[5 motivos] para assistir: StartUp

Acho que esse foi o primeiro trabalho do Martin Freeman voltado ao público adulto que assisti. Enquanto as outras séries e filmes tinham uma pegada mais suave, mesmo quando envolvia temas sensíveis, aqui as cenas são bem explícitas e com menos filtros, principalmente as sensuais e com violência. Tudo relacionado aos personagens e nos ajudando a entender a mentalidade e comportamento de cada um, mas, mesmo assim, fica o aviso.

1. Primeira motivação: O primeiro parágrafo já entregou, né? Martin Freeman 😅. Como estou tentando assistir todos os filmes e séries com a participação dele, esse eu simplesmente fui sem me informar do que tratava Startup.
   
   
   
2. Fantasia ou mundo real: A trama se passa em Miami, na Flórida, e eu não sei diferenciar realidade de crítica social e imaginação dos criadores, mas acredito ter essas três perspectivas na série.
   
   
   
3. Enredo: Na história, Nick Talman (Adam Brody), um banqueiro de Miami, tenta limpar o dinheiro sujo de seu pai investindo em uma criptomoeda criada por Izzy Morales (Otmara Marrero). Mas logo Nick se vê envolvido com uma gangue de haitianos que ameaça sua vida, onde um dos líderes, Ronald Dacey (Edi Gathegi), quer de volta o dinheiro que confiou ao pai de Nick. Enquanto isso, o agente do FBI Phil Rask (Martin Freeman), especializado em crimes financeiros, está seguindo o rastro desse dinheiro. O tempo todo somos confrontados com as aparentes boas intenções dos protagonistas e coadjuvantes contrastando com suas péssimas ações. É daquelas tramas que você sem querer acaba torcendo para o bandido até se lembrar que o que a pessoa faz é crime e prejudica os outros.
   
   
   

   

   Da esquerda para direita: Ronald, Nick e Izzy.

4. Estética: Praia e sol fazem parte da maioria dos cenários de Startup. Eu adoro essa paisagem e fiquei com muita saudade do mar enquanto assistia.
   
   
   
5. Zona de conforto: Apesar de gostar de séries investigativas, o departamento do FBI citado aqui é o financeiro, e, por mais que eu me esforce, essas moedas virtuais são um assunto complexo demais para mim. Entretanto, nada disso foi um empecilho para eu gostar de Startup e entender a trama. Talvez não seja algo que eu escolheria numa lista, mas hoje acho interessante o suficiente para assistir de novo (inclusive já fiz isso) e recomendar. Os personagens e suas trajetórias têm mais destaque do que os crimes e a tecnologia o que acaba por nos envolver.

Phil e Nick.

Conforme citei quando falei de Lester Nyggard da série Fargo, Phil Rask sai do estereótipo bom moço que os personagens do Martin Freeman costumam ter. Ninguém nessa série é totalmente bom ou ruim, todos os personagens têm suas falhas, algumas bem grave, mas também seus momentos de arrependimento. A questão é que o desvio de alguns vai tão longe que fica impossível reverter. Maggie Pearce (Jocelin Donahue), agente do FBI recém-transferida para o departamento de Phil talvez seja uma das únicas pessoas com a conduta mais correta em Startup. Gostei muito da personagem e me simpatizei rapidamente com ela 😬.

Phil e Maggie.

Infelizmente, Startup não chegou a ser concluída. Da primeira vez que assisti, preferi ver apenas o que tinha a participação do Martin, mas antes de escrever essa postagem decidi que iria até o fim da terceira temporada. Há um desfecho do tipo que você consegue viver sem saber o que veio depois, mas eu gostaria que os produtores terminassem a série com, pelo menos, mais uma temporada. O último crime do final da terceira temporada, com certeza, teve consequências. O trio improvável de empresários vai ter muito trabalho para se livrar de seu último ato.

Título: StartUp
Direção: Ben Ketai
Gênero: Policial, Thriller
País: EUA
Exibição: 6 de setembro de 2016 | 28 de setembro de 2017(S2) | 15 de novembro de 2018(S3) |
Classificação indicativa: 16 anos.

Já conheciam a série? Ficaram com vontade de assistir?

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