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abril 04, 2019

[Marca-Texto] #2

Li num Livro...
Me marcou...
Quero compartilhar...

Estou adorando fazer essa coluna compartilhando com vocês citações de filmes, séries e livros e a postagem de hoje será com frases tiradas do livro: O Lado Mais Sombrio.

Antes de continuar quero deixar claro que, apesar do nome da coluna, eu não rabisco meus livros com caneta marca-texto. O nome está mais no sentido de textos que me marcam e eu resolvi marcar, mas usando setinhas que colam e descolam sem estragar o livro.

Feito os devidos esclarecimentos, vamos aos trechos.
Realidade… eu nem sei mais o que é isso. ” Pág. 52
Agora, pare de pensar como humana. A lógica dos intraterrenos reside na nebulosa fronteira entre a razão e a loucura. ” Pág. 172

julho 04, 2015

[Curiosidade] Os 150 anos de Alice

Alice's Adventures in Wonderland, frequentemente abreviado para Alice in Wonderland (Alice no País das Maravilhas) é a obra mais conhecida de Charles Lutwidge Dodgson, publicada a 4 de Julho de 1865 sob o pseudônimo de Lewis Carroll.
Sinopse: Quando decidiu seguir um coelho que estava muito atrasado, Alice, caiu em um enorme buraco. Só mais tarde descobriu que aquele era o caminho para o País das Maravilhas, um lugar povoado por criaturas que misturam características humanas e fantásticas, como o Gato, o Chapeleiro e a Rainha de Copas - e que lhe apresentam diversos enigmas. (Fonte: Skoob)
A história de Alice no País das Maravilhas originou-se em 4 de Julho de 1862, quando Dodgson fazia um passeio de barco no rio Tâmisa com sua amiga Alice Pleasance Liddell (com 10 anos na época) e as suas duas irmãs, sendo as três filhas do reitor da Christ Church. Ele começou a contar uma história, que deu origem à atual, sobre uma menina chamada Alice que ia parar a um mundo fantástico após cair numa toca de um coelho. A Alice da vida real gostou tanto da história que pediu que Dodgson a escrevesse.

Atendendo ao pedido e em 1864 a surpreendeu com um manuscrito chamado Alice's Adventures Underground (As Aventuras de Alice Embaixo da Terra). Mais tarde decidiu publicar o livro e mudou a versão original, aumentando de 18 mil palavras para 35 mil, acrescentando as cenas do Gato de Cheshire e do Chapeleiro.

Deste modo, a 4 de Julho de 1865 (precisamente três anos após a viagem), a história de Dodgson foi publicada na forma como é conhecida hoje, com ilustrações de John Tenniel. Porém a tiragem inicial de dois mil exemplares foi removida das prateleiras devido a reclamações do ilustrador sobre a qualidade da impressão. A segunda tiragem, ostentando a data de 1866, ainda que tenha sido impressa em Dezembro de 1865, esgotou-se nas vendas rapidamente, tornando-se um grande sucesso, tendo sido lida por Oscar Wilde e pela rainha Vitória e traduzida para mais de 50 línguas.

Sobre o autor:

Charles Lutwidge Dodgson, mais conhecido pelo seu pseudônimo Lewis Carroll (Daresbury, 27 de janeiro de 1832 — Guildford, 14 de Janeiro de 1898), foi um romancista, contista, fabulista, poeta, desenhista, fotógrafo, matemático e reverendo anglicano britânico. Lecionava matemática no Christ College, em Oxford. É autor do clássico livro Alice no País das Maravilhas, além de outros poemas escritos em estilo nonsense ao longo de sua carreira literária, que são considerados políticos, em função das fusões e da disposição espacial das palavras, como precursores da poesia de vanguarda.
Desde criança, Lewis Carroll recebeu de seu pai uma educação religiosa, pois tencionava vê-lo seguir essa carreira. Ele desviou-se de vez da carreira sonhada pelo pai em Janeiro de 1851, quando ingressou na Universidade de Oxford. Durante o tempo em que estudou na Universidade de Oxford, ele sempre se mostrou bastante interessado e esforçado, tanto que chegou a ganhar uma medalha de honra ao mérito. Devido ao seu desempenho como matemático, ao acabar o seu curso, foi convidado pela universidade para trabalhar lá como professor de matemática

