Finalmente a primeira resenha do ano! Em relação à quantidade de livros que eu li até aqui (8 no total 😎), estou bem atrasada. Mas, meu foco é retomar meu hábito de leitura, e por isso nem tudo o que eu leio gera uma resenha. Fiz uma rápida análise desses 2 primeiros meses do ano e concluí o que já esperava. Estou dando prioridades a livros menores, pois não há maneira melhor de incentivar esse hábito do que finalizar a leitura. Aquela sensação de começar e terminar.
Alguns
desses títulos ficarão mesmo para a coluna: ‘Os sem resenha’ ao final do ano, mas
não poderia deixar de falar de um livro (mais um achado de sebo)
de um dos meus autores preferidos, AC Doyle,
e seus contos que brincam com o sobrenatural. Algo que deixaria
Sherlock Holmes de cabelos em pé (provavelmente de raiva por não
conseguir explicar os fatos). Estou descobrindo um Doyle muito
além do detetive londrino.
Há
um livro semelhante a esse, inclusive com resenha aqui no blog: ‘O
Gato do Brasil e outras histórias de terror e suspense’
onde dois contos se repetem, mas não deixei de ler cada um pela
segunda vez. São esses: ‘O Gato Brasileiro’ e ‘O Caso de Lady
Sannox’. Ambos dotados de um grande teor de crueldade em histórias
mirabolantes.
[Sinopse]
O interesse de Sir Arthur Conan Doyle pelo crime e pelos criminosos,
pelo mistério e pela dedução, ia além de Sherlock Holmes. Tanto
antes quanto depois da invenção de Holmes, ele escreveu diversas
histórias excelentes, muitas das quais permanecem imerecidamente
esquecidas. Elas têm todo o direito de receber a atenção do leitor
que procura um bom conto para ler e também do pesquisador da obra de
Sir Arthur. As histórias desta coleção foram escritas entre 1879 e
1898. Embora Holmes e o Dr. Watson não apareçam nelas, algumas
revelam semelhanças notáveis com as aventuras dos dois detetives.
Depois de 1899, Conan Doyle desistiu de escrever histórias assim.
Eis, portanto, a nata da obra curta de mistério, crime e terror de
Sir Arthur Conan Doyle. Fazem parte deste volume os seguintes contos:
O Gato Brasileiro; Na Casa de Tio Jeremy; De Profundis; O Caso de
Lady Sannox; O Terror em Blue John Gap. (Leia a sinopse completa:
Skoob)
O
Gato Brasileiro: Uma trama cruel e elaborada que vai fazer
muita gente desistir do sonho de ser herdeiro. Sabe aquela ideia de
descobrir um parente distante que vai deixar toda a fortuna pra você?
Então, e se mesmo sendo o herdeiro legítimo, não for o único
parente de olho no dinheiro? O charme especial dessa história é o
milionário excêntrico que coleciona animais selvagens de florestas
tropicais, mais precisamente, nosso Brasil.
“Ele
explicou que a aclimatação de animais exóticos era um de seus
passatempos, e que ele trouxera do Brasil um grande número de
pássaros e outros bichos que se esforçava por manter na
Inglaterra.”
Na
Casa de Tio Jeremy: Mais um caso de herança e problema. Nem
vou falar que é mania do Doyle, porque já li muita coisa da Agatha
Christie nesses termos também. Talvez não seja coincidência esses
dois grandes escritores de mistérios apontarem para os perigos de se
receber uma herança. Nesse conto temos o narrador observador, que
muito lembra o estilo de Dr. Watson.
“Embora
essa tragédia se desenrolasse diante dos meus olhos, o seu
inesperado, a sua monstruosidade me privaram da capacidade de agir.”
De
Profundis: John Vansittart está se sentindo mal por estar
longe do mar e para não precisar fazer uma viagem de trem, nem
deixar a esposa que o espera sozinha, pede ao amigo Atkinson,
narrador desse conto, que faça a jornada em terra e a acompanhe até
um ponto de encontro no cais onde terminação a viagem juntos de
navio. No entanto, as coisas não saem conforme o planejado e uma
atmosfera sobrenatural toma conta da trama.
