outubro 28, 2015

[Resenha] Talvez Nunca Mais um País

Oi pessoal!!
Tudo bem com vocês??

A resenha de hoje é do livro do parceiro do blog, Flavio Oliveira, Talvez Nunca Mais um País. E sabem o mais legal? O livro terá seu lançamento oficial no próximo dia 05 de novembro! O evento será na Blooks Livraria das 19:00 às 22:00 e o livro será vendido, durante o evento, por R$27,00 (preço normal de catalogo). Apareça lá para ter seu livro autografado, bater um papo, tirar uma foto com o autor e receber alguns brindes.


Marque presença no evento pelo Facebook: Lançamento do livro: Talvez Nunca Mais um País.

Que tal agora conhecer um pouquinho mais do livro lendo a resenha?

Com uma forma única de escrever, o autor consegue prender a atenção do leitor do início ao fim nessa distopia extremamente verossímil. Eu recebi esse livro do autor para a resenha e desde já agradeço a confiança a parceria!

Sinopse: Talvez nunca mais um país, partidos políticos, eleições etc. Dois vírus criaram uma nova idade histórica, o primeiro consumiu as reservas de petróleo, o segundo deixou à beira da extinção a humanidade — gigantescas ratazanas devoram os corpos largados nas ruas. No setor 7, na famosíssima Copacabana, Miguel — ex-ráquer, atualmente colecionador e catalogador de objetos artísticos, um apaixonado por rock ‘n’ roll — envelhece (aceitando a sorte de ser um doador universal) sem ter muito o que fazer, além de caminhar na praia em companhia das porcas da senhora Borrêia e conversar com os pivetes na carcaça. Tudo isso mudará um dia, por culpa da inveja alheia, por culpa de uma nova vontade de ser melhor, algo não permitido pelo autoritário governo.
Escrito em primeira pessoa, vamos conhecendo o futuro onde vive Miguel, o protagonista. Apesar da situação bastante ruim na qual sobrevive, ele sempre nos lembra que está em um dos melhores setores onde a vida é relativamente boa.
“O setor 7, curiosamente, é relativamente pacífico. Não há guerra de mafiosos e legisladores nem desavenças de tribos e clãs. Estive, anos atrás, no setor 15. Abandonado pelas autoridades sociais, vive lotado de renegados e compreende os antigos bairros da Lapa, Saúde e parte do Centro.” - Pág.30
Miguel nos conta sobre o seu presente alternando com histórias do seu passado antes do mundo ter sido devastado e dividido em setores. Nesses trechos conhecemos seus amigos do colégio e seus avós, por quem ele foi criado.

Uma peculiaridade do autor é usar em algumas passagens os verbos no futuro enquanto descreve as ações de seus personagens. No princípio é um pouco estranho, mas logo que nos acostumamos, a leitura flui tranquila.
“Nestor ferverá a água e trará um cachimbo velho e fumo mesclado da cozinha. O chá será servido; o cachimbo aceso; e as cervejas estupidamente geladas... Não chegado às drogas além do álcool, aceitarei o chá e umas baforadas.” - Pág 98
A estrutura do texto também é um pouco diferente do que estou acostumada. Além dos capítulos serem curtos, os trechos de narrativa dentro de cada um também são bem curtos. Essas passagens, por vezes, vieram sobre um mesmo acontecimento em sequência, ou como fatos distintos, como quando, por exemplo, o narrador relata acontecimentos do seu passado entre acontecimentos do seu presente. Algumas vezes esse recurso me fez sentir uma quebra no fluxo da história, mas não atrapalhou, apenas fez eu ficar com mais curiosidade sobre o que aconteceria depois.

Eu adorei a história e fiquei com uma vontade imensa de saber o que acontecerá depois do final que realmente me surpreendeu. Tem que ter continuação, Flavio!

Eu recomendo Talvez nunca mais um país para quem gosta de distopias e está à procura de algo diferente das atuais.
“A rotina, em um mundo devastado, afeta os nervos. Nós necessitamos de barulho e conflito, um fato científico. A paz na vizinhança trouxe de volta o medo do desconhecido.” - Pág. 69
Título: Talvez Nunca Mais um País
Autor: Flavio P. Oliveira
Páginas: 240
Editora: Delirium
Ano: 2015
Link do livro no Skoob: Talvez Nunca Mais um País
Então, quem ficou com vontade de ler?

6 comentários:

  1. Obrigado pelos elogios!
    Adorei a resenha, que bom saber que você gostou tanto assim. Não deve ter continuação, vocês adoram continuações, rs. Adoro usar todos os tempos verbais e recursos desse nosso querido idioma, rs.

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    1. Oi Flavio! ^^
      Fico feliz que você tenha gostado! :D
      Quando o final fica assim tão aberto queremos sim. rs
      Eu gosto também, mas aos poucos! haha

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  2. Parece ser um livro bastante interessante, fiquei com curiosidade de o folhear :)

    http://ummarderecordacoes.blogs.sapo.pt/

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    1. Oi! ^^
      Espero que você tenha a oportunidade de ler! ^^
      Eu gostei bastante!

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  3. Olá,
    Parece ser uma distopia bacana e ainda nacional.
    Adorei os quotes que você selecionou.

    Sucesso para o autor, no lançamento \o
    E ótima resenha :D

    P.S,: Também estou super ansiosa para assistir 'Alice: Através do Espelho', amo demais *.*

    tenha um maravilhoso final de semana e feriado ♥
    Nana - Obsession Valley

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    1. Oi! ^^
      É pelo menos bem diferente do que a gente está acostumada!
      E eu adorei por ser diferente. É a primeira vez que eu leio uma distopia pelo outro lado da cerca. Do lado daqueles que não se deram tão mal assim.

      Obrigada! :D

      Desejo o mesmo pra você!
      Beijusss;

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