[Happy Birthday] Martin Freeman

Mais uma vez publicando fora do dia habitual porque ele merece! Hoje é o aniversário do homem mais lindo e cheiroso (pelo menos eu acho que ele é) do qual eu sou fã: Martin John Christopher Freeman! 💘. Meu ator britânico favorito agora tem exatamente 12 anos a mais do que eu (já em relação ao John Watson do início da série, agora sou mais velha… 😬).

Ano passado, quando escrevi a postagem de aniversário (leia aqui), falei um pouco sobre a biografia do Martin. Dessa vez resolvi fazer um apanhado de tudo o que já assisti do trabalho dele com um pequeno comentário a respeito da minha experiência. Mesmo nas produções fora do que eu costumo assistir, apenas a presença dele me traz o conforto necessário para mergulhar em novas aventuras.

Meu primeiro contato com Martin foi em Guia do Mochileiro das Galáxias, mas eu não fazia ideia de quem era aquele nerd vestido de roupão carregando a toalha enquanto se aventurava pelo universo. Acredito, mas não lembro de fato, que na época gostei dele, entretanto, não foi quando passei a seguir o ator da maneira como tenho feito. Isso aconteceu um pouco mais tarde em um período terrível que vivemos recentemente chamado pandemia. Mesmo sem perceber, me identifiquei imediatamente com o personagem em sua sessão de terapia reclamando que nada acontecia com ele.

"Não me acontece nada."

Logo depois ele conhece seu amigo pra toda vida e muita coisa aconteceu com ele. Boas e ruins. Aqui, no entanto, eu revelo um peso que carreguei por muito tempo, pois, assim como John, (no meu caso sem terapia), no início de janeiro de 2020 eu também reclamei que nada acontecia na minha vida. Podia ter vindo um Sherlock, mas não foi o que veio e eu de alguma forma me senti (okay, ainda me sinto um pouco) culpada por ter dito aquilo. Só por aí dá pra perceber o tamanho do estrago que os pequenos eventos traumáticos que vivi fizeram no meu cérebro.

Mas vamos ao objetivo dessa postagem que é homenagear Martin Freeman compartilhando alguns dos trabalhos dele que já acompanhei. As séries e filmes estão listados pela data de lançamento, pois eu já não me lembro mais a ordem que assisti.

The Office (2001-2003) - Tim Canterbury: nunca senti tanta vergonha alheia com uma série antes. Sinceramente. Péssimo ambiente de trabalho, adultos imaturos por todos os lados… não fosse pelo Martin eu não teria chegado no último episódio e fico feliz em ter resistido até lá. O gesto do Tim com a Dawn é lindo. Todo artista deveria ter alguém assim na vida e o final dele me deixou bem feliz.

The Hitchhiker's Guide to the Galaxy (2005) - Arthur Dent: o nerd que eu queria na minha vida, o tipo de encontro que eu adoraria que tivesse acontecido. Num ambiente cheio de pessoas que “não falam a mesma língua” de Tricia McMillan, surge um cara que a compreende. Demora um pouco para ela reconhecer isso, o normal, mas aos poucos o relacionamento fofo deles vai se desenvolvendo. Já falei mais detalhadamente sobre o filme aqui no blog! Leiam aqui.

Nativity! (2009) - Paul Maddens: pelo que eu entendi, a encenação do nascimento de Jesus é tradicional em alguns países e ocorre inclusive disputas entre escolas. É nesse clima que um professor tenta recriar a cena com suas crianças, só que uma notícia sobre a possibilidade da presença de uma produtora de Hollywood, deixa tudo ainda mais competitivo. Tem emoção, risos, lágrimas e Martin nervoso. Combinação perfeita! 😅 Pretendo publicar uma postagem sobre esse filme aqui no blog em dezembro.

What's your number? (2011) - Simon Forrester: essa foi a prova de fogo da minha paixão pelo Martin. Ele era um dos possíveis pretendentes da protagonista, entre os quais estava o Chris Evans (bonito, vai) e mesmo assim continuei preferindo o Martin, ou o Simon no caso. Esse filme também está na lista dos que ainda aparecerão por aqui.

The World's End (2013) - Oliver Chamberlain: comédia misturada com nonsense. Já assisti várias vezes e sempre me divirto com as situações encaradas pelos personagens. Se quiser conhecer melhor o filme, leia aqui.

Fargo (2014-2015) - Lester Nygaard: o personagem do Martin nessa série não tem nada de bom moço e eu não tenho nenhum motivo para gostar dele, mas quando Lester coloca em prática seus planos vibrei com a audácia dele (guilty pleasure). Saiba mais em: [5 motivos] para assistir Fargo.

Whiskey Tango Foxtrot (2016) - Iain MacKelpie: Um bom moço meio atrevido que conquistou meu coração. Darei mais detalhes quando escrever a resenha desse filme que ainda pretendo assistir mais vezes.

