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Esse foi o livro escolhido pela maioria que votou na enquete “Qual Resenha” que eu fiz na página do blog no Facebook. (Curta: [Blog] Mente Hipercriativa). Foi uma disputa acirrada onde Cidades de Papel ganhou por 4 votos à 3 contra O Demônio e a Srta. Prym. Mas quem votou no livro do Paulo Coelho não fique triste. Ele será a próxima resenha do blog!
Esse é o primeiro livro do John Green que eu leio e o escolhi por não encontrar em sua sinopse ninguém gravemente doente, como é o caso de “A Culpa é das Estrelas”. Livros assim não entram na minha lista de leituras. Particularmente não gosto e evito dramas sempre que possível.
Em Cidades de papel, Quentin Jacobsen nutre uma paixão platônica pela vizinha e colega de escola Margo Roth Spiegelman desde a infância. Naquela época eles brincavam juntos e andavam de bicicleta pelo bairro, mas hoje ela é uma garota linda e popular na escola e ele é só mais um dos nerds de sua turma. Certa noite, Margo invade a vida de Quentin pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita. Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola, esperançoso de que tudo mude depois daquela madrugada e ela decida se aproximar dele. No entanto, ela não aparece naquele dia, nem no outro, nem no seguinte. Quando descobre que o paradeiro dela é agora um mistério, Quentin logo encontra pistas deixadas por ela e começa a segui-las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele pensava que conhecia. (Fonte: Skoob).
Cidades de Papel é narrado em 1ª pessoa por Quentin ou simplesmente Q. Ele se seus melhores amigos, Ben e Radar, estão no último ano do colégio e a poucas semanas da formatura. Q não liga muito para o evento, ele só tem pensamentos para Margo Roth Spiegelman, sua vizinha desde a infância e por quem nutre uma verdadeira veneração. Chega a ser chato o tanto que ele fala dela e fiquei com pena dos amigos dele em algumas partes.
O livro começa com um prólogo onde Q narra um acontecimento de sua infância com sua adorada vizinha Margo. Depois, temos três grandes partes: Os Fios, A Relva e O Navio. Minha leitura fluiu rápida nas partes 1 e 3, mas se arrastou um pouco na parte 2. A primeira parte foi bem dinâmica e com bastante ação. A segunda foi onde eu me cansei de ler o Q pensando e falando na Margo. Já na terceira parte, o livro volta a ser mais dinâmico e inclusive foi difícil segurar o riso em algumas partes.
O livro é bom, mas não morri de amores por ele. Os personagens são muito bem construídos e deixam a sensação que você os conheceu enquanto cursava o ensino médio. Para mim, acho que foi por isso que o livro não funcionou como eu imaginei como fosse funcionar. Não que eu não goste de livros com adolescentes, na verdade até gosto bastante, mas não consegui me identificar com o ambiente escolar do ensino médio.
Concluí essa etapa da minha vida há mais de 10 anos e muitos dos pensamentos da época que parecem muito importantes e inesquecíveis vão esvanecendo com o tempo. Para vocês terem uma ideia, eu não consigo mais lembrar se tive uma cerimônia de formatura naquela época ou apenas missa e festa. Terei que recorrer aos meus álbuns de fotos.
Esse fato impediu uma melhor conexão entre eu e o livro porque minha falta de lembranças da época não parou de me incomodar. Acho então, que quem estiver nessa etapa da vida (ou pelo menos se lembre dela melhor do que eu) vai aproveitar bem mais o livro (se não se importar em passar o tempo todo com um menino vivendo um amor platônico).
Cidades de Papel
Título Original: Paper Towns
Autor: John Green
Tradução: Juliana Romeiro
Tradução: Juliana Romeiro
Páginas: 368
Editora: Intrínseca
Ano: 2013
Link do livro no Skoob: Cidades de Papel
Então, já leram esse livro?
Pretendem ler?
Oi! Nunca li esse livro, mas já ouvi um pessoal falando que realmente não é um dos melhores do John. Entretanto, tenho muita vontade de lê-lo. Os livros dele sempre me impressionam de uma forma ou de outra, rs.
