novembro 05, 2011

[Curiosidade] Bruxos brasileiros?

Estava selecionando algumas fotos da viagem que minha tia fez a Recife para ela revelar, quando me deparei com essa foto do Instituto Cultural Banco Real:


Notam alguma semelhança com um certo banco que fica no Beco Diagonal?
 

Ou será que eu estou assistindo Harry Potter demais???

novembro 01, 2011

[Happy Birthday!] Natalia Tena

Hoje é aniversário da Natalia Tena! Ela é uma atriz britânica, de ascendência espanhola, cujo um dos papéis mais conhecidos é o da bruxa Dora Tonks (Nunca a chame de Nymphadora!).



Membro da Ordem da Fênix tem sua primeira aparição na série Harry Potter no 5º filme como a bruxa divertida de cabelos coloridos.


Sua participação não é muito explorada nesse filme, nem mesmo nas sequencias. Nos livros Dora Tonks também tem apenas uma pequena participação, mas eu fui me afeiçoando a ela à medida que seu amor por Remus Lupin, meu personagem favorito, foi sendo mostrado. Não foi um romance simples, Lupin não aceitou de início, mas as coisas terminaram bem, ou não... (quem viu os filmes, sabe como a JK Rowling resolveu terminar a história. Para mim terminou de outra forma, mas aí já é uma fantasia pessoal... fora dos livros), mas não vou contar detalhes desse romance! Leiam que é bom!


O trecho abaixo fala sobre Natalia e pode ser encontrado no livro Harry Potter - Film Wizard:
"Nascida um dia depois do Halloween, Natalia Tena amava histórias de bruxa quando era criança, e gostava de acreditar que bruxas a tinham deixado à porta de seus pais quando era um bebê. “Quando fiz 18 anos,” Natalia sorri, “ao invés de um bolo, minha mãe me comprou uma vassoura!.

Não é surpresa, que, Natalia tenha realmente adorado representar uma das mais jovens membros da Ordem da Fênix. Aparte ao seu fascínio por bruxas durante sua infância, Natalia se identifica com a habilidade de Tonks de mudar sua aparência física. (Tonks é uma metamorfomaga). “Desde os meus 13 anos, até agora,” diz Natalia, “eu já tive meus cabelos de todas as cores - preto, vermelho, azul, verde - eu sinto que o seu cabelo pode refletir o seu humor.

Ela é muito brincalhona”, Acrescenta Natalia. “Em determinado momento, ela está fazendo as crianças rirem alterando sua aparência para a de um porco. A situação é suficientemente séria, então Tonks pensa: ‘Porque deixar as coisas piores? Vou piscar para você, sorrir e me transformar em um pato fazendo a noite um pouco melhor’. Sempre morte e Voldemort!” ela ri. “Vamos relaxar um pouco!
”. (Tradução livre)




Natalia é vocalista da banda Molotov Jukebox. Composta por 6 integrantes, a banda é inovadora e mistura diversos estilos como cigano, samba, ska, dubstep swing, entre outros. Tudo em seu estilo inimitável. O som único da banda foi batizado de "Gyp-Step" e é garantia de fazer todo mundo dançar.


Eu já ouvi algumas das músicas da banda disponíveis no MySpace do grupo e confesso que adorei a maioria das que ouvi. É um estilo um pouco diferente do que eu gosto, (apaixonada por soundtrack), mas já adicionei aos meus favoritos pra ouvir enquanto navego.

Pelo que eu já vi em alguns sites, Natalia tem a mesma idade que eu, (talvez um ano a menos). Acho que ela é um dos adultos que melhor representa como foi Harry Potter em minha vida. Eu já era adulta quando li os livros, mas nem por isso deixei de aproveitar a viagem e achar tudo muito fantástico e divertido!

Fontes:
Harry Potter - Film Wizardry / Editora: Collings Design 2010
Imagens - Google Images

Gente... só mais uma coisinha.... perceberam um detalhes??? Hoje é 1/11/11 por isso resolvi publicar às 00:11!! Cabalístico não?? Muita sorte na vida da Natalia Tena!

outubro 17, 2011

[Resenha] Círculo Negro

“Até onde você iria para se fugir da sombra do seu irmão?” É essa a primeira frase com que a gente se depara assim que pega o livro, mas algo além dessa frase na capa chamou minha atenção. Circulo Negro (Darkhenge) de Catherine Fisher conta a história de Chloe, uma menina que após sofrer um acidente e ficar em coma, se encontra presa em um mundo totalmente estranho e a pergunta que acompanha o leitor é: Como Chloe voltará para casa se é que ela realmente sente vontade de voltar.
 
