E vamos para mais uma lista! Dessa vez dos filmes assistidos
no primeiro semestre de 2024. Definitivamente consegui aprender a lidar com
minhas emoções durante os longas e não tenho tido crises de ansiedade
desencadeada por eles. Ao invés disso, tenho deixado minhas emoções livres para
se manifestar e chorado bastante com alguns filmes, algo totalmente novo para
mim. Por enquanto apenas assistindo sozinha (sempre tenho um dos meus
personagens ao meu lado). Chorar com alguém por perto vai ficar para a
próxima fase. 😂
Consegui assistir 10 filmes (o que vier depois, mesmo ainda esse mês, fica para a próxima lista), e os gêneros são bem variados. Acho que tem recomendações para todos os gostos aqui!
Zootopia (2016): Na cidade animal de Zootrópolis, a agente Judy Hopps, a primeira coelha na força policial, está determinada a provar o que vale. Por esse motivo, agarra-se logo à possibilidade de resolver um caso, mesmo que isso signifique ter de colaborar com o golpista Nick Wilde para resolver o mistério.
Comecei o ano com uma animação, porque é o que tem de melhor na Disney+ e não me arrependi. Para saber mais sobre o que eu achei do filme, venha ler a resenha: [SP] Zootopia.
Indiana Jones e A Relíquia do Destino (2023): Indiana Jones, o famoso arqueólogo, professor e aventureiro, embarca em mais uma missão inesperada. Em uma nova era, aproximando-se da aposentadoria, ele luta para se encaixar em um mundo que parece tê-lo superado. Mas quando as garras de um mal muito familiar retornam na forma de um antigo rival, Indiana Jones deve colocar seu chapéu e pegar seu chicote mais uma vez para garantir que um antigo e poderoso artefato não caia nas mãos erradas.
Quando criança eu gostava muito dos filmes do Indiana Jones e há sempre uma sensação de nostalgia, mesmo que o filme seja novo. Não sou fã da franquia, mas gosto de continuar acompanhando as aventuras do arqueólogo. É um filme típico de sessão da tarde com duas horas de diversão sem compromisso.
Veja como eles correm (2022): Nos anos 50, um desesperado produtor de Hollywood tenta transformar uma peça popular britânica em um longa-metragem. Mas quando membros da produção começam a ser assassinados, um inspetor e sua parceira novata se encontram tentando resolver um quebra-cabeças no mundo teatral de Londres e seu submundo sórdido.
Eu gostei tanto desse filme, que não consegui escrever a
resenha 😳.
Simplesmente travei. É um filme de detetive que conseguiu me conquistar por ser
fofo, vontade de guardar num potinho. É uma sensação estranha para um
filme que envolve crime e mistério, mas acho que foi a relação mentor/discípula
entre os protagonistas que me despertou essa emoção. É daqueles filmes com
quebra-cabeça intrincados que homenageia a escritora Agatha Christie.
Uma comédia nada romântica (2006): Julia, uma romântica incorrigível, finalmente conhece o homem de seus sonhos: o cavalheiro britânico Grant Fonkyerdoder. Mas os dois precisarão superar muitos obstáculos a caminho do altar. Primeiro, precisam conhecer os pais um do outro, depois, lidar com Andy, que quer arruinar o casamento da melhor amiga.
Arrependimento, acho que é a melhor palavra depois de ter decidido assistir. É um daqueles filmes que caçoa de outras produções de Hollywood, assim como o Todo Mundo em Pânico fez em 2000 sendo, eu acredito, um predecessor desse tipo de longa. O problema é que o tipo de humor colocado já não me diverte mais. Apesar de ser exatamente uma forma de evidenciar vários preconceitos que são retratados como se fosse algo normal em alguns filmes, não acho graça ao vê-los na tela.
La La Land - Cantando estações (2016): Ao chegar em Los Angeles, o pianista de jazz Sebastian conhece a atriz iniciante Mia e os dois se apaixonam perdidamente. Em busca de oportunidades para suas carreiras na competitiva cidade, os jovens tentam fazer o relacionamento amoroso dar certo.
AMEI. Junto com Encanto, esse é um dos meus filmes favoritos dos últimos tempos. O final de La La Land, não seguindo o previsível e sendo bem agridoce é digno do “chef kiss”. Saiba mais lendo a resenha: [SP] La La Land.
Wish - O Poder dos desejos (2023): No reino mágico de Rosas, Asha faz um desejo tão poderoso que é atendido por uma força cósmica: uma pequena esfera de energia ilimitada chamada Star. Juntas, Asha e Star enfrentam um inimigo formidável: o governante de Rosas, Rei Magnifico.
Sinceramente, não entendi o porquê desse filme não ter me emocionado tanto quanto eu esperava. A história é boa, os personagens trazem muitas referências dos clássicos para fazer uma homenagem ao universo criado por Walt Disney, mas não conseguiu me cativar. Talvez eu tenha criado muita expectativa, ou talvez eles mesmo tenham criado.