Carroll era apaixonado por vários tipos de jogos, tanto que inventou um grande número de enigmas, jogos matemáticos e de lógica; gostava de teatro e era frequentador de ópera, e manteve uma amizade por toda a vida com a atriz Ellen Terry.

Adaptações:

O livro inspirou várias adaptações cinematográficas e televisivas:
  • Alice in Wonderland (1903) - O filme mudo dirigido por Cecil Hepworth e Percy Stow caiu em domínio público e está disponível na íntegra pela internet.
  • Alice in Wonderland (filme de 1949), filme stop motion com animação dirigido por Lou Bunin.
  • Alice in Wonderland (1951), filme de animação tradicional da Walt Disney Animation Studios, que na realidade mescla partes da história de "Alice no País das Maravilhas" com a sequência, "Alice através do Espelho".
  • Alice in Wonderland (or What’s a Nice Kid Like You Doing in a Place Like This?), filme para televisão de 1966 da Hanna-Barbera.
  • Fushigi no Kuni no Alice, anime da Nippon Animation de 1983.
  • Alice in Wonderland (1985), filme para televisão. (meu favorito :D)
  • Alice in Wonderland (filme de 1999), filme para televisão.
  • Sesame Street: Abby in Wonderland (filme de 2008).
  • Alice in Wonderland (2010) Filme dirigido por Tim Burton.
  • Once Upon A Time In Wonderland - Série do canal ABC onde Alice cresce e é internada em um hospício por afirmar que foi a um lugar estranho (País das Maravilhas), sendo depois salva pelo Valete de Copas e pelo Coelho Branco - dos mesmos criadores de Once Upon A Time.
Fontes utilizadas:
Quem aqui é fã dessa história? Acho que é uma das minhas histórias fantásticas preferidas! Junto com ela "As Crônicas de Narnia" e "Harry Potter" andam de mãos dadas! :)

março 25, 2015

[Resenha] Atrás do Espelho

Eu odeio o Morfeu! Meninas do #TeamMorfeu que me desculpem, mas eu sou #TeamJeb e detesto o “insetão” egoísta (é ele na capa desse livro). Morfeu só pensa nele e como será infinitamente melhor para Alyssa ir para o mundo intraterreno e ficar com ele (sem contar seu interesse sobre o que ela pode fazer pelo País das Maravilhas. Casa dele). Morfeu não a deixa escolher porque não acredita que ela seja capaz de fazer a melhor escolha. Ele não tenta conquistá-la. Tenta sabotar seu relacionamento com Jeb para se tornar a única opção da garota.