Sherlock (2010-2017) - Dr. John Watson: Serei sucinta, ou escreverei um romance épico para descrever minha relação com o melhor amigo de Sherlock Holmes (bom, na verdade Memórias Anônimas e YOLO - Só se vive uma vez - cumprem bem esse papel). John me conquistou aos pouquinhos, Sherlock chama bem mais atenção à primeira vista, mas quando percebi o quanto sou parecida com o detetive, descobri o quanto queria um John na minha vida (até porque um Sherlock só se for pra testar até onde vai nossa paciência 😂). Gosto dele nas 4 temporadas, e não passo pano para tudo não, mas tenho empatia suficiente para compreender as reações do John. Talvez um dia eu fale sobre a série aqui no blog.

StartUp (2016-2017) - Phil Rask: esse aqui me tirou do eixo. Vilão, mocinho, tudo no mesmo personagem com direito a cenas bem picantes. Foi meu primeiro contato com o Martin em um papel não fofo. Considero Phil meu malvado favorito. Ainda pretendo falar da série aqui no blog, mas estou assistindo a última temporada, sem a participação dele, antes de escrever a postagem.

Ghost Stories (2017) - Mike Priddle: zona de conforto (filme de terror) + ator de conforto (Martin Freeman), não poderia ser melhor, mas é. A trama tem um plot twist que muito me lembrou O sexto sentido e é mais psicológica, sem depender apenas dos jumps scares pra deixar a gente com medo. Eu tentei assistir à noite e jurei nunca mais fazer isso 😨😂. Leia aqui um pouco mais sobre esse terror britânico.

Cargo (2017) - Andy: já assistiram a um filme pós apocalipse zumbi que é fofo? Aqui Martin interpreta um pai desesperado que acabou de perder a esposa e tenta a todo custo salvar sua filha bebê na companhia de uma criança que encontra desamparada no meio da devastação. Conheça um pouco mais da história lendo aqui.

The Operative (2019) - Thomas: acho que foi um dos filmes mais fora do que eu costumo assistir até agora. Talvez por isso tudo o que eu consigo dizer é que o Martin estava lindo demais. De resto, vou ver mais uma vez e pretendo escrever a resenha aqui no blog.

Ode to Joy (2019) - Charlie: Romance água com açúcar típico de sessão da tarde. Já vi e revi várias vezes e pretendo fazer isso de novo, pois, para mim, esse filme é aquele abraço carinhoso depois de um dia cansativo. Para saber mais leia aqui.

Breeders (2020-2023) - Paul Worsley: Confesso que resisti muito a assistir, pois sabia que era um drama familiar com humor ácido e meu medo era a quantidade de gatilhos que seria para mim. E foram muitos. Enquanto alguns me fizeram rir, outros me levaram ao choro em soluços (que continuou mesmo depois do fim do episódio). Me identifiquei com várias situações e acabei usando como ponto de partida para reflexões sobre a minha vida. Para saber mais um pouco sobre a série, que está em sua última temporada, acesse a postagem aqui.

The Responder (2022-?) - Chris Carson: Mais uma série fora da minha zona de conforto e com o Martin com um visual completamente diferente. Demorei para me acostumar com corte de cabelo curtíssimo e ainda estava no processo de me acostumar com ele de barba, mas superado esses detalhes, me emocionei demais com o policial tentando fazer o certo quando tudo parece errado a sua volta. Ainda vou assistir mais uma vez antes de escrever uma postagem sobre a série aqui no blog.

Universo Marvel - Everett K. Ross: filme de herói nunca foi um dos meus gêneros preferidos, mas com o Benedict e o Martin nesse universo, acabei cedendo. Infelizmente o Ross não é um super-herói, apesar salvar a cena algumas vezes, então ele aparece pouco. Ainda assim, assisto tudo no que ele é escalado mesmo que seja para ver o Martin apenas 5 minutos em cena. Meu primeiro contato com ele na tela grande foi em Wakanda Forever e a única decepção foi a sessão ser dublada e claro, os poucos segundos dele em tela. Ainda não fiz nenhuma postagem das atuações dele nesses filmes.

• Captain America: Civil War (2016)
• Black Panther (2018)
• Black Panther: Wakanda Forever (2022)
• Secret Invasion (2023-?)

O Hobbit - Bilbo Baggins: Eu costumava acompanhar mais histórias de fantasia quando mais nova, hoje confesso que estou bastante defasada. Nunca assisti Senhor dos Anéis (tem gente que fica surpresa com isso ou nem acredita 😅), e se mergulhei nessa trilogia foi por conta do Martin. Gostei bastante e tenho vontade de ver de novo, mas assim como os filmes da Marvel, preciso me programar por conta da duração de cada um. Assistir antes de dormir não tem condições.

• An Unexpected Journey (2012)
• The Desolation of Smaug (2013)
• The Battle of the Five Armies (2014)

Uau, eu não tinha ideia de que já havia visto tantos trabalhos dele em tão pouco tempo e ainda tem muito mais para ver. Mesmo sabendo o quão improvável é o Martin ler essa postagem, eu desejo muita felicidade, paz e saúde para ele e muito mais filmes e séries para eu continuar encontrando o conforto que preciso em cada personagem dele, em sua voz, no seu olhar… espero um dia poder agradecer pessoalmente (se eu conseguir parar de chorar, o que é a coisa mais provável de acontecer).

Happy Birthday, Martin Freeman!
🎉🎂💖
Many happy returns!