Corra! (2017): Chris é um jovem fotógrafo negro que está prestes a conhecer os pais de Rose, sua namorada caucasiana. Na luxuosa propriedade dos pais dela, Chris percebe que a família esconde algo muito perturbador.
Confesso que ainda estou traumatizada. Que filme! Que reviravolta! Queria muito ter assistido há mais tempo, mas que bom que finalmente pude fazer isso. Gostei muito e se não escrevi uma resenha é por que fiquei muito impactada. Meu conselho é: assistam. ☕
Miller’s Girl (2024): Uma jovem escritora e seu professor se envolvem em uma trama complexa, onde os limites se confundem à medida que suas vidas se entrelaçam.
Eu estava em dúvida se queria assistir a esse filme e acabei fazendo isso por conta do Martin Freeman. Minha conclusão, fizeram alarde demais por praticamente nada. O filme aborda uma relação inapropriada entre uma aluna de 18 anos que acredita ser muito madura e um professor que parece ser ingênuo demais para perceber (ou talvez tenha optado pelo autoengano), que a jovem solitária está apaixonada por ele. É assim que ela apresenta os pais no início do filme: "My brilliant and selfish parents. They're not dead… though they pretend I am. They're permanently abroad." (Tr.: Meus pais brilhantes e egoístas. Eles não estão mortos… embora finjam que estou. Eles estão permanentemente no exterior). Não sei se vocês irão compartilhar da minha opinião, mas ela encontra um homem mais velho, que se interessa por literatura da mesma maneira que ela e é muito receptivo… meu palpite vai para carência afetiva paterna. É uma situação que pode acontecer, e seria bom se mais filmes decidissem abordar e debater esse tema. Para mim o principal problema de Miller’s Girl é exatamente a falta de um debate. O filme termina de maneira abrupta sem mostrar as consequências do que aconteceu. E sobre as cenas explícitas envolvendo Ortega e Freeman, devem ter sido cortadas na versão que eu assisti. Sensual? Sim. Censura 16 anos tá de bom tamanho. Mas do jeito que estão falando parece… 👀 deixa, já falei muito.
(500) dias com ela (2009): Um romântico escritor de cartões se surpreende quando sua namorada Summer termina o namoro repentinamente. Com isso, ele relembra vários momentos dos 500 dias que passaram juntos para tentar descobrir onde seu caso de amor se perdeu e vai redescobrindo suas verdadeiras paixões.
Não era exatamente o que eu esperava, mas o aviso estava lá no começo do filme. Me iludi porque quis e ainda assisti um dia antes do dia dos namorados. Olha a audácia… 😅. Achei muito interessante a inversão de papéis nesse filme onde é o homem que quer um relacionamento e a mulher está só se divertindo. Geralmente Hollywood gosta de mostrar o contrário. Gostei da troca e passei raiva com a imaturidade do rapaz que, mesmo avisado e concordando de como seria o relacionamento, criou expectativa até não poder mais.
A Maldição do espelho (1980): Uma fã começa a falar orgulhosamente com uma famosa atriz de como já esteve com ela no passado, porém logo a fã cai morta, em virtude de ter bebido um drink envenenado. Como este copo era para a estrela de cinema, a suspeita é que alguém desejava matá-la. Como uma outra atriz, que trabalha no mesmo filme, é sua ferrenha inimiga, tal hipótese não é descartada, mas existem outras pistas que precisam ser seguidas antes de se dar o caso como encerrado ou solucionado.
Vocês conhecem a ISTV? Esse canal apareceu nas TVs aqui de casa e tem trazido muita nostalgia com séries e filmes antigos, além de novidades que eu nunca sonharia em assistir. A última foi um filme baseado no livro da Agatha Christie, de mesmo nome, com a simpática Miss Marple. Adorei o mistério, desvendei uma parte, mas pra resolver tudo ainda preciso praticar muito.
Bom, essa foi a primeira parte da lista. Ainda tenho assistido pouca coisa, porque se organizar, arrumar tempo e não dormir ainda tem sido empecilhos para mim. Em dezembro eu retorno com mais alguns filmes!
Poxa, você assistiu vários filmes antigos, né? Você gosta? Eu indico Reality bites e mallrats
ResponderExcluirSim! A verdade é que eu procuro o filme pela sinopse e assisto. O ano de lançamento eu acabo sabendo só na hora de falar sobre ele. Vou conferir as suas dicas! Obrigada!
ExcluirOi, Helaina! Você tem assistido bastante filmes. Que bom que você esteja se organizando e tendo encontrado tempo para passar tempo assistindo filmes antigos. Particularmente gosto bastante de filmes antigos, especialmente os preto e branco. Acho-os fascinantes. Em minha opinião os filmes recentes perderam o encanto, uma vez que, em geral usam tanta tecnologia neles, que acabam perdendo a magia que os filmes antigos tinham. Talvez seja apenas uma percepção errada que tenho, no entanto é o que vejo no cenário atual. Um abraço!