Pronto, falei! Precisava desse desabafo, porque a prepotência desse personagem tem me deixado tão irritada que senti vontade de abandonar a leitura várias vezes. Mas fui até o fim, e não me arrependi!
Sinopse - Atrás do Espelho - Em O Lado mais Sombrio, a releitura dark de Alice no País das Maravilhas, Alyssa Gardner foi coroada Rainha, mas acabou preferindo deixar seus afazeres reais para trás e viver no mundo dos humanos. Durante um ano ela tentou voltar a ser a Alyssa de antes, com seu namorado, Jeb, sua mãe, que voltou para casa, seus amigos, o baile de formatura e a promessa de ter um futuro em Londres. No entanto, Morfeu, o intraterreno sedutor e manipulador que povoa os sonhos de Alyssa, não permitirá que ela despreze o seu legado. O mesmo vale para o País das Maravilhas, que parece não ter superado o abandono. Alyssa se vê dividida entre dois mundos: Jeb e sua vida como humana... e a loucura inebriante do mundo de Morfeu. Quando o reino delirante começa a invadir sua vida real, Alyssa precisa encontrar uma forma de manter o equilíbrio entre as duas dimensões ou perder tudo aquilo que mais ama.
Esse livro é a continuação de “O Lado mais Sombrio” (Leia a resenha) e consegue ser ainda mais louco do que o primeiro. Tirando a parte do romance, cuja minha opinião vocês leram no primeiro parágrafo dessa resenha, esse livro deixa a gente mais curioso a cada capítulo.
O País das Maravilhas invadiu a nossa realidade e se Alyssa não fizer nada as pessoas de quem ela mais gosta sofrerão a ira dos intraterrenos que conseguiram passar para o mundo humano em busca de um acerto de contas.
Éramos ingênuos de pensar que qualquer coisa no reino humano pode durar para sempre. - Pág.22
Com ele, não há nada branco e preto. Ele é um retrato caótico feito de todos os tons de cinza. - Pág. 286
Nesse livro temos muitas revelações. Segredos vêm à tona e são coisas que eu nem suspeitava. Estou ansiosa para saber onde isso tudo vai terminar e o que ainda há para ser revelado porque o livro chega ao fim com um grande gancho para o próximo. Enquanto eu estava lendo me falaram que eu ia querer muito ler o 3º livro, agora eu sei por quê. Então, Novo Conceito, agiliza!
Você deveria ter dado ouvidos. Ele a alertou em seus sonhos... Agora todas as suas dúvidas serão dissipadas. - Pág.29
A autora também escreveu um conto que eu li assim que acabei de ler esse livro para não ter spoilers. Na verdade apenas uma coisa que aconteceu no segundo livro está no conto, então não foi exatamente um spoiler já que o conteúdo do conto remete ao primeiro livro. O intuito do conto era conhecer melhor os motivos de Morfeu, vocês devem ter reparado como agora eu o compreendo, né? #SóQueNão
 
Quem quiser baixar o conto, a Novo Conceito disponibilizou de graça na Amazon: A Mariposa no Espelho (Splintered # 1.5)

Essa trilogia me conquistou. Eu sempre amei o universo criado por Lewis Carroll e estou adorando ver o País das Maravilhas pela versão mais sombria criada pela A.G.Howard. É um livro que eu recomendo para quem gosta de fantasia, aventura e romance!
Luzes negras. Elas me fazem lembrar das paisagens de néon do Submundo e do País das Maravilhas. - Pág.22
Quanto ao Morfeu, ainda tenho a esperança de que ele consiga me conquistar. Não o considero um caso perdido para o meu coração... hahahaha... É ler pra ver!
Ao compartilhar tanto o subconsciente com alguém, você tende a aprender coisas com essa pessoa. Às vezes você pode desenvolver sentimentos por ela, por mais que tente resistir. - Pág.36
Atrás do Espelho
Título Original: Unhinged (Splintered #2)
Autora: A.G.Howard
Tradução: Denise Tavares Gonçalves
Páginas: 400
Editora: Novo Conceito
Ano: 2014
Link do livro no Skoob: Atrás do Espelho

Então, já leram esse livro? Vão ler?
Quem já leu? Gostou?

março 12, 2015

[Li até a página cem] #10

Criado pelo blog "Eu leio, eu conto", Li até a página 100, consiste em dizer o que achamos da nossa leitura atual até a centésima página.

Eu estou lendo Atrás do Espelho da escritora Anita Grace Howard, conhecida como A. G. Howard. (Ver no Skoob)

Primeira frase da página 100:
"Eu dou uma risadinha marota, acalmada por sua provocação."