[Sinopse] Círculo Negro, de Catherine Fisher, traz uma corrida alucinante contra o tempo e contra as forças do mal. E, ao mesmo tempo em que apresenta cenas de misticismo e fantasia, mostra a importância da honestidade dentro do âmbito familiar. Fisher criou uma complexa e instigante história sobre o amor e o ciúme dentro da família. Rob, um jovem artista de considerável talento, vê sua relação entre irmãos desfalecer após o acidente que deixou sua irmã mais nova em coma. Ao buscar uma saída para a situação de desespero, ele decide trabalhar com uma arqueóloga que está fazendo escavações perto de sua casa em Avebury, Inglaterra. E, quando eles encontram um monumento circular de madeira misterioso, mal podem imaginar que suas histórias mudarão para sempre. (Fonte: Skoob)
 
Enquanto a mente de Chloe está presa nesse mundo, vamos acompanhando a vida de sua família e principalmente de seu irmão Rob. Eles vão tentando seguir com seus afazeres, mas quem já vivenciou uma situação como esta sabe o quanto é difícil seguir com a vida quando estamos preocupados com a saúde de alguém.

O livro é de leitura muito fácil. Eu o li em praticamente “3 leituras”. Cada vez que eu abria o livro era difícil parar de ler. Eu amei a história e recomendo! Mesmo o enredo girando ao redor da relação, as vezes problemática entre irmãos, e trazendo a recomendação de que todos que tem irmão deveriam ler, digo por experiência pessoal que aqueles que não tem irmãos devem ler também!

Meu primeiro encontro com esse livro foi em uma livraria a quase um ano. Na época me apaixonei por ele, mas não me lembrei de anotar o nome. Passei horas na internet tentando descobrir qual o nome dele e depois de uma exaustiva busca, o encontrei. Esse livro estava na minha lista de desejos pro Natal, até que um dia, na locadora de livros ele me achou. Encontro perfeito! Valeu a pena cada palavra lida!

Título original: Darkhenge
Autora: Catherine Fisher
Tradução: Artur Neves Teixeira
Páginas: 350
Editora: Bertrand Brasil
Ano: 2010
Link do livro no Skoob: Circulo Negro

Alguém já leu? Ficaram com vontade de ler?

setembro 23, 2011

[Hoje é dia...] do Sorvete!

No Brasil, em 2002, a Associação Brasileira das Indústrias de Sorvete (ABIS) instituiu o "Dia Nacional do Sorvete". A data é comemorada todo dia 23 de setembro e foi criada com o objetivo de celebrar o início das temperaturas mais quentes do ano, já que é nesta época que o consumo de sorvete no país aumenta.

As mais antigas referências sobre as origens do sorvete incluem uma história sobre o imperador romano Nero (37-68), que teria mandado trazer neve e gelo das montanhas e misturá-lo com frutas, e outra do imperador chinês King Tang (618-697), que teria um método de combinar leite com água do rio.

De acordo com a coleção de cartões da cidade de Washington Magalhães, a produção do picolé no Brasil teria sido iniciada em Cataguases, Minas Gerais, no final do século XIX. Mas outras histórias dizem que o sorvete começou a ser confeccionado no ano de 1934, na cidade do Rio de Janeiro, quando chegou, vindo de Boston, um navio com um carregamento de pêssego natural.


agosto 25, 2011

[Resenha] Woman in Black

Para quem ficou tendo ideias mirabolantes ao ler o título, quero logo avisar que não se trata de uma versão feminina do filme Homens de Preto, mas sim de um filme de suspense (ou terror - depende do seu conceito pessoal sobre medo), baseado em uma das obras de Susan Hill de 1983.

Susan Hill, escritora Britânica nascida em 5 de Fevereiro de 1942 é autora de livros de ficção e não ficção. Algumas publicações suas são: The Enclosure, I'm the King of the Castle, The Bird of Night, The Woman in Black - A Ghost Story, The Pure in Heart, The Risk of Darkness, Shadows in the Streets entre outros.

O livro The Woman in Black (Skoob) publicado em 1983 foi a primeira história de fantasmas escrita pela autora e foi como um desafio para ela. No livro, ela conta a história de um advogado que recebe a incumbência de inventariar os bens deixados por uma mulher solitária após sua morte, mas que para isso precisa ir até a casa que ela deixou. 
 
