Esse livro tem um enredo parecido com as histórias onde a protagonista busca uma passagem para um mundo mágico e secreto, porém ao mesmo tempo é bem diferente. A atmosfera sombria da realidade da protagonista, Ofélia, fica evidente logo no começo e cheguei a pensar se deveria ler agora ou deixar para depois por conta do momento em que estamos vivendo, mas resolvi arriscar. Nem mesmo a guerra da qual os irmãos Pevensie fogem antes de irem para Narnia, se compara com a atmosfera triste e sombria em que Ofélia vive.
[Sinopse] No ano de 1944, Ofélia e a mãe cruzam uma estrada de terra que corta uma floresta longínqua ao norte da Espanha, um lugar que guarda histórias já esquecidas pelos homens. O novo lar é um moinho de vento tomado pela escuridão e pela crueldade do capitão Vidal e seus soldados, dispostos a tudo para exterminar os rebeldes que se escondem na mata. Mas o que eles não sabem é que a floresta que tanto odeiam também abriga criaturas mágicas e poderosas, habitantes de um reino subterrâneo repleto de encantos e horrores, súditos em busca de sua princesa há muito perdida. Uma princesa que, segundo os sussurros das árvores, finalmente retornou ao lar. No livro, a narrativa de Ofélia é intercalada com ilustrações e contos de fadas inéditos, baseados em elementos-chave de O Labirinto do Fauno. A obra é uma impactante ode ao poder das histórias, seja em imagens ou palavras, e a sua capacidade de transformar a realidade a nossa volta. (Fonte: Skoob)
“Carmem Cardoso acreditava no conto de fadas mais perigoso de todos: o do príncipe que a salvaria.” Pág. 18
“Mas, no rosto daquele velho homem, ele viu paixão, paciência e uma das virtudes mais valiosas do mundo em uma época de tamanho desalento: esperança.” Pág. 49