Watson (quem os propõe no decorrer dos livros), sem muitas dicas assim como dispensa conhecimento prévio de assuntos específicos. Tudo pode ser resolvido com observação, lógica e matemática.
Depois de conhecer os contos e romances do detetive mais famoso do mundo, Sherlock Holmes, quis continuar lendo o trabalho do autor que gostaria de não ser conhecido apenas pelo detetive (tô fazendo o que posso, Doyle).