“Quando
tornei a olhar não havia mais sinais dele, porém um redemoinho e
uma agitação no mar ainda indicavam o lugar onde ele estivera.”
O
Caso de Lady Sannox: Acho que esse é o conto mais cruel
escrito pelo Doyle que eu já li. Estava também no outro livro e não
pretendo mais lê-lo se assim puder evitar. Não consigo deixar de
sentir uma enorme repulsa sempre que leio essa história. É a soma
de decisões ruins, egoísmo e uma vingança extremamente cruel que
lesou não apenas os principais envolvidos como inúmeras vidas
inocentes que nada tinham a ver com o assunto.
“À
sua frente não havia mais uma mulher. Apenas um caso. Um caso
médico. Ele se agachou para examinar o ferimento mais de perto.”
O
Terror em Blue John Gap: O último conto do livro traz uma
aventura onde a mente científica do protagonista é testada com uma
lenda local que ele se empenha em desvendar. A narrativa se dá na
forma de anotações do explorador, Dr. James Hardcastle, em forma de
diário sobre sua extraordinária aventura dentro da caverna antiga
na qual nenhum dos moradores da região se atreve a entrar.
“No
escuro aveludado daqueles subterrâneos basta um instante de
indecisão para que a pessoa se desoriente. Em menos de doze passos
eu já não sabia mais onde estava.”
É
uma pena que os livros com as histórias de AC Doyle além de
Sherlock Holmes tenham tão poucas edições e sejam tão difíceis
de ser encontrados. Antes de alguns contos, e até mesmo na sinopse,
há informação sobre outras obras do autor que dificilmente
chegarei a ler em português. Não acredito que isso se deva a certos
episódios da vida de Doyle, pois ele não é o único já falecido
do meio literário que se tivesse Twitter seria cancelado por algumas
atitudes (para saber mais, pesquise como ele recebeu o título de
Sir.).
Gostaria
que essas histórias de ficção, com altas doses de terror e
sobrenatural tivessem mais destaque hoje em dia. É um vasto acervo
de imensa criatividade que agradaria as pessoas que apreciam
histórias curtas do gênero. Com uma pesquisa no site da Amazon, até
encontrei alguns títulos à venda, mas falta divulgação e por isso
venho humildemente fazer minha parte. 😉
Já
conheciam esse outro lado do autor consagrado por seus personagens
Sherlock Holmes e Dr. Watson? Ficaram interessados em ler? Como
falei, há alguns títulos na Amazon, mas encontrar algo do Doyle que
não envolva o detetive e seu melhor amigo é como procurar agulha no
palheiro.
Oi, Helaina! Para quem curte terror e sobrenatural as obras de Doyle são sempre bem vindas, embora os leitores prefiram as histórias sobre detetives. Essa coletânea de contos é excelente. Que bom que você tenha gostado de conhecer esse outro lado de Doyle. Um abraço!
ResponderExcluirhttps://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
Foi realmente uma agradável surpresa. Abraço!
ExcluirOi!
ResponderExcluirDesse lado do Sir Arthur Conan Doyle só conhecia o conto do gato brasileiro, por causa de uma coletânea de contos sobre gatos, até tinha conto da autora de Anne de Green Gables!
Beijão
https://deiumjeito.blogspot.com/
Que legal! É bom saber que tem contos dele em outras coletâneas. Até procurar especificamente pelo autor eu não fazia ideia que ele escrevia histórias além de Sherlock.
ExcluirBeijos;
Ainda não conhecia :)
ResponderExcluirEspero que tenha gostado de conhecer! :)
ExcluirOi! Do autor só li mesmo Sherlock Holmes, mas fiquei com bastante vontade de ler outras histórias dele e acho que por curtir terror e sobrenatural, vai ser uma ótima leitura.
