dezembro 28, 2012

[Sessão Pipoca] O mundo não acabou...

... mas quase! Pelo menos em Arquivo X!

Não é de hoje que o fim do mundo vem sendo anunciado. Não só na mídia, mas também nas séries. As que eu me lembro agora são Supernatural, onde Dean e Sam evitaram o apocalipse trancando o “tio Lu” em uma jaula no inferno e Arquivo X, onde Mulder e Scully investigaram uma seita que garantia que o mundo iria acabar.


O episódio é Millennium  no DVD da série corresponde ao 4º episódio da sétima temporada. E começa em 21 de Dezembro. Depois que acontece o funeral de um agente do FBI que cometeu suicídio e todos os presentes já haviam ido embora, um homem chega, abre o caixão e troca de roupa com o defunto colocando em sua mão um celular. Na sequência já estamos em 29 de Dezembro. O mesmo homem estaciona seu veículo no cemitério e espera seu telefone tocar. Quando isso acontece ele pega uma pá e sai do carro.








No dia 30 de Dezembro, Mulder e Scully vão até o cemitério investigar sobre um agente do FBI que cometeu suicídio. A coleta de evidências não é fácil, pois uma chuva na noite anterior apagou boa parte delas. Mulder entra em uma cova aberta e diz a Scully que algo está errado em tudo aquilo, pois, além do buraco ter sido aberto de uma maneira irregular existem evidências de que o caixão recebeu impulso do lado de dentro ao ser aberto.

Ao redor da sepultura há um círculo de sangue. Em uma reunião no escritório de Skinner com superiores do FBI, Mulder diz que todas as evidências levam o caso a ser classificado como sendo um caso de necromancia e uma tentativa de ressuscitar um morto através de rituais místicos. 

Após a reunião, Skinner levanta a possibilidade do círculo de sangue não ser apenas um círculo e sim uma simbologia. Ele mostra uma foto de um ‘Ouroboro’ representado por uma cobra ou serpente que morde o próprio rabo, símbolo que representa o ciclo sem fim da vida, no começo e no fim de tudo, do tempo e da continuidade da vida e da autofecundação. Skinner diz que o caso pode estar relacionado com o ‘Grupo Millennium’, formado por agentes do FBI que trabalhavam em sigilo e que além de se basearem nas profecias do final do milênio também prestavam serviços de consultoria a departamentos de policia e agências do governo.

Os agentes então seguem para o hospital psiquiátrico Hartwell Woodbridge na Virginia. Lá eles encontram Frank Black, excelente agente da Divisão de Crimes Violentos onde ele trabalhava antes dos Arquivos X e que só o conhece por reputação. Ele estaria internado por vontade própria por estar se sentindo perturbado. Mulder pergunta se ele teria alguma informação que poderia relacionar os crimes ao extinto ‘Grupo Millennium’, mas ele não responde às perguntas. Ele aparenta não estar querendo cooperar com o caso e Mulder tenta pressioná-lo dizendo que o fim do milênio está há dois dias e que já pode ser tarde. Antes dos agentes irem embora, Frank resolve dar uma pequena informação para Mulder, mas pede que o deixem em paz.


Esse episódio tem de tudo um pouco. 
Uma seita prevendo o fim do mundo, zumbis, cross-over entre Arquivo X e a série Millennium (também escrita por Chris Carter) e um muito esperado beijo entre Mulder e Scully! É uma ótima pedida para esse final de ano, pois vai que o dia 21 de Dezembro foi mesmo o pontapé inicial para o fim dos tempos! É aguardar pra ver! Mas enquanto espera, nada mal assistir algo para distrair!

Os episódios de Arquivo X são mais facilmente encontrados em DVD já que a série terminou faz um tempinho. Acho que há uma conspiração global para que não tenhamos mais acesso aos Arquivos X. Talvez eles temam que a verdade seja revelada!

Resumo do episódio (contém spoilers): NoiaBlog  
Imagens: X File - DVD Screen Captures

dezembro 25, 2012

[Hoje é dia...] de Natal!


São os meus votos à todos os leitores do blog Mente Hipercriativa! 
Que o Natal traga à vocês muita luz, muita paz, força e 
esperança para realizar todos os seus sonhos! 
Aproveito a oportunidade também para 
agradecer o carinho de vocês, 
pois sem vocês 
para ler o 
que eu 
escrevo,
não haveria 
motivo para escrever!
Muito obrigado!


dezembro 23, 2012

[Símbolos Natalinos] #4 - Luzes do Natal

Com o Natal cada vez mais perto, trago hoje mais um post com o significado de mais alguns componentes da decoração natalina. O Natal é um tempo que se destaca, além das cores, pelas luzes e elas também tem significado.


As velas, por exemplo, representam Jesus Cristo, que é a luz que ilumina nosso caminho. “Eu sou a luz do mundo, quem me segue não andará nas trevas, mas terá a luz da vida" (Jo 8,12). E "vós sois a luz do mundo ... não se acende uma candeia para se pôr debaixo de uma vasilha, mas num candelabro para que ilumine todos os da casa. É assim que deve brilha vossa luz" (MT 5,14-16). A luz elétrica é uma descoberta recente, e a vela, a lamparina, o lampião a óleo e as tochas, eram as únicas fontes de luz nas trevas da noite, por isso na antiguidade, alguns povos chegaram a cultuar o fogo como divindade.

dezