junho 30, 2012

[Resenha] Amanhã Você Vai Entender

Einstein diz que o senso comum é apenas o hábito de se pensar algo. É o modo como estamos acostumados a pensar sobre tal coisa, e muitas vezes ele só atrapalha.” - Amanhã Você Vai entender. - Pg.60
Miranda está em meio a um grande enigma. Um estranho pode ter invadido sua casa, seu melhor amigo foi agredido na rua e uma série de bilhetes, que ela não compreende nem tampouco sabe quem escreve, alerta sobre a morte de alguém. Alguém próximo. Alguém que ela poderá ajudar a salvar.

Mas, para isso, a menina precisa descobrir o que está acontecendo. Bilhete após bilhete, as peças do quebra-cabeça se juntam, até que finalmente o cenário se completa e Miranda percebe que a resposta sempre esteve ali, bem na frente dela - mas o tempo é ardiloso: guarda hoje momentos que só amanhã você vai entender.

O que primeiro chamou minha atenção para esse livro foi a capa e o título. A ilustração na capa mostra uma Nova Iorque da década de 70 com a figura de uma menina correndo atrás de um menino. Muito provavelmente Miranda e seu amigo Sal (o desenho dos dois é bem pequeno e está próximo ao pé da página). Já o título me deixou com uma enorme vontade de saber o que seria possível entender amanhã.

É um livro de leitura rápida, com capítulos muito pequenos e seus títulos são inspirados no concurso do programa de TV “A pirâmide de 20 Mil Dólares” o qual a mãe de Miranda é convidada a participar. É um jogo onde para ganhar o candidato tem que acertar a palavra de acordo com as dicas que seu parceiro de jogo lhe passa. O livro é narrado em primeira pessoa pela protagonista Miranda que vê seu mundo virar de cabeça para baixo quando seu melhor amigo apanha na rua e passa a evitá-la. Ao mesmo tempo, bilhetes estranhos começam a aparecer em lugares particulares evidenciando que alguém, que ela não conhece, está tendo acesso à suas coisas e à sua rotina.

Além do mistério acerca dos bilhetes, a viagem no tempo é um aspecto fundamental no enredo. Não são teorias muito simples de entender, mas sua compreensão não é essencial para o entendimento da história. No entanto é legal refletir sobre as teorias apresentadas (Eu concordo com a da aterrissagem nos brócolis, apesar de considerar a ideia um pouco confusa até pra imaginar. Já pensar no tempo como momentos me pareceu meio estático, mas entendi o conceito - não posso falar mais sobre isso senão daqui a pouco vira spoiler!).

Alguns dos personagens que acompanham Miranda nessa aventura, além de Sal são a mãe de Miranda (só agora percebi que não sabemos o nome dela, já que é Miranda que narra a história ela sempre se refere à ela como mãe), Richard, namorado da mãe dela, Louisa, mãe de Sal, Belle, dona de um mercado onde Miranda às vezes passa o tempo à espera da mãe, Annamarie, Colin, Marcus, Julia, Jay e Alice, colegas de escola de Miranda e Sal, Rodete, a secretária do colégio e o homem da gargalhada, um sujeito maluco que apareceu em uma esquina próximo à casa de Miranda e Sal e se instalou ali. Dormindo na rua e provocando, mesmo que sem intenção, medo em Miranda e Sal com seus gestos, gargalhadas e frases sem sentido.

Apesar de narrado por uma menina de 12 anos, eu considero esse livro, assim como muitos outros que eu já li, recomendado para todas as idades. Acho que, embora as editoras terem um público alvo para cada livro, quando este é bem escrito pode entreter tanto crianças como adultos. Quando se classifica um livro como destinado a uma faixa etária está se baseando no senso comum de que somente as pessoas daquela idade irão gostar da história, mas isso é apenas uma classificação. Acho que o leitor se desenvolve à medida que lê, e às vezes, pessoas ainda muito jovens já são capazes de entender leituras mais complexas, e leitores mais experientes podem querer ler textos mais simples contanto que sejam de qualidade.

Ficha Técnica:

Título: Amanhã Você Vai Entender (Original: When You Reach Me)
Autora: Rebecca Stead
Tradução: Flávia Souto Maior
Editora: Intrínseca
Páginas: 224
Ano: 2011

junho 29, 2012

Mente Hipercriativa - 2 Anos de vida!


Não imaginava chegar tão longe, mas ontem o blog Mente Hipercriativa completou 2 anos de existência!!!!! 

(Sim, esse post era pra ontem (28/06), mas acabei não tendo a chance de postar. Vocês devem ter percebido - eu espero - meu sumiço, mas é que estou com internet banda larga aqui agora depois de 10 anos com internet discada. Estou na fase do nooooooooooooooosa!!!!!!!!! É muito rááááááápido!!! Daqui a pouco me acostumo..rsrsrs...)

O Blog Mente Hipercriativa começou como uma alternativa pra que eu pudesse escrever textos sobre os mais variados assuntos, o que não era pertinente a meu blog Universo Invisível. Comecei de forma tímida publicando textos com minha opinião e curiosidades que eu encontrava na internet. Aos poucos descobri que seria muito agradável compartilhar com os visitantes do blog resenhas e opinião sobre os livros e filmes. Hoje, o Mente Hipercriativa tem um pouco de tudo. Abrange o mundo do entretenimento e das curiosidades do dia a dia. Espero que o formato das publicações do blog esteja agradando à todos!

Tenho muito que agradecer á todos vocês que visitam e comentam as postagens e ajudam a manter vivo o blog assim como minha vontade de continuar postando cada vez mais!!

Muito obrigado à todos vocês!
As fatias desse bolo não são só minhas!! 
O blog não teria continuado e chegado à esses 2 anos se não fossem por vocês!!

junho 24, 2012

[Foto] Fotografia... minha segunda paixão!

Quem já visita meu blog há algum tempo já deve ter visto alguma fotografia tirada por mim por aqui. Depois de ler, o que eu mais gosto de fazer é tirar fotos (considerando que ouvir musica é uma atividade que pode ser praticada nas duas ocasiões).

Passo horas andando por um jardim, praça ou outro lugar, com minha câmera de 5MP na mão tirando fotos de tudo que fica parado por tempo suficiente. É mais um dos meus hobbies. Seria até bem agradável se tornasse uma profissão, mas eu tenho uma dificuldade enorme de evitar que minhas mãos tremam e muitas fotos acabam saindo péssimas (ainda bem que já estamos na era digital. É só jogar fora e tirar outra), então não acho que faria disso meu meio de sobrevivência. Às vezes uso o flash para corrigir esse problema (na maioria das vezes funciona), mas isso me impede de tirar fotos com efeitos de luz já que o flash “estraga” tudo.

Desconsiderando esse problema, até que consigo fazer um bom trabalho! ^^

De hoje em diante postarei algumas dessas fotos para que vocês possam ver!! Espero que gostem!!


Esse fofo resolveu fazer um ninho bem no varal. Mas acabou desistindo por causa da nossa movimentação ali por perto.


Depois de uma forte chuva, um belo arco ires. Adoro fotografá-los. Uma pena que não fiquem tão lindos como quando os vemos.


Gosto muito de fotografar flores. Elas ficam tão quietinhas e são tão lindas!

junho 20, 2012

[Conto] Aparência

Eu escrevi esse conto e publiquei pela primeira vem em 20 de outubro de 2011 no meu blog Universo Invisível. O pessoal que passou por lá aprovou, por isso resolvi publicá-lo aqui também. Caso queiram ler esse ou outro conto no blog é só acessar: Universo Invisível 
Espero que gostem,
Helaina
“Que péssimo”, ela praguejava em seus pensamentos. “Bem hoje eu tinha que ficar sem internet e acabar nesse infocentro”. Mariana achava ruim usar o infocentro comunitário porque as pessoas que frequentavam o lugar pareciam desconhecer completamente o significado da palavra comunitário e deixavam os computadores em péssimo estado de conservação.

As 20 máquinas estavam ocupadas e ela teve que esperar ao lado da porta da sala. Os computadores estavam dispostos sobre mesas longas. Quatro sobre cada mesa com cadeiras de plástico dispostas de frente a eles. Nas paredes da sala, cartazes com normas de uso, haviam sido colados, mas eram amplamente ignorados. Ela teve certeza disso quando um dos computadores finalmente foi desocupado. O garoto que o estava usando. Havia praticamente um ninho feito de papel de bala em volta do teclado. Mariana suspirou ao se sentar de frente à máquina e começou a juntar os papeizinhos os jogando na lixeira antes de começar a usar o computador.

Uma menina na máquina ao lado dela, que usava fones de ouvido com uma música alta tocando, sorriu em meio a um deboche enquanto estourava uma bolha de chiclete em frente ao rosto e colocava a goma de volta dentro da boca para continuar mastigando.

Antes de começar sua busca, Mariana checou seus e-mails. Depois passou a checar seu perfil em diversas redes sociais onde ela mantinha contas sempre atualizadas. Ela se distraiu e não percebeu a hora passando. Mariana distanciou seus olhos por um instante do monitor e se assustou ao perceber quanto tempo havia gasto e ainda nem tinha começado a pesquisa que havia ido fazer. A tarde havia se tornado noite, e os frequentadores do infocentro começaram a mudar.

Ela começou a ficar com medo. Ao seu lado não estava mais a menina mastigadora de chiclete, mas sim um homem cujo rosto ela não conseguia ver por causa do imenso capuz que compunha o seu agasalho que ele usava, mesmo com o calor que fazia.

Na fileira de computadores logo à sua frente, um homem alto de cabelos brancos despenteados, acessava uma página cheia de fotos de animais sendo torturados.

Mariana, definitivamente estava ficando assustada. Ela estava pensando em ir embora dali correndo. A gota d’água que a ajudou a tomar essa decisão foi a mulher ao seu lado olhando um site com fotos de rapazes seminus ou completamente despidos que pareciam ter metade da idade dela.

Ela sentiu um arrepio na espinha. Finalmente desistiu de fazer a pesquisa que havia ido fazer. Pegou suas coisas e foi embora.

***

Meia hora mais tarde, o homem que estava de casaco com capuz, pegou seus livros e foi para a aula. Mesmo com a febre causada pela gripe que o havia acometido, ele não perdia um só dia de aula. Era a sua chance de conseguir finalmente passar no vestibular.

O homem alto de cabelos brancos enviava e-mails freneticamente a todos os seus amigos e divulgava nas redes sociais informações sobre uma famosa grife de roupas que estava usando peles de animais em suas confecções.

A mulher continuava com os olhos no site que hospedava as fotos de rapazes nus. Ela havia recebido uma informação de que seu filho, que havia sido sequestrado há vários anos, estava sendo obrigado a se prostituir em outro país em troca de moradia e alimento. A polícia já tinha desistido de procurá-lo, mas ela nunca desistira.

Mariana chegou a sua casa. Não havia conseguido fazer a pesquisa que queria. Ela teria que descobrir sozinha, a melhor maneira para se livrar do cadáver de seu namorado.


"Essa é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com a realidade é mera aparência."

junho 19, 2012

Quote #1

Eu já postei algumas frases para refletir aqui no blog, bem no início dele, com os posts 'Para Refletir'. Com o tempo esse tipo de post acabou ficando esquecido, mas agora resolvi voltar com eles principalmente depois de encontrar essa imagem na internet. O texto está em inglês, mas irei traduzi-lo.


Sou quieta perto das pessoas que eu não conheço.
Você só vê o meu verdadeiro eu se formos chegados.
Eu sorrio e rio muito.
Especialmente nos momentos mais inapropriados...
Eu sou uma romântica incurável, que tem muito medo de apaixonar-se.
Eu tropeço no ar, ao subir escadas e nos pés das pessoas.
Eu odeio falar às pessoas sobre os meus problemas;
Eu sou aquele tipo que ouve os seus problemas.
Eu prefiro dias chuvosos, nublados à os ensolarados.
Eu sou desastrada, estranha, desajeitada e, às vezes tímida.
Mas esta, sou eu!

(Tradução livre)

Fiquei impressionada como tem haver comigo!
Mais alguém se identificou?

junho 18, 2012

[Especial] Blogs que eu sigo, ou não...


Oi pessoal! Tudo bem com vocês?

Eu tenho notado uma coisa estranha na minha lista de blogs que sigo aqui no blogger e às vezes estou tendo péssimas decepções.

Não sei se já aconteceu com algum de vocês, mas às vezes os blogs simplesmente somem da minha lista sendo necessário que eu os siga novamente. O problema nem tanto ter que seguir os blogs novamente, o que eu faço com muito prazer. O pior é que o blogger não avisa e acabo percebendo somente quando comparo minha lista com o gadget “Sigo e Recomendo” que mantenho na aba lateral do Mente Hipercriativa.

Isso faz com que eu deixe de acompanhar as novidades dos blogs que eu gosto caso eu não verifique o gadget no blog. Isso está acontecendo com mais alguém ou o blogger cismou comigo? Aff... ninguém merece!

Então vocês já sabem. Se eu desaparecer da lista de seguidores de vocês (sei que às vezes nem mesmo o dono do blog percebe porque são muitos seguidores) e der pra perceber, me avise que eu sigo e novo com prazer! E pelo que já notei, a solução será ficar de olho no “Sigo e Recomendo” do Mente Hipercriativa para não perder nenhuma novidade! ... Esse blogger e seus bugs.... tsc...tsc...tsc...

Uma ótima semana à todos!!

junho 16, 2012

[Resenha] Os Contos de Beedle, O Bardo.

Traduzidos das runas originais por Hermione Granger, como o próprio livro informa na primeira página, este livro traz cinco histórias, em formato de contos de fadas, contadas pelos pais bruxos à sua “gente pequena”. Um exemplar desse livro, como muitos devem lembrar, foi doado à Hermione por Dumbledore após sua morte e acaba por ajudar o trio a descobrir a verdadeira história por trás das Relíquias da Morte, já que este é um dos contos presentes no livro. Mas além desse conto já conhecido, outros quatro, não menos magníficos estão contidos nos Contos de Beedle, o Bardo.


Com uma introdução feita pela própria JK Rowling e comentários de Albus Dumbledore, o livro aumenta nosso repertório de contos de fadas que poderão um dia ser contadas a nossos filhos, ou netos. Cada um deles tem uma moral, como é comum em contos de fadas, e acho que são completamente aplicáveis tanto a bruxos quanto a muggles.

Vale à pena ressaltar também que “os royalties desse projeto foram doados ao Children’s High Level Group, uma organização cujo objetivo é beneficiar crianças que precisam desesperadamente ser ouvidas” (palavras da própria JK Rowling).

Bom, não vou dar mais detalhes da obra, porque cada pedacinho desse livro é mágico e quem for ler merece descobrir cada uma de suas peculiaridades. Vamos então à resenha de cada conto!

1 - O Bruxo e o Caldeirão Saltitante
Havia em uma vila um bruxo bondoso que usava a magia para ajudar seus vizinhos não mágicos utilizando para isso um caldeirão de onde ele dizia sair tudo o que precisava pra ajudá-los. Após a morte do bruxo, no entanto, seu filho foi quem herdou o caldeirão e ficou encarregado de dar prosseguimento as benfeitorias de seu pai, mas o jovem não concordava com o comportamento do pai e passou a ignorar os pedidos de seus vizinhos muggles. Mas isso lhe traria consequências desastrosas para não dizer desagradáveis.
Nos comentários, Dumbledore explica sobre a repercussão desse conto e do preconceito entre os bruxos ditos puros-sangues e sua repulsa em relação àqueles bruxos que confraternizavam com muggles.
2 - A Fonte da Sorte
“Uma vez por ano, entre o nascer e o pôr do sol do dia mais longo do ano, um único infeliz recebia a oportunidade de competir para chegar à fonte, banhar-se em suas águas e ter sorte a vida inteira.”
Três bruxas, Asha, Altheda e Amata decidiram tentar chegar juntas à fonte e quando os portões que davam acesso à fonte se abriram lá foram as três. No entanto, um homem conhecido como o Cavaleiro Azarado conseguiu se segurar com força as vestes da terceira bruxa e os quatro atravessaram os portões. Durante o conto vemos os desafios pelos quais passam cada um até alcançar à fonte. Mas apenas um poderia se banhar. Como decidir isso? E quais os reais poderes da fonte?
Dumbledore comenta que este é um de seus contos favoritos (e o meu também) e que houve uma tentativa de reproduzi-lo em uma Natal em Hogwarts na época em que ele ainda era um jovem professor de transfiguração, porém a ideia não deu muito certo. Mais uma vez Dumbledore também ressalta problemas que ocorreram em relação a esse conto e bruxos que queriam evitar fortemente a mistura entre bruxos de sangue puro e nascidos muggles.
3 - O Coração Peludo do Mago
Esse conto fala sobre o amor, ou melhor, a maneira de evitar ficar profundamente apaixonado e suas consequências. Um jovem mago rico descobre um jeito para não se apaixonar e assim evitar ficar bobo como seus colegas da mesma idade. No entanto o tempo vai passando. Seus colegas casando-se, tendo filhos e ele continuando solteiro. Curtindo a vida. Acontece que não há como viver para sempre sem amor e aparece uma mulher por quem o mago, acha que valeria a pena correr o risco. Mas como reverter o feitiço se é que isso é possível.
Os comentários de Dumbledore a esse conto são lindos e falam da intenção do mago de evitar o inevitável. Separar o coração do corpo e suas consequências. De como não é possível viver sem o amor.
4 - Babbitty, A Coelha e seu Toco Gargalhante
O conto é sobre um rei muggle, descrito como apalermado, que há muitos anos decidiu que devia ter poderes mágicos. O rei passou então a ordem de que fosse encontrado um Instrutor de Magia. Nenhum bruxo ou bruxa se candidatou para o cargo. No entanto um charlatão viu a chance de ficar rico e se ofereceu para o serviço. Ele, entretanto estava sendo observado de perto por uma feiticeira, Babbitty, que era lavadeira do palácio. Suas tentativas de fazer o rei realizar um feito mágico não deram certo e o rei ameaça matá-lo caso ele não consiga realizar mágicas e o impede de deixar o palácio. O charlatão, no entanto acaba descobrindo Babbitty e seus poderes e faz um acordo de não entregá-la aos caçadores de bruxos caso ela o ajude realizando as mágicas que o rei desejar fazendo-o pensar que é ele mesmo a realizá-las. Mas nem tudo sai como o planejado. Há uma reviravolta nos destinos do rei, do charlatão e de Babbitty. E o que a coelha tem haver com tudo isso?
Os comentários de Dumbledore falam sobre a impossibilidade da magia de ressuscitar os mortos, sobre os animagos fala um pouco sobre a proteção das árvores com madeira indicada para a confecção de varinhas.
5 - O Conto dos Três Irmãos
Acho que esse é um dos contos mais conhecidos do livro todo. Fala dos três irmãos que encontraram a morte ao cruzar uma ponte e receberam dela as relíquias que quando juntas garantem ao seu possuidor ser o senhor da morte. A varinha das varinhas, dada a um dos irmãos seria a mais poderosa em todo mundo mágico. A pedra da ressurreição, entregue ao segundo irmão e que garantia trazer de volta a vida aqueles que já tivessem partido. E a capa da invisibilidade, que torna quem a usa invisível a todos. Essas três são as relíquias da morte. Mas ser possuidor de tão poderosos artefatos podem trazer consequências perigosas. Será que os irmãos estavam prontos a enfrenta-la ou tudo não passava de uma simples armadilha da morte?
Dumbledore comenta sobre a impossibilidade de vencer a morte e comenta sobre a veracidade desse conto. Que as relíquias realmente existam e fala sobre a possibilidade de cada uma ter ou não sido encontrada. A por parte dele também um extenso texto sobre a varinha das varinhas.
Minha opinião:


Um tanto órfã depois da morte precoce de Remus Lupin, eu levei um tempo até comprar algo relacionado à série e quando comprei esse livro fazia muito tempo de seu lançamento. No entanto eu adorei ter comprado e lido. (Ainda estou com a morte dele e da Tonks atravessada na garganta, mas os contos não têm culpa disso). Eu realmente espero poder ler ou mesmo contar essas histórias à “gente pequena” um dia. Contarei junto as histórias da Bela e a Fera, Cinderela ou Branca de Neve e deixarei à cargo dos pimpolhos escolher qual a melhor.

Sobre minha preferência, disparado é o conto “A Fonte da Sorte”. Nunca vi nada tão mágico sem magia (espero não ter estragado a surpresa para quem ainda não leu). É perfeito! Nossas crianças tinham que estar ouvindo coisas assim há mais tempo. Em segundo lugar eu coloco “O Coração Peludo do Mago”. Mais pela minha identificação com a história. Coloquei-me perfeitamente no lugar do mago da história. Apesar de ele ser homem, de alguma forma os anseios dele são muito parecidos com alguns que às vezes passam pela minha cabeça. “O Bruxo e o Caldeirão Saltitante” e “O Conto dos Três Irmãos” também são lindos e eu gostei bastante. O que eu levei mais tempo para assimilar foi “Babbitty, A Coelha, e seu Tronco Gargalhante”. Não que eu não tenha gostado da história. Eu literalmente levei mais tempo para saber o conto de cor. Mas agora essa fase já passou e eu considero os 5 contos obras primas. Devem entrar para a coleção de contos de fadas (ou talvez seja melhor contos de bruxas) que são contadas às crianças.

Ficha
Título: Os Contos de Beedle, O Bardo (The Tales of Beedle the Bard)
Autora: JK Rowling
Tradução: Lia Wyler
Editora: Rocco
Páginas: 128
Link do livro no Skoob: Os Contos de Beedle, O Bardo

Curiosidade:
Bardo, segundo o dicionário Aurélio é um poeta heroico, entre os celtas e gálios. Um trovador.