março 16, 2012

[Especial] Ler é a maior viagem!

Um dia estava navegando à toa pela internet e vendo fotos e comentários de várias pessoas pelo Facebook quando me veio essa frase: "Quer fugir um pouco da sua realidade? Não use drogas, leia um livro!”.

Logo encontrei na internet uma foto que fizesse jus à frase e postei no Facebook. Desde então já foram muitos compartilhamentos. Mas ainda fico pensando. Quantas pessoas realmente fazer isso. Trocam a droga, qualquer tipo, lícita ou ilícita, por um livro. Quantas pessoas conseguem realmente viajar nas páginas e fazer amizade com os personagens? Eu consigo. Sempre foi natural para mim. Desde sempre minha mãe me colocou em contato com os livros. Mesmo antes que eu aprendesse a ler eu estava com eles. Olhando as figuras, construindo estradas, castelos com os de capa dura e depois à medida que eu fui aprendendo a desvendar o mistério por trás de cada palavra, passei a me divertir mais ainda!

No entanto, fico pensando. Quantas pessoas continuam apenas sendo alfabetizadas. Quantas continuam sendo obrigadas a ler o que não querem e terminam por não gostar de ler?

Uma vez perguntei a meu professor de biologia do 3º ano do ensino médio, Wander Gomes, que sempre nos incentivava a ler se era um problema ficar lendo revistas em quadrinhos, porque às vezes era só o que eu queria ler. Ele me respondeu que qualquer leitura era válida. E eu dou razão a ele. Se você nunca ler um livro ruim, como saberá quais são bons? Se não ler o que a maioria está lendo (não sempre, mas pelo menos uma vez na vida), como vai entender a forma como as pessoas agem. E se não ler, como vai apanhar gosto pela leitura.

Ler é uma coisa, como muitas outras, que fica mais fácil à medida que se pratica e deve ser incentivada não só à criança, mas também ao adulto. Sem desculpa que falta tempo. Todo mundo consegue reservar uma horinha na sua semana, por mais corrida que seja, para o lazer, reserve alguns minutinhos para ler. Nem reclamar que não tem dinheiro para comprar livros. Essa desculpa não cola mais. Livros podem ser alugados (de graça ou a preços pequenos), e há muito para se ler na internet (inclusive o site da turma da Mônica oferece quadrinhos para serem lidos gratuitamente).

Meu conselho é leiam! Leiam bastante!

"A leitura é para a inteligência o que é o exercício para o corpo."
(Joseph Addison)


"Momento Merchã": Quem quiser algo de graça para ler na internet, recomendo meu blog Universo Invisível! Lá posto vários contos, crônicas e outros textos que eu escrevo sobre os mais variados gêneros! Espero vocês lá!

março 03, 2012

100 Seguidores!


Enfim o Mente Hipercriativa chegou aos 100 seguidores, depois de aproximadamente 1 ano e 9 meses no ar! Já são 83 postagens desde a primeira Brain Downpour em 28/06/2010!

Muito obrigado a cada um de vocês que me segue!
Saibam que sem vocês nada disso seria possível!
Sem vocês talvez eu já tivesse desistido das palavras e me entregue a um destino qualquer.
Mas estou aqui! E continuarei firme na escrita! Na esperança de quem sabe publicar um livro... talvez mais de um!
No entanto tudo o que se segue é apenas sonho. E não deixarei de sonhar e fazer o possível para que esse sonho se torne realidade! Não importa o que eu tenha que enfrentar!
Apenas me encontro muito feliz de ver que não terei que fazer isso sozinha. Tenho anjos em meu caminho!
Mais uma vez muito obrigada a todos vocês!

Agora fico na expectativa de que meu blog de contos consiga o mesmo feito! Falta pouco! Daqui a 9 seguidores o Universo Invisível também terá motivos para comemorar!

março 01, 2012

[Sessão Pipoca] A mulher de Preto

Eu estava com grande expectativa para assistir esse filme por dois motivos! Primeiro porque eu já havia lido o livro e é sempre bom ver algo que você leu ir para o cinema pra ver a história na tela e comparar com o que você imaginou enquanto lia. Em segundo lugar, eu estava curiosa para ver Daniel Radcliffe em representando um personagem diferente. E de antemão, posso garantir. Não me decepcionei em nenhum dos dois motivos que me levaram a assistir o filme! A história foi muito bem contada nas telas.

