Comprei esse livro por impulso numa feira literária porque
gostei da sinopse e estava custando apenas R$10. Entretanto, demorou bastante
até que Estrela da Manhã saísse da minha lista de livros para ler, mas
não vou dizer que queria ter lido antes, porque talvez não aproveitasse tanto
quanto agora. A distância segura que estou da escola, com o ensino médio
concluído em 2001, me dá tranquilidade para ler sobre uma realidade às vezes
cruel à qual não irei mais pertencer.
Sinopse: Rafael, um menino frágil e sensível, sofre a
perseguição de um grupo de valentões na escola. Em casa, não encontra apoio da
mãe relapsa, nem do irmão mais velho. Perdido, tenta encontrar na internet,
através da tela de seu
smartphone, tutoriais de rituais para reencontrar
seu pai morto. Ele acredita que somente algo vindo do além poderá ajudá-lo. O
menino é tão persistente que finalmente sua voz é ouvida do outro lado. No
entanto, quem responde ao seu chamado não é o pai, mas uma entidade que promete
protegê-lo de seus detratores durante sete dias. Rafael só quer ser protegido,
por isso entrega à entidade a lista com os nomes dos que o aborreceram. Só
quando a primeira pessoa de sua lista morre ele descobre que seu pesadelo está
apenas começando. (Fonte:
Skoob)
Esse é daqueles livros onde a ação não demora para começar e
com poucos capítulos já estamos tal qual espectadores de filme de terror vendo
o protagonista evocando poderes os quais sabemos que ele não será capaz de controlar.
Na verdade, a cena de abertura já deixa os mais sensíveis com receio de ler à
noite.
“O normal para um menino de onze anos, talvez em qualquer idade, seria estar paralisado de medo diante de um copo ‘fantasma’ que deslizava sobre a mesa, mas Rafael tinha outros medos para se preocupar, e o copo dançarino estava mais próximo da ponta da solução do que do problema.” Pág.8