ResponderExcluirBjos!!
Moonlight Books
Me surpreendi positivamente com esse mundo totalmente diferente do Doyle além das histórias do detetive. Ele usa a crueldade humana para passar terror e a nossa imaginação para o suspense.
ExcluirBeijos;
Essa sensação de saber que terminou o livro, que conseguiu concluir e aproveitar a leitura, é realmente muito boa, incentiva mesmo a ler mais. Livros mais curtos realmente tem essa vantagem. Tô querendo ler mais curtos, mas ainda não tenho uma sequência.
ResponderExcluirAchei bem interessante você ler outros livros do Doyle☺️. Eu já não tentei, tive curiosidade em alguns, mas não li nenhum (ainda? Não sei, não está nos meus planos por enquanto).
A trama de herança é sempre uma grande questão, né? Isso me lembrou a senhorinha aqui do condomínio que já fez 3 testamentos, porque cada uma das pessoas que ela deixou a herança morreram antes dela. Depois do 3 testamentos e morte subsequente, já há piadas de que a herança tá amaldiçoada. Putz. Hahahahah
Fiquei curiosa em relação a trama de De Profundis. Também com O Caso de Lady Sannox, mas justamente porque seria uma surpresa, quase não achei os casos escritos por Doyle (em Sherlock) violentos, talvez 1 (um das orelhas na caixa?). Enfim, fiquei curiosa. Essa coisa desses livros trabalharem mais o terror e sobrenatural, isso também seria interessante, já que em Sherlock tudo é muito racional.
Eu nunca pesquisei como ele ganhou esse título de sir!!! Agora vou pesquisar 😮😮😮
Tem tantos autores que seriam "cancelados", uns mais que outros, verdade. Mas também eu fico tão feliz que muito da forma de pensar antigamente já mudou hoje, ou está em processo de mudança e se alguém quer ainda usar tais já se vê como "retrógrados". Porque é cada coisa, que me dá medo de imaginar certas coisas em épocas onde não era reprimido e criticado, e sim aceito socialmente 😨🤢
Mas eu sempre gostei de separar autor e obra, muitas vezes acho que vale a pena ler a obra sim, e se ainda sim a obra trazer alguns pensamentos retrógrados, vale como reflexões críticas e históricas. No caso de Doyle, ele não parece levar posicionamentos pessoas para os livros de mistério! Pelo menos vi isso pouco disso em Sherlock. Então leitura foi super válida, com esse aí não deve ser tão diferente, né?
Até a próxima,
https://entulhandoideiasdiversas.blogspot.com/
Sim, porque quando você demora muito para terminar, a sensação é que não estamos lendo o suficiente e isso é muito ruim pra ajudar a criar o hábito.
ExcluirNa Amazon costuma ter esses livros de conto de graça, é só pesquisar pelo nome do autor e classificar do menor pro maior preço. "Comprei" muito livro assim.
Eita! Hahaha... coitada.
Não lembro desse conto, mas concordo com você. As histórias de Sherlock não tem tanta crueldade quanto essas.
Foi um texto apoiando a ação da Inglaterra numa guerra... ¬¬ Eu acho que consigo entender o que o levou a fazer isso, mas não é desculpa pelo que ele fez. Eu não gosto muito desse cancelamento de autores/as que já não estão mais vivos. O estrago já foi feito, precisa ter aviso sobre o quão ruim é tal atitude/comportamento, mas as histórias devem continuar existindo e circulando.
Eu achei ele até tranquilo quanto às mulheres nos livros de Sherlock, apesar de serem tão escassas nas obras. Tem obras antigas que a gente lê e se sente atacada, menosprezada. Com Sherlock não senti isso, inclusive adoraria resolver um mistério na companhia dele.