Sinopse: Na história, o jovem advogado Arthur Kipps precisa viajar para uma região remota da Inglaterra para cuidar dos papéis de um cliente recém-falecido. Enquanto trabalha na casa antiga e isolada, Kipps começa a descobrir seus trágicos segredos. A situação piora quando ele entende que o vilarejo é refém do fantasma de uma mulher magoada, em busca de vingança. [Fonte: Filmow]
 
Como eu já falei aqui no blog, o livro A mulher de preto (Woman in Black - ler resenha) de Susan Hill, conta a história do advogado Arthur, que recebe a incumbência de inventariar os bens deixados por uma mulher solitária após sua morte, mas para isso precisa ir até a mansão que ela deixou.

O jovem advogado é avisado sobre fenômenos estranhos que acontecem na casa, mas resolve abraçar a empreitada, porém sem saber que tipo de ameaça o espera. O filme se passa em uma atmosfera sempre sombria e de cores frias o que dão aquela sensação de um lugar solitário. Fiquei impressionada logo no começo quando aparece o caminho que leva até a mansão. Acho que foi uma daquelas raras vezes onde algo no filme é exatamente como a gente imaginou. Não digo parecido era exatamente! Adorei, claro!

 
Nos outros aspectos o filme não fugiu ao clima tenso do livro. Foi assustador! Senti mais medo assistindo do que lendo. Não sei por que ainda me assusto mais com filmes do que com livros. Talvez seja a atmosfera do cinema ou talvez minha imaginação esteja me protegendo. É com certeza um filme para quem gosta do gênero. Tem aqueles sustos que vem do nada. Aqueles que são preanunciados pela trilha sonora. No entanto, como se trata de uma adaptação para o cinema, o filme não é idêntico ao livro. Desde já garanto que vale a pena ver o filme e ler o livro também! Os finais são um pouco diferentes e alguns detalhes do enredo também.

Agora, um aspecto que eu percebi nesse filme, e que é constante em muitos filmes de terror ou suspense é o seguinte: De onde os personagens principais tiram tanta coragem?!

 
Se eu estivesse em uma casa, sozinha e ouvisse um barulho vindo de alguma parte da casa eu sairia correndo e só olharia pra trás quando já estivesse bem longe. Se eu visse alguma coisa acho que nem por muito dinheiro eu voltaria para dentro da casa. Mas esses heróis de filme de terror voltam! Se um dia eu quiser um herói na minha vida não vou procurar homens como os dos filmes de guerra, heróis mesmo estão nos filmes de terror! Ô gente de coragem!

 
O segundo motivo que me levou ao cinema para assistir A Mulher de Preto foi o fato de o personagem principal ser interpretado por Daniel Radcliffe. Não apenas eu, mas muitas outras pessoas, o conheceram quando ainda era um garotinho no primeiro filme da série Harry Potter. Agora, Daniel já está com 22 anos e gostei muito da atuação dele. Claro que não tenho como dizer (eu estaria mentindo se o fizesse) que não olhei para a tela algumas vezes e vi Harry Potter, mas acho que vai levar algum tempo e muitos outros filmes até que isso deixe de acontecer ou pelo menos aconteça com menor frequência. No entanto com o talento do Daniel acho que novos trabalhos não irão faltar e eu estarei acompanhando, sempre que possível, o crescimento de sua carreira.

 
O filme foi lançado nos cinemas brasileiros semana passada, mas é possível que muitas salas ainda o estejam exibindo. Pra quem gosta de uma boa trama, com suspense e alguns sustos não deixem de assistir A Mulher de Preto. Vale muito à pena!
 