Do que se trata o livro?
Essa é a continuação de O Lado mais Sombrio. Alyssa Gardner foi coroada Rainha, mas acabou preferindo deixar seus afazeres reais para trás e viver no mundo dos humanos. Durante um ano ela tentou voltar a ser a Alyssa de antes, com seu namorado, Jeb, sua mãe, que voltou para casa, seus amigos, o baile de formatura e a promessa de ter um futuro em Londres. No entanto, Morfeu, o intraterreno sedutor e manipulador que povoa os sonhos de Alyssa, não permitirá que ela despreze o seu legado.

outubro 25, 2014

[Resenha] O Lado Mais Sombrio

Tenho - que - ler! Foi a primeira coisa que eu pensei quando vi a capa desse livro. Quando li a sinopse, essa certeza só aumentou! Nesse mês especial de Halloween, trouxe para vocês a resenha de um livro que não é de terror, mas não deixa de ser sombrio!
Alyssa Gardner ouve os pensamentos das plantas e animais. Por enquanto ela consegue esconder as alucinações, mas já conhece o seu destino: terminará num sanatório como sua mãe. A insanidade faz parte da família desde que a sua tataravó, Alice Liddell, falava a Lewis Carroll sobre os seus estranhos sonhos, inspirando-o a escrever o clássico Alice no País das Maravilhas. Mas talvez ela não seja louca. E talvez as histórias de Carroll não sejam tão fantasiosas quanto possam parecer. Para quebrar a maldição da loucura na família, Alyssa precisa entrar na toca do coelho e consertar alguns erros cometidos no País das Maravilhas, um lugar repleto de seres estranhos com intenções não reveladas. Alyssa leva consigo o seu amigo da vida real o superprotetor Jeb , mas, assim que a jornada começa, ela se vê dividida entre a sensatez deste e a magia perigosa e encantadora de Morfeu, o seu guia no País das Maravilhas. Ninguém é o que parece no País das Maravilhas. Nem mesmo Alyssa...
Fantasia, Alice no País das Maravilhas e atmosfera sombria, eu estava ansiosa para ler esse livro e não me decepcionei. A autora fez uma homenagem à Lewis Carrol na forma de uma história fantástica que parece extremamente real.

Alyssa leva uma vida relativamente normal, se levarmos em conta que sua mãe está internada em uma clínica psiquiátrica e que ela começa a acreditar que terá o mesmo fim, mas ainda assim frequenta a escola e trabalha.

O contato dela com a mãe, desde que Alison foi para a clínica se resume aos dias de visita. Já com o pai, com quem mora, a relação é muito fofa. O homem que perdeu a mulher para a loucura tenta criar sozinho a filha sem deixar transparecer seu desespero para ter sua mulher de volta.

Nessa história também temos Jeb. Amigo de infância de Alyssa e superprotetor. Nem precisa falar que é uma característica que eu odeio né? Uma coisa é o cara estar do seu lado, te apoiar, outra bem diferente é te tratar como se você fosse feita de cristal e pudesse quebrar ao menos abalo. Não acho isso nem um pouco sadio. Mas, felizmente, a relação deles não fica só nesse drama de superproteção e na verdade o foco principal da história é a viagem ao País das Maravilhas e a quebra da maldição que assola a família Liddell.
"Você pode curar sua família. Use a chave para levar seus tesouros para o meu mundo. Conserte os erros de Alice e quebre a maldição. Não pare até me encontrar." - Pág. 89
A autora conseguiu fazer a história parecer muito real, como eu disse anteriormente. Além dos personagens muito bem escritos, os cenários ajudam a dar esse toque de realidade. Quase surtei quando ela deu o endereço da entrada para o País das Maravilhas. Fica em Londres, caso alguém queira conferir!
Enfiado dentro da capa do romance está um panfleto de turismo para a trilha do relógio de sol do rio Tâmisa, em Londres. Nele, há a estátua de um menino equilibrando um relógio de sol na cabeça.” - Pág.74
Mais detalhes sobre a estátua (em inglês): King's Bench Walk, Inner Temple. London

Lá, no submundo, outro personagem entra em cena. Morfeu. Ele sempre fez parte da história, mas enquanto estava no nosso mundo não podia se comunicar diretamente com Alyssa. No País das Maravilhas ele se torna uma espécie de guia para ela e as coisas ficam um pouco complexas no relacionamento dela com Jeb. Principalmente porque Morfeu não banca o superprotetor e ela gosta dessa atitude dele.