O jovem advogado é avisado sobre fenômenos estranhos que acontecem na casa, mas resolve abraçar a empreitada, porém sem saber que tipo de ameaça o espera. Essa história se desenvolve em uma mansão antiga, construída em um lugar isolado, cercada por uma atmosfera completamente sombria. Barulhos estranhos, uma porta sempre trancada que se abre sozinha... 
 
Que segredo é guardado naquela casa? Eu li o livro e adorei! Espero que eles consigam levar para as telas a mesma atmosfera de suspense que a história tem no livro.

Susan Hill sempre gostou de ler histórias de fantasmas e estava impressionada pelo fato de só haverem histórias curtas sobre o tema. Ela escreveu o livro em 6 semanas durante suas férias de verão. O livro começou de forma modesta, no entanto em, um gole de sorte, o ator/autor Stephen Mallatratt pegou o livro em uma livraria de aeroporto durante uma de suas viagens. Ele estava procurando alguma história que pudesse ser adaptada para o pequeno teatro Stephen Joseph Theatre, Scarborough no Natal e ao chegar ao seu destino ele tinha a ideia para transformar uma história de fantasma em uma peça de teatro. A peça vem sendo apresentada desde 1989 e depois de estrear em Scarborough já foi encenada em quase todos os países.

Agora em filme, com lançamento previsto para Fevereiro de 2012 minha expectativa é grande sobre como esse história será transportada para as telas. Além de ser de um dos meus gêneros preferidos de filme, The Woman in Black também trás no papel do protagonista Daniel Radcliffe, cujo personagem mais conhecido é Harry Potter. Dan (para os íntimos... XD), já provou em outros trabalhos, que seu talento vai além da sua espetacular representação do menino bruxo (eu sei que ele cresceu, mas guardo com muito carinho a imagem daquele menino que vivia no quartinho embaixo da escada).


Agora é só esperar o lançamento do filme. Espero que seja tão bom quanto o livro e que tenha o mesmo final surpreendente! Não se preocupem, não vou contar o final, mas se eles foram fiéis à história vão pegar muita gente de surpresa!

Melhor eu parar, já estou falando demais!

É esperar pra ver!

Título: A Mulher de Preto (The Woman in Black)
Direção: James Watkins
Gênero: Drama, Suspense, Terror
Duração: 95 minutos.
Países: Canadá, Reino Unido, e Suécia
Lançamento: 3 de Fevereiro de 2012.
Trailer: The Woman in Black (2012) | Legendado (Youtube)
 


agosto 04, 2011

[Especial] Pottermore! Yeah!! I got my letter!

Ontem consegui uma coisa que eu achei que não fosse consegui!

Por acaso entrei na internet e ao acessar o Twitter vi a notícia que o Pottermore estava aberto aceitando inscrições! Corri lá e decifrei a dica... e.... Consegui!!!!!!!! (meus sinceros agradecimentos ao @ScarPotter que postou o aviso!).

Recebi minha carta de Hogwarts finalmente!!!


julho 28, 2011

[Especial] Harry Potter 7 - It'll never really be an end

(*Contém Spoilers de Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2*)

Acho que este foi um dos meses de Julho mais emocionantes da minha vida. Não consigo nem lembrar se quando fiz 15 anos fiquei tão ansiosa quanto nesse Julho de 2011.

Desde o início do mês, começou a minha busca por um ingresso para a o dia da estreia. O cinema mais barato não queria vender os ingressos (não sei o porquê dessa política desse cinema de só vender ingressos no dia que o filme vai passar - acho péssima a ideia), e o que estava vendendo era caro e mais longe da minha casa. Conclusão, eu não aguentei esperar e comprei o bilhete no cinema mais caro e longe no dia 13/07 para a primeira sessão às 13hrs.

15 de Julho de 2011

Mal consegui dormir na noite anterior. Pela manhã, tentei me manter ocupada arrumando minhas coisas para não me atrasar e às 11h30min eu almocei e saí.

Graças aos horários de ônibus, que deixam a desejar, quase consegui chegar atrasada. Isso mesmo saindo de casa 1h30min antes do filme e indo para o cinema, que de ônibus, fica a 20 minutos da minha casa (o outro que é mais perto leva uns 5 minutos de ônibus, ou simplesmente posso ir a pé).