ResponderExcluirBeijos,
Letícia
http://www.odomdaescrita.com.br/
Eu não me arrependo de ter lido, só não me apaixonei por ele...
ExcluirLeia sim. Livro é algo muito pessoal. Às vezes o que não me agrada pode agradar outra pessoa.
Beijusss;
Oi :)
ResponderExcluirJá li Cidades de Papel, para mim é um dos melhores do Green. Me identifiquei muito com ele, pois estou no Ensino Médio... Então, vai de leitor para leitor. Beijos!
http://euvivolendo.blogspot.com.br/
Oi!
ExcluirAcho que identificação foi a chave nesse livro. O livro não é ruim, só não me identifiquei com a história e algumas partes inclusive me irritaram...rsrs...
Beijusss;
Oie!
ResponderExcluirRealmente, as opiniões são divergentes! Muita gente, tipo MUITA MESMO, ama de paixão este livro, mas também MUITA gente não gosta!
Preciso ler pra tirar minha própria conclusão, certo?
Adorei a resenha.
Beijos,
Marcela.
ocantinholiterario.blogspot.com
P.S: Desculpa demorar para visitar o blog, minhas provas terminaram ontem então estou meio atrasada! Mas espero que isso não volte a acontecer ♥
Oi! ^^
ExcluirCom certeza! Acho que esse é um livro bem escrito, mas que depende muito do lado pessoal para você amá-lo ou odiá-lo (o que não foi meu caso. Não odiei, só não virei fã).
Sem problemas! :) Eu também de vez em quando fico devendo umas visitinhas por falta de tempo, ou inspiração.
Beijusss;
Que pena que o livro não te conquistou.
ResponderExcluirMas achei ótima a resenha e pela opinião sincera :)
Beijos.
Deep Luv
Oi! ^^
ExcluirPois é... é ruim quando a gente escolhe um livro achando que será muito bom e ele não te encanta tanto assim. Mas acontece com qualquer leitor, né?!
Obrigada! :)
Beijusss;
Ainda não li nada do autor, tenho que ler.
ResponderExcluirBjs
http://eternamente-princesa.blogspot.com.br/
Oi! ^^
ExcluirEu quis ler pra saber como era. Agora já sei. Dizem que tem outros livros dele melhor que este. Talvez um dia eu leia.
Beijusss;
Oi Helaina, tudo bom?
ResponderExcluirEu tenho esse livro na estante, mas ainda não li. Dizem que esse não é um dos melhores livros do autor e eu já li A Culpa é das Estrelas e O Teorema Katherine. Eu indico A Culpa é das Estrelas, pois ao contrário do que você disse, ele não é um dramalhão. É uma história emocionante sobre o câncer.
Sobre Cidades de Papel eu não tenho muitas expectativas e fiquei com receio das partes mais lentas da história.
Beijos!
http://livrosyviagens.blogspot.com.br/
Oi Aline,
ExcluirTudo bem comigo sim, e você? Como está?
Eu agradeço a sua dica, mas se tem alguém com câncer no livro pra mim já é drama. É uma doença, grave e mesmo que tenha lição de vida e seja emocionante eu não curto. Na verdade evito esse tipo de emoção na leitura ou em filmes...
A primeira e a última parte são ótimas, mas demorei pra terminar a segunda parte... achei meio lentinha mesmo.
Beijusss;
oi Helaina, tudo bem?
ResponderExcluireu ainda não nada do John. A Culpa vai ser o primeiro, e vou ler agora em maio. Eu adoro juvenis. Boa parte dos livros que leio se passam no ensino médio, então acho que não teria problemas com Cidade de papel,rs
beijos
http://meumundinhoficticio.blogspot.com.br/
Oi Bruna!
ExcluirTudo bem comigo sim, e com você?
Acho que esse foio único problema do livro. Lembrar de alguns momentos irritantes da escola, mas como eu disse a primeira parte do livro e a terceira são ótimas. Só o meio que é um pouco lento.
Boa leitura!
Beijusss;
Ahhh, eu gostei TANTO desse livro... hahaha Adorei seu blog.
ResponderExcluirUm beijo
ilov3books.blogspot.com.br
Eu esperava mais dele, mas foi uma boa leitura. :)
ExcluirObrigada! :D
Beijusss;