O livro é lindo. As folhas que iniciam os capítulos são lindamente decoradas e a capa também ficou espetacular! A narração é feita em 1ª pessoa feita pela própria Alyssa.

O livro tem um final, mas esse é apenas o primeiro de uma trilogia. Eu gostei muito da história e por isso lerei todos! 
Além dos três, há um livro intermediário entre o primeiro e o segundo que a Novo Conceito disponibilizou gratuitamente na Amazon! Corre lá pra baixar o seu e ler! Eu já baixei o meu!
O Lado Mais Sombrio
Original: Splintered
Autora: A.G. Howard
Tradução: Denise Tavares Gonçalves
Páginas: 368
Editora: Novo Conceito
Ano: 2014
Link do livro no Skoob: O Lado Mais Sombrio
Então, já leram?
Vão ler?

julho 21, 2014

[É assim que começa] O Lado Mais Sombrio

Vi essa coluna no blog da Marina (Ler, Imaginar e Criar) e no blog da Carol (Irreparável) e achei muito interessante, por isso resolvi trazê-la aos leitores do Mente HipercriativaA dinâmica é muito simples. Você escolhe um ou alguns livros e apresenta aos leitores uma parte de seu início. 
"Às vezes é logo nas primeiras linhas que nos apaixonamos."
Sabe aqueles livros que você começa a ler e já fica com medo de que termine? Então, para mim esse livro está sendo assim! Estou simplesmente amando! Esse livro tem mistério, fantasia e Alice no País das Maravilhas com um toque incrível de realidade e obscuridade. Lendo esse livro a história da Alice fica muito real. Ainda bem que é uma série (aparentemente uma trilogia de 4 livros. Sim, aparentemente tem um livro 1/5). Espero que os próximos sejam lançados logo aqui no Brasil. 

Agora vamos ao trecho! 

É assim que começa...
"Coleciono insetos desde os dez anos de idade; foi o único jeito que encontrei de silenciar seus sussurros. Espetar um alfinete em sua barriga os silencia rapidamente.

Algumas das minhas vítimas perfilam as paredes em molduras tipo caixa, enquanto outras ficam nas prateleiras dentro de potes de vidro para serem usadas depois. Grilos, besouros, aranhas... Abelhas e borboletas. Não sou seletiva. Assim que ficam tagarelas demais, tornam-se presa fácil."

E então, alguém já leu, está lendo ou vai ler?

janeiro 24, 2011

[Refletindo] Desaniversários ou aniversários?

Isto demonstra que há trezentos e sessenta e quatro dias nos quais você pode ganhar presentes de desaniversário, e somente um para presente de aniversário. - Lewis Carroll, Do outro lado do espelho.
Ainda falta muito para o meu aniversário, mas ultimamente estive pensando sobre alguns aspectos dessa comemoração. Faz tempo que eu deixei de gostar dos meus aniversários... Pra mim é só mais um dia como todos os outros, com um agravante, todo mundo lembra nesse dia que você está ficando mais velho. Mas há outro lado nele que me deixa um pouco mais irritada. São as pessoas que só lembram que você existe nesta data. Há pessoas piores também, aquelas que nem nesse dia se lembram de você, mas não pretendo perder meu tempo e a sua atenção com essas pessoas.

É bom receber presentes, ligações dos amigos, cartões e recados eletrônicos. Mas porque só nesse dia? E nos outros 364? Será que não sobra nem 10 minutos do seu tempo tão corrido para ligar para um amigo, perguntar como está? Mesmo quando o telefone toca nos tirando de alguma ocupação na qual estávamos entretidos e nos deixando irritados inicialmente, após desligar o aparelho uma mensagem sempre fica no seu coração - "É, eu tenho um amigo".