Não enfrentei file, mas a sala estava lotada. Ainda assim consegui pegar um bom lugar longe o suficiente da tela e no meio do cinema. Não consegui compara nada para comer ou beber durante o filme (agradeço ao sistema de transporte público da minha cidade - depois querem saber por que tanta gente usa carro particular - #revolta), mas isso não tinha a menor importância. Não achei que seria capaz de comer ou beber qualquer coisa com a ansiedade que eu estava.

O filme começou. O inicio foi a mesma cena do final de Relíquias da Morte - Parte 1. Na hora em que vi o símbolo da Warner não sabia se chorava ou se ria. A trilha sonora que acompanhava a cena era perfeita! Senti ainda mais a emoção de estar vendo o último filme da série. Acho que é exatamente isso que emociona mais em Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2.

É lembrar que quando vi Harry Potter pela primeira vez, eu tinha acabado de passar no vestibular (e que por causa de uma greve, minhas aulas começaram em Setembro!), que uma das minhas melhores amigas hoje eu conheci quando resolvemos ignorar os perigos da internet enviar nossos endereços uma para a outra para poder trocar figurinhas do álbum Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (até hoje não nos conhecemos pessoalmente... Espero que um dia isso aconteça!) e saber que de alguma forma a magia foi capaz de manter viva em mim a inocência e a alegria quase infantis (e de me fazer voltar a escrever em um momento que eu passei a rejeitar esse dom).

Eu não sei se posso me considerar geração Harry Potter (me agradaria muito poder me considerar assim), pois quando comecei a acompanhar a série eu já tinha 18 anos. No entanto, aprendi muito com as aventuras dele e acho que sua trajetória, e de alguns outros personagens, é uma das histórias de amor mais lindas que eu já li.

Pela primeira vez, depois de muito tempo, parece que alguém finalmente se lembrou de que Amor vai muito além do que a maioria das histórias ditas “de amor” mostra. Quem ouve a palavra Amor e apenas a associa a relacionamentos como namoro ou casamento, precisa reaprender o real significado e profundidade desse sentimento.

Chorei assistindo ao filme. Não achei que isso fosse realmente acontecer. Raramente eu choro. Aprendi durante muito tempo a esconder meus sentimentos (não sei o porquê), mas não consegui conter as lágrimas. Remus, Dora e Fred mortos, cenas da infância de Harry, a sequencia maravilhosa das revelações do Snape e a cena da pedra da ressurreição, me levaram praticamente aos soluços (e não fui a única, podia ouvis choro vindo de diversas partes da plateia). O discurso do Neville também me emocionou bastante.

Também houve momentos engraçados. Minerva McGonagall esteve ótima, como sempre! Não tem como não gostar dela nem como não rir de seus comentários quando ajuda a preparar a proteção do castelo. Neville provocando os partidários do Voldemort e depois tendo que fugir deles e Rony correndo do fogo maldito na Sala Precisa também foram ótimos momentos para secar as lágrimas com sorrisos.

Esse filme, no entanto, me deixou com a mesma tristeza e posso dizer, até certo ponto revolta, que o livro. Nada, nem nenhuma justificativa, me convencerão de que Remus e Dora deveriam ter morrido. Sei que mais personagens morreram, e isso me deixou triste, mas nenhuma morte me machucou tanto quando a de Remus Lupin e Dora Tonks.

Por serem recém-casados, pais de um menino recém-nascido (menino esse de nome Ted Remus Lupin que só foi mencionado durante a cena da pedra da ressurreição, sendo que seu nome nem foi falado), considero que a “vida” um tanto injusta com eles. Principalmente com Remus, que era desprezado no mundo bruxo por ser lobisomem e havia resistido por tanto tempo o direito à própria felicidade com medo de ferir os outros e morreu de forma tão precoce e brutal quando havia resolvido abraçar a chance de ser feliz.

O filme no geral foi bom. Quando assisti ao filme pela 4ª vez (sessão essa que fui com a minha mãe), ela sugeriu que no final, ao invés de mostrar o trio 19 anos depois, eles poderiam ter mostrado os bruxos reconstruindo Hogwarts. Concordo com ela! Teria sido bem legal!

Concordando com a maioria dos fãs, eu não acredito que este seja realmente o fim. Não porque a JK vá escrever mais alguma parte da história ou porque talvez haja algum outro tipo de produção relacionada, mas porque enquanto houver um fã que ainda se lembre, a magia continuará viva!

Exatamente como disse Remus John Lupin:

“É o grau de comprometimento que determina o sucesso e não o número de seguidores.”