Título: A Mulher de Preto (The Woman in Black)
Direção:
James Watkins
Gênero:
Drama, Suspense, Terror
Duração:
95 minutos
Países:
Canadá, Reino Unido, e Suécia
Lançamento:
3 de Fevereiro de 2012
Trailer:
The Woman in Black (2012) | Legendado (Youtube)

fevereiro 27, 2012

[Especial] And the Oscar (not) goes to Harry Potter...


Eu cheguei a pensar que iria comemorar quando fosse anunciado "And the Oscar goes to: Harry Potter and the Deathly Hallows - Part 2", mas isso não aconteceu..... vou dormir mais triste hoje. De alguma forma eu sabia que o Oscar não viria para Harry Potter, mas sempre há uma esperança. Mesmo que muito pequena, uma vez que eles eram candidatos.

Mas na verdade, não importa se os filmes foram premiados ou não (e sei que eles já ganharam muitos outros prêmios). Harry Potter e todos os outros personagens entraram na minha vida quando eu tinha 18 anos e conquistaram meu coração para sempre! Pra mim, isso é o que importa!

Mesmo assim, hoje vou dormir um pouquinho mais triste. Estivemos tão perto que o grito de comemoração ficou preso na garganta e está pesando no peito...

Always a Potterhead! ♥

janeiro 06, 2012

[Especial] Para sempre... Potterhead

Para mim, assim como provavelmente para muitos fãs, a série Harry Potter não se resume a apenas livros e filmes. Para nós, representa algo mais!

[Se você não conhece a história toda até o fim, pode conter spoilers].

 
Preciso confessar que ao terminar de ler o último livro da série, pensei que deixaria de ser fã. As mortes de Remus Lupin assim como a de Nymphadora Tonks me deixaram de uma maneira tão profundamente triste ao ponto de conjeturar que nunca mais leria nada escrito pela JK Rowling. O que eu não sabia, ou não entendi na época, é que eu estava de luto. Luto pela morte do “meu padrinho” e sua esposa. Mas, como diz Dumbledore: “Palavras são, na minha nada humilde opinião, nossa inesgotável fonte de magia. Capazes de formar grandes sofrimentos e também de remediá-los”, tudo o que precisei fazer para senti-los vivos novamente foi usar as palavras, e a imaginação.

O principal motivo que me faz gostar da série Harry Potter é por ser uma história de amor, mas que não se resume ao relacionamento romântico entre dois personagens como a maioria das histórias que existem. As histórias de JK Rowling vieram para lembrar aos mais velhos e ensinar aos mais novos que amor é muito mais do que o que é usual se propagar. Há amor na amizade, não só do trio entre eles, mas também entre os demais personagens que lutam contra Voldemort, que inclusive é a personificação de alguém totalmente desprovido desse sentimento e é com o amor que eles o vencem.

 
O amor é o precursor de toda a história. Se não fosse Lily Potter ter morrido para salvar seu filho nem teríamos história e ainda se não fosse Snape tê-la amado de forma tão sublime, talvez Harry não tivesse chegado vivo para enfrentar Voldemort. Essa relação entre a Lily e o Snape inclusive é triste, porém linda. Ele sofreu por amar sem ser correspondido, mas diferente de situações que vemos na ficção e na vida real, ele soube respeitar a escolha que ela fez. Ao que nos parece ele descontou certa mágoa em Harry, mas nunca hesitou proteger a vida do menino.

Há ainda outros casais como o Rony e a Hermione, onde a amizade se desenvolveu até o namoro, assim como a Ginny e o Harry. Fleur e Tonks, duas mulheres para quem uma condição física de seus maridos Bill e Remus, respectivamente, não fez a menor diferença diante ao amor que elas sentiam. Isso sem falar de Molly e Arthur que já se amavam antes de os conhecermos.

Além de ser uma história de amor, a série Harry Potter também inspira bons exemplos. Os personagens trabalham juntos para tornar o mundo melhor não importando o quanto tenham que se sacrificar e os que estão do lado do bem permanecem desse lado não se importando se a maioria está a favor ou não, afinal não podemos esquecer que: “É a convicção dos seguidores, não o seu número, que determina o sucesso” (Remus Lupin). Hoje, como o nosso mundo está, tão cheio de maldade e hipocrisia, é ótimo que tenhamos uma história como essa para inspirar crianças, adolescentes e adultos e lembrar que o bem tem que vencer e que devemos sempre continuar tentando não importa o quão difícil e vencida pareça a “batalha”.