Foi muito válida! Agora quero encontrar uns contos que ainda faltam. Eu geralmente deixo vendedores de sebo de cabelo em pé! XD
Até a próxima
Uso bastante a Amazon, porque as vezes tem bons descontos e tenho frete grátis por causa da Prime, mas essa dica eu não sabia. Então vou tentar nas minhas próximas compras 😉
ExcluirTambém não sou a favor de cancelar autores mortos, primeiro porque as obras em si as vezes tem grande relevância. E as vezes a obra já está até em domínio público. Se a obra em si abordar algum assunto de forma controversa sou a favor de por um prefácio explicando o contexto histórico e porque daquilo não ser mais bem visto hoje, sou a favor de por classificação indicativa nos livros e um alerta de gatilhos para temas sensíveis (nesse ponto as plataformas de Fanfics estão muito a frente). Mas não sou a favor de parar de vender o livro por conta de cancelamento do autor nem de "retirar trechos controversos" porque pra mim isso é fingir que aquilo não aconteceu, mas se aconteceu temos mesmo é que deixar, abordar o assunto, entender o passado e oque mudou de lá pra cá.
Eu achei o Doyle bem 'ok" em como retratou as mulheres em Sherlock, a Irene por exemplo sai como heroína e dá uma lição no Sherlock. Enquanto várias adaptações se sujeitam a reduzir ela a mero interessante romântico de Sherlock, e as vezes até vulgarizando ela. Acho algumas adaptações até menos lisonjeiras, enquanto ele como autor não fez isso. Tem outras duas mulheres também que foram bem interessantes na obra, uma que atirou no cara que tava chantageando ela, e outra que ajudou no caso da menina que ficava em cárcere privado acho. Enfim, ele trouxe até que algumas mulheres interessantes nuns casos. Minha "Sisma" com ele era mais em relação a esteriótipos com pessoas não inglesas, sabe? As vezes eu sentia aqui e o um cheiro de xenofobia, mas também nada muito escrachado e nem tão na cara como em Monteiro Lobato.
Achei o Doyle bem de boas. É tenso julgar com nosso olhar do século XXI uma coisa escrita em XIX, além do anacronismo, a visão de mundo deles era outra.
Beijos, até 🙏
Eu tenho feito isso com menos frequência, até porque estou com muito ebook acumulado dessa forma pra ler. Mas geralmente o que vem mais são clássicos, nacionais e internacionais, custando zero Reais.
ExcluirSou da mesma opinião, até porque oferecer o contexto histórico e explicar o que mudou ajuda as pessoas a entender o que não fazer. Se você simplesmente apaga o erro, é certo que vai acontecer de novo.
Sim! Eu não entendo tanta birra com o autor. Essa do crime que o Sherlock e o Watson assistem de um esconderijo e fingem que não viram alugou um triplex na minha cabeça. E ele ainda "participa" da investigação. O policial tem uma descrição do John! Enfim... Confesso que não prestei muita atenção à esse detalhe da xenofobia, mas farei isso nas minhas releituras. O problema é que se você fala que era a visão da época, tem gnt que acha que você está passando pano, não! Discordo da postura, mas compreendo o porquê de ter acontecido.
Beijos;
Oiê, Helaina. Espero não estar te incomodando...
ExcluirPra ser honesta, posso estar sendo excessiva quando digo "xenofobia", é apenas a maneira de Doyle de agregar esteriótipos negativos a determinados personagens que me incomoda, ele faz isso com os Britânicos também, porém as vezes eu sentia que fazia 2x mais com personagens não-britânicos. Mas também não é nada tão evidente, e passa despercebido, na maioria dos casos. Eu por exemplo, se me pedir pra listar um onde achei ruim; a forma como ele parece um tanto xenófobo ou racista, aqui e ali, em relação aos Indianos e indígenas das ilhas de Andaman em O Sinal dos Quatro. Nos contos, essas coisas aparecem também, mas bem mais diluído, que passa até desapercebido em vários casos. Em geral eu sinto no Doyle um amor ao Imperialismo Britânico. Mas, tirando isso, Sherlock Holmes costuma ser uma boa coleção de livros, não sou a favor de "cancelar" o autor do livro, porque apesar dele ter pontos pra criticar, tem muitos outros pra elogiar também. Só criticar é fácil, temos também que ver os dois lados.
