Estou amando rever Arquivo X, e estou amando compartilhar com vocês a experiência. Quem ainda não assistiu saiba que nessa série de postagens iniciadas com a primeira temporada (ver), apesar de ser inevitável um spoiler ou outro estou me esforçando para não contar o final de nenhum episódio, assim vocês ainda podem assistir sem estragar a surpresa. A única ressalva é para alguns detalhes da vida dos dois personagens principais, Scully e Mulder, porém nada muito difícil de supor que aconteça depois de acompanhar apenas alguns episódios. Mas vamos ao que interessa: a 2ª temporada de Arquivo X.
Assim como Harry Potter, que eu conheci através de uma VHS do segundo filme, A Câmara Secreta, meu primeiro contato com a série foi pela segunda temporada. O episódio foi: Emasculatas, O Vírus da Morte (F. Emasculata). Sim, eu lembro muito bem por conta do trauma que sofri. A primeira cena me chocou tanto que eu não esperei nem o episódio depois da abertura. Eu ia colocar umas fotos aqui, mas acho que perco até AdSense! Hahahahaha...
Naquele tempo eu não era muito corajosa e preferia algo mais light como a série Millennium (O especialista em perfis criminais Frank Black deixou o FBI e mudou-se com sua família para Seattle para escapar da violência e o horror com os quais tinha que conviver enquanto trabalhava para o FBI em Washington, D.C.. Apesar de sua habilidade em visualizar o que se passa nas mentes distorcidas de assassinos em série causar-lhe muito sofrimento, Black está ciente que seu "dom" ainda pode ser usado para proteger e salvar vidas. Por esse motivo, ele começa a participar do misterioso "Grupo do Milênio", uma equipe de peritos de ex-funcionários da lei dedicada a lutar contra as sempre crescentes forças do mal e das trevas. - Fonte: Filmow) também exibida na época pela rede Record. Ainda não entendo como eu achava essa série mais leve... hahahahahaha...
Na segunda temporada o ator que apareceu bem mais novo foi Tony Shalhoub protagonista da série Monk (12 de Julho de 2002 | 4 de Dezembro de 2009). Eu me lembrava da presença dele na série e o personagem que ele interpreta no episódio Luz Suave (Soft Light), que pouco se parece com o detetive com transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) preocupado com germes da série que ele protagonizou, apesar do personagem aqui também ser um tanto perturbado.
Ah o amor... Romance foi o que não faltou nessa temporada. Não me lembrava de Scully e Mulder tão fofinhos assim, mas é claro, quando eu falo em romance preciso advertir que é no estilo casal que se ama muito, mas leva anos para assumir uma relação que vá além da amizade (Gina e Harry? Hermione e Rony? Assumiram muito mais rápido!). Portanto, quem é fã dessa dupla suspira com momentos fofos como esses:
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Olha o desespero nos olhos da Scully cuidando do
Mulder no final do episódio Aubrey. |
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E o Mulder amparando a Scully depois dela (não dou spoiler)
no episódio Irresistível. |
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E a felicidade da Scully ao descobrir que Mulder apesar de
ferido, vai se recuperar em Fim de Jogo. |
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Se Mulder não chega a tempo, tchau agente Scully no
episódio Nossa Cidade (uhum, eu acredito que um dos
protagonistas morre sim). De qualquer forma o cuidado dele
com ela é muito fofo. |
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Mulder passando mal procura quem? Scully, claro. E ela cuida
dele? Com certeza! O episódio foi Anasazi. |
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Ah, Mulder foi baleado e quem cuida? Scully! Foi ela quem
atirou? Foi. Mas quem nunca fez isso pra defender a pessoa
dela mesma? Também do episódio Anasazi. |
Acho que essa doçura toda foi consequência da abdução de quase morte de Scully. O pânico de Mulder de ficar sem a parceira e amiga é real!
Apesar de que, essa temporada tem um episódio para fingir que não existiu: A Trindade. Nem química o casal teve, foi só para ocupar espaço enquanto Gillian Anderson estava de licença maternidade mesmo...
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Uma coisa engraçada que venho notando em mim é que comecei a achar essa história de conspiração do governo algo plausível (risos gargalhadas). Não que eu tenha virado uma paranoica das conspirações, mas com o acesso e manipulação de dados que se tem hoje, tenho um pouco de receio sobre o que pessoas mal-intencionadas podem fazer.
Apesar de ter ficado traumatizada com Emasculatas, se o primeiro episódio que eu assisti na vida tivesse sido: Os Calusari, provavelmente eu não teria criado coragem suficiente para acompanhar a série. É um episódio que poderia tranquilamente fazer um crossover com a franquia: The Conjuring e trazer o casal Warren para investigar. Além do clima sombrio durante todo o episódio que envolve uma criança aparentemente controlada por uma entidade maléfica, acontece uma sessão de exorcismo que olha... é de dar medo mesmo para a limitação dos efeitos visuais da época.
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Calusari Chefe (para Mulder): Acabou, por enquanto. Mas
você deve ser cuidadoso. Ele conhece você. |
Está sendo muito bom rever a série e relembrar um pouco dos anos 90, afinal foi onde passei minha infância e adolescência e onde existiam celulares e notebooks como esses:
A maior parte das risadas que eu dou vem de memórias sobre a vida naquela época. Apesar de bem menos prática tenho saudades... (sinal de idade chegando... hahahaha).
Mesmo ainda tendo várias temporadas pela frente, já estou começando a ficar com medo da série acabar de tão bom que está sendo rever tudo. Se eu soubesse que esse momento nostalgia seria tão bom, teria começado antes.
Antes de terminar quero lembrar mais uma vez que quem quiser conhecer os detalhes de cada episódio recomendo o site Arquivo X - Episode Guide (em português) que faz um excelente trabalho nesse aspecto.
Alguns fatos da temporada 2:
Data de exibição: 16 de Setembro de 1994 | 19 de Maio de 1995
- Os arquivos X são reabertos no episódio: A Ascensão (Ascension)
- Informante: senhor X
- Primeira aparição de Alex Krycek (Sem Dormir)
E essa foi minha experiência revendo a segunda temporada de Arquivo X. Ficaram com vontade de rever (ou assistir pela 1ª vez?). Digam nos comentários! Em breve trarei minhas impressões sobre a terceira temporada para vocês.
Disclaimer: Algumas fotos da série Arquivo X foram foram obtidas pelo Google Images. Os gifs são do blog: Cantinho da Luma D.