Mais rápido e prático que um telefonema são os e-mails e os recados nas tantas redes sociais que existem, mas nem isso parece animar as pessoas. Não precisa dizer nada muito elaborado, o “ Oi, tudo bem?” de sempre já estão de bom tamanho, mas acho que o problema não é exatamente fazer uma pergunta como essa, é na verdade ter a paciência pra ouvir a resposta sincera. Nem sempre está tudo bem, mas só é possível confiar a resposta sincera para quem perguntou, se ela não for uma daquelas pessoas que somem depois de perguntar.

Por último, mas não menos importante (perdoem a expressão clichê), são os presentes realmente. Uma coisa que ouvi recentemente é que teria que ganhar presente só no meu aniversário para marcar a data. Ora, eu me esforço para ser uma boa pessoa, ajudar sempre que posso, não atrapalhar nunca, mas na hora de receber em troca é como se eu fosse uma má pessoa. Sim, porque é raro alguém, que faz parte de seu convívio diário ficar sem presente de aniversário ou Natal, mesmo não sendo muito amigável. Fica feio perante a sociedade. Parece que você não se importa com a pessoa, então acaba presenteando nem que seja com uma lembrancinha e os presentes de aniversário então acabam não significando nada de muito especial. Você nunca sabe se os está recebendo porque é especial, ou porque a pessoa que te presenteou não quis passar por avarenta.

Analisando tudo, concluo que tudo recebido nos meus desaniversários acabam significando muito mais do que o recebido nos aniversários. É legal quando você é lembrando em uma data especial como o dia em que você nasceu, porém mais especial quando é lembrado num dia qualquer, demonstrando o quanto você é importante na vida de alguém.

De qualquer forma, continuo esperando e comemorando meus Aniversários! Enquanto isso... FELIZ DESANIVERSÁRIO!!! Porque hoje é o meu e talvez seja o seu também!!!

julho 19, 2010

[Especial] Alice no País das Maravilhas

Este ano aconteceu o lançamento mundial do filme “Alice in Wonderland”, dirigido por Tim Burton. Eu particularmente gostei do filme.

Gosto dos filmes dirigidos pelo Tim Burton, mas mesmo assim este filme nunca vai superar um clássico que marcou a minha vida. 
 
O filme que me fez conhecer a Alice e me apaixonar por sua história: Alice in Wonderland and Through the Looking-Glass (1985).

Este filme passou uma vez na sessão da tarde na rede Globo e minha mãe gravou pra mim sem eu nem ter pedido... mas foi a melhor coisa que ela poderia ter feito. Reassisti várias vezes mesmo faltando o início do filme (quando ela teve a ideia de gravar já tinha começado) e com um corte na metade para trocar uma fita pela outra (cabia até 6 horas de gravação, mas quando chegava no fim não tinha jeito).
 
Infelizmente não sei mais da VHS. Quando encontrei a versão original do filme no Youtube acabei esquecendo dela e eu sei que o tempo faz a gentileza de estragar esse tipo de material. Não cheguei a digitalizar por conta das partes que faltavam no filme. Queria que tivesse um DVD desse clássico disponível com a dublagem brasileira, mas até hoje não encontrei. Nem mesmo no Youtube.
 
Os filmes são uma espécie de minissérie feita apenas para televisão que conta a história dos dois livros escritos por Lews Carroll: “Alice no País das Maravilhas” e “Alice na Terra dos Espelhos” e apesar de serem bastante grandes não são nada cansativos de se ver.
 
Eles só não vão entrar na lista de minhas recomendações, pois não sei onde encontrar o DVD, Blu-ray ou mesmo alguma plataforma de streaming com os filmes disponíveis, mas se algum dia encontrar irei divulgar e comprar minha cópia! Porque vale a penas ter em casa!

Pra quem conhece e quer matar a saudade eu indico:


Quem não conhece dê umas passadinhas pelos links!
Quem gosta da história da Alice, com certeza vai gostar desse filme!
 
*Postagem editada em: 21/03/2023