Quando a "passar pano", é eu sei, inclusive já fui acusada disso só por citar "anacronismo". Mas é óbvio que eu desprezo racismo, xenofobia ou qualquer preconceito, mas também acho que temos que aceitar a verdade de que eles existiram massivamente no passado, na forma de pensar e agir, sem haver críticas contundentes porque na época o pensamento era outro e por isso apareciam nas obras como se fosse algo "aceitável". Embora não seja realmente aceitável. E me incomoda ler isso nas obras. Só que eu entendo que nosso passado como humanidade está cheio de coisas horríveis, não posso apagar isso.
Eu acho que as pessoas ficam tão indignadas que crêem que só porque não "cancelamos" como elas, logo estamos sendo coniventes.
Tem quem achei que quem não "cancela" está sendo conivente com preconceitos...
...Eu não acho, porque é como vc falou: temos que entender o passado pra não repetir no futuro.
Cancelar é como apagar, fingir que não aconteceu. Excluir trechos "racistas ou xenófobos" das obras também é. É passar uma borracha e fingir que tudo era lindo. Mas oque precisamos mesmo é sentar e aceitar: isso aconteceu, entender porque isso aconteceu, saber que isso é horrível, e entender que tipo de mudanças já foram feitas na nossa sociedade de lá pra cá, e quais ainda precisam ser aprimoradas, onde ainda temos que mudar.
Só de ler e perceber que já não somos tolerantes a esse tipo de coisa nos livros, que nos causa desconforto, pra mim já é uma vitória porque significa que pensamos diferente de outrora.
Mas isso deveria vir num prefácio, uma reflexão sobre o assunto e forma como esses livros mais "antigos" abordam isso, e como isso é pensado hoje. Eu acho ótimo quando tem, e acho que deveria vir em todos. Por que senão o livro circula por aí com essas ideias mais retrógradas, e não há nada pra dizer; "hey, não é bem assim que deve ser".
Porém, até entendo esse povo que quer cancelar os autores e os livros, porque é mais fácil. Tipo, uma vez tava defendendo isso de prefácio com abordagem sóciohistórica e classificação indicativa com alerta de gatilhos e veio um e falou que era "mi mi mi isso de prefácio politicamente correto". Nesse ponto é que eu entendo as pessoas que só preferem "cancelar" logo, porque realmente é mais fácil. Mais fácil que discutir, mais fácil que refletir, mais fácil que ter que se desgastar pra instruir o básico: que não podemos tolerar nenhuma forma de preconceito.
Mas também, não discutir e não refletir será prejudicial também para todos a longo prazo. Daí só cancelar não resolve.
Sorry pelo tamanho, eu juro que não comento mais nada aqui. Haha.
Beijos 😗
Não incomoda não! 😊
ExcluirEu sinto cada vez mais vontade der reler as histórias do Doyle e observar melhor esses aspectos. Mas desde a primeira vez que eu li, as histórias dele, por mais que tivessem ideias comuns da época, não chegaram a me incomodar. Acho que reconhecer o contexto histórico é tudo. Inclusive, a gente precisa dessas questões para servir de exemplo de como não proceder. Se deixar cair no esquecimento, a história irá se repetir.
Beijos;
Parecem ser livros fabulosos e com incríveis estórias.
ResponderExcluirBoa semana!
O JOVEM JORNALISTA está em HIATUS DE VERÃO do dia 03 de fevereiro à 06 de março, mas comentarei nos blogs amigos nesse período. O JJ, portanto, está cheio de posts legais e interessantes. Não deixe de conferir!
Jovem Jornalista
Instagram
Até mais, Emerson Garcia
São sim!
ExcluirBoa semana pra você também