 
Guerreiras mesmo são as “mulheres de Harry Potter”. Ginny, Hermione, Tonks, Minerva, Fleur, Molly, Lily, Luna e essas são apenas as principais, todas tem uma característica em comum: a força. É muito comum vermos mulheres independentes, mas algumas quando não conseguem o que querem se comportam como crianças mimadas chorando e se lamentando. As mulheres criadas pela JK Rowling sabem lutar pelo que querem, mas também sabem esperar, sem que para isso deixem de viver e ser feliz. Se eu tiver uma filha que se inspire em qualquer uma dessas heroínas, me sentirei feliz e realizada sabendo que ela está no caminho certo.

Os homens também são adoráveis nas histórias. O próprio Harry, nobre e humilde, mesmo tendo sido tão maltratado pelos tios, teve seus momentos de raiva, mas nunca foi exatamente um menino revoltado pelas injustiças que sofreu. Rony, na minha visão, um pouco desligado, mas sempre um bom amigo. Remus, não tenho palavras para descrever como ele me inspira, amando tanto a esposa e os amigos. E Arthur, com tantos filhos e pouco dinheiro nunca deixou faltar o mais importante para eles: o amor (fica dica para todos os pais, nós filhos, queremos sim casa e comida, mas perceber que nosso pai nos ama é de longe muito mais importante do que qualquer coisa que o dinheiro possa comprar!), e o Sr. Weasley ainda “adota” Harry como filho de coração.

Ao final, percebemos que a bruxaria, tema que foi motivo de muita polêmica nos primeiros anos do lançamento da série e é ainda hoje, porém de forma mais discreta, não foi o que realmente o que sustentou a história. A genialidade de JK Rowling ao criar todo o mundo bruxo nos proporcionou não apenas um entretenimento passageiro, mas lições de vida que não devem ser esquecidas.

janeiro 01, 2012

[Especial] Feliz 2012!

O ano normalmente começa com uma sensação de esperança, de renovação. Não sei como será esse ano, nem o que esperar dele, mas posso rezar e desejar para todos nós um 2012 maravilhoso. E que quando chegarmos ao fim deste ano estejamos todos com o coração tranquilo e a certeza de que fizemos a diferença. Sejam em grandes ou pequenas coisas.

Feliz Ano Novo a todos vocês! 😎

HC Crisóstomo

novembro 18, 2011

[Especial] Vai entender...

Eles eram bons pais, mas tinham um segredo que não contavam a ninguém. Porém, quando o filho do casal ficou grande o suficiente para entender tudo pelo que os pais passaram chegou a hora de revelar o segredo. De antemão os pais procuraram bons psicólogos e se prepararam para as mais variadas reações que o filho podia ter. Em uma tarde de sábado, sentaram-se os três na sala de estar e foi o pai quem iniciou o assunto.

Filho, guardamos um segredo há muito tempo, mas agora que você já é quase um adulto, achamos que é hora de contá-lo para você. Quero que nos desculpe por ter guardado esse segredo por tanto tempo, mas queríamos que você fosse suficiente maduro para poder entender por que guardamos o segredo e possa tomar a melhor decisão sobre o que vai fazer depois que souber de tudo...

O filho ficou aflito.

O pai continuou quero que você saiba que eu e sua mãe estaremos com você sempre, independente da decisão que tomar!

O filho estava visivelmente assustado.

O pai respirou fundo filho, nós não somos seus pais biológicos. Você foi deixado na soleira da nossa porta com uma carta que nos pedia para tomarmos conta de você.

Os olhos do filho se arregalaram.

Os pais esperaram por sua reação.

O filho se levantou.

Pai e mãe se abraçaram esperando.

Incrível! o filho gritou. E minha carta de Hogwarts, já chegou?

Geração Harry Potter... tsc..tsc... Eu também faço parte dela! 



PS: Ainda esperando por minha carta! (Brasileiro - Não desiste nunca!)