[5 Motivos] para assistir: The Responder

Podem falar, vocês já estavam se perguntando onde estava a postagem com o Martin Freeman desse mês, não estavam? Acontece que eu assisti vários trabalhos do Martin de uma vez e agora, antes de escrever as postagens, gosto de rever pra conseguir falar melhor de cada um. Foi assim que eu revi os 5 episódios da primeira temporada da série The Responder, e vim trazer para vocês os motivos que me levaram a assistir.

1. Primeira motivação: O motivo óbvio de sempre, Martin Freeman 💖. Essa série é um deleite para quem é fã dele, pois como um dos personagens principais, ele aparece bastante e não apenas isso, são muitas cenas enquadrando bem próximo em seu rosto dando a sensação que estamos olhando em seus olhos.
   
   
   
   
2.  Fantasia ou mundo real: Mais uma série com realidade nua e crua. Inclusive, um ex-policial, Tony Schumacher, foi o responsável por escrevê-la. O cenário da produção são as ruas de Liverpool no noroeste da Inglaterra, Reino Unido, e o trabalho do elenco para falar com o sotaque adequado foi tão perfeito que eu só consigo entender com legenda, assim como alguns falantes nativos da língua inglesa. Fica a sugestão e o desafio para vocês praticarem o idioma.
   
   
   
   
3. Enredo: A série narra os extremos enfrentados na linha de frente da polícia britânica. Chris Carson (Martin Freeman), um agente de língua afiada, moralmente comprometido e nada convencional, precisa fazer uma série de turnos durante a noite de Liverpool. Além do trabalho desafiador, ele está se esforçando para equilibrar o lado pessoal e profissional quando recebe mais uma tarefa. A novata Rachel Hargreaves (Adelayo Adedayo), será sua nova parceira e cabe a ele orientá-la nesse início. O desenvolvimento de todos os personagens no decorrer dos 5 episódios é maravilhoso. De maneira gradual eles vão apresentando suas motivações, suas vidas vão se entrelaçando e eles precisam aprender em quem confiar assim como lidar com as consequências de suas escolhas, certas ou erradas.
   
   
   
   
4. Estética: Os cenários variam entre ruas limpas e planejadas a locais insalubres onde a polícia precisa atuar. A maioria dos chamados são relativos a uso de droga e perturbação do sossego, mas tem embriaguez ao volante, encontro de cadáver, surtos psicóticos, e até ameaça com espada. Tudo isso com realismo suficiente para parecer verossímil, mas sem aquela exposição excessiva que vemos em programas policialescos da TV aberta.
   
   
   
5. Zona de conforto: Eu gosto mais de séries policiais cuja essência é a investigação, e esse não é o caso em The Responder onde o foco são as ocorrências, entretanto, temos uma história se desenvolvendo em torno de Chris e os desafios que ele precisa enfrentar enquanto tenta ser um bom policial. Essa parte da trama se desenvolve no decorrer dos episódios instigando a nossa curiosidade para saber se as acusações a respeito dele são legítimas. Sua vida pessoal não está melhor com uma enorme crise no casamento, seu fracasso como pai e a mãe doente terminal morando em um asilo que ele mal consegue pagar. É um pouco fora da minha zona de conforto, mas eu gostei bastante de acompanhar.
   
   
   
   

The Responder foi renovada para a segunda temporada e as gravações já começaram. Estou ansiosa pra saber como será a continuação da trama com tudo o que aconteceu e ficou em aberto no final do último episódio da primeira temporada. Além disso, Martin Freeman acabou de ganhar um prêmio pela sua atuação como o policial Chris Carson, o que reafirma a qualidade da interpretação dele. Não é só porque sou fã 😊.

Best performance by an actor (ver vídeo)

Mais pontos positivos vão para a abrangência de assuntos abordados sendo o melhor, na minha opinião, um caso de violência doméstica onde a mulher ameaçada é uma policial. Serve de exemplo para todos que alegam que com uma arma a mulher se defende com facilidade. Mentira, pois mesmo com treinamento para atuar em situações de risco, quando a violência acontece dentro de casa nunca é simples de lidar. Além disso, a forma que a série aborda transtornos mentais, e a dificuldade de lidar com eles, mantém viva a necessidade de continuar debatendo esse assunto até que as pessoas aceitem a realidade e a dificuldade enfrentada por quem sofre com esse tipo de problema.

The Responder mostra mais um personagem do Martin Freeman por quem eu me afeiçoei. Chris não é o bom moço, mas também não é o vilão. É mais complexo do que isso. Ele se esforça para ajudar e acho que é exatamente nessa tentativa que ele acaba se enrolando com pequenas contravenções e flertando com condutas criminosas. Conforme mencionei, quero muito que a segunda temporada estreie logo para saber quais serão as consequências dos atos dele.

Título: The Responder
Direção: Tim Mielants, Philip Barantini e Fien Troch
Gênero: Drama policial
País: Reino Unido
Exibição: 24 de janeiro de 2022 – presente
Classificação indicativa: 16 anos.

 

 

Já conheciam a série? Ficaram com vontade de assistir?
Para ver outras postagens dessa coluna, acessem: 5 motivos.