ResponderExcluirhttps://lucianootacianopensamentosolto.blogspot.com/
Oi Luciano, não tanto quanto eu gostaria, mas pelo menos não estou pagando o streaming à toa. Eu gosto de filmes antigos, mas assisti bem pouco dos em preto e branco. Acredito que devo ter assistido apenas alguns do Chaplin e do Mazzaropi. Ah, isso é verdade. Tem filmes que exageram tanto na tecnologia que esquecem de trazer uma história. Abraço!
ExcluirOi! Ainda não conferi esse Indiana, mas eu quero ver, sempre curti a franquia. Eu nunca ouvi falar de ISTV! E não acredito que tem essa adaptação do livro da Agatha, é inclusive um dos que vou ler no desafio que estou participando. Já vou ver se sintoniza aqui em casa. Bjos!!
ResponderExcluirMoonlight Books
Eu assisti mais porque gosto do personagem, porque gosto muito mais dos filmes lançados nos anos 90. Pois é, eu também não, até ela simplesmente aparecer nas TVs aqui em casa. Também não sabia, só comecei a assistir e me surpreendi positivamente. Espero que você encontre bons filmes e séries para assistir! Beijos;
ExcluirOi!
ResponderExcluirGosto bastante de Zootopia e La la land, tenho vontade de assistir Veja como eles correm, mas sempre passa batido pois não tinha visto até agora alguém que tinha assistido.
Beijão
https://deiumjeito.blogspot.com/
Eu li a sinopse, fiquei curiosa e resolvi assistir. Não me arrependi, é um filme bem gostosinho com um mistério intrincado pra acompanhar.
ExcluirBeijos;
Lista primorosa. Alguns filmes já assisti. Fiquei com vontade de assistir 'Wish'.
ResponderExcluirBoa semana!
O JOVEM JORNALISTA está no ar cheio de posts novos e novidades! Não deixe de conferir!
Jovem Jornalista
Instagram
Até mais, Emerson Garcia
Que bom que gostou! Espero que se divirta com Wish.
ExcluirBoa semana!
Oiê, você trouxe vários títulos que eu não conhecia, como "Veja como eles correm", "Indiana Jones e A Relíquia do Destino" (é novo, mas eu não lembro nem de marketing envolvendo ele??), e esse "Wish".
ResponderExcluirEsse último, A Maldição do espelho, nunca ouvi falar também, mas foi oque me deixou mais curiosa com a premissa! Já sobre esse com o Freeman, vi que muitas pessoas que se incomodaram com o filme e criticaram, tanto que fiquei com a sensação de se tratar de um filme com uma garota bem jovem, sei lá uns 15, namorando um professor e que o filme era quase pornográfico, pois o TANTO que falaram mal das cenas de pegação desse filme eu já tava esperando o pior. Mas agora com seu relato eu fiquei com a dúvida, as vezes as pessoas exageram demais mesmo, fazem tempestade em copo d'água 😅
Não conheço essa ISTV mas, se está te agradando, aproveita 😉🙏
P.s: quase nunca choro com filmes/séries, mas quando isso acontece eu deixo rolar. O único filme que eu lembro que tentei segurar as lágrimas, e não consegui, foi com o "Para Sempre ao Seu Lado" 😅
Até mais,
https://entulhandoideiasdiversas.blogspot.com/
Acho que dessa minha lista, os únicos que já tinha ouvido falar antes de assistir eram La La Land, Corra e (500) dias com ela. O resto foi sem saber o que esperar mesmo. Não vi muito marketing com o do Indiana Jones fora da plataforma de streaming não. A Maldição do espelho é um daqueles clássicos da Agatha. Olha, realmente o personagem da Ortega parece uma adolescente de 15 anos, apesar de deixar bem claro logo no início que tem 18 e ainda e se declarar muito adulta, no entanto, achei genial a jogada do filme, porque enquanto ela acredita ser a maturidade em pessoa, nós a vemos como uma adolescente. Acho que a ideia era gerar debate, mas nada gera debate hoje em dia, só discurso de od*o. Tem umas cenas mais picantes, mas a trama apresenta eventos reais e outros que só aconteceram na cabeça da jovem, então tem muita fantasia. Não sei se o público conseguiu perceber a diferença e separar uma parte da outra. Em resumo, não gostei tanto assim do filme. Me pareceu muito raso e o final foi abrupto. Sinceramente eu esperava mais.
ExcluirP.S.: O primeiro filme que eu lembro ter chorado sem nem perceber foi 'Ponte para Terabítia'
Até mais;
Nossa eu amooo Zootopia, fiquei com vontade de assistir novamente vendo esse seu post! <3
ResponderExcluirAchei interessante: Veja como eles correm e Wish - O Poder dos desejos.
Já assisti Corra, achei ok.
(500) dias com ela eu acho um filme superestimado, não gosto.
https://www.heyimwiththeband.com.br/
Eu adorei o filme e a música da Shakira, Try Everything, sempre me emociona.
ExcluirConfesso que Corra me deixou um pouco traumatizada.. haha..
Também não gostei tanto de '(500) dias com ela' assim não. Achei que fosse gostar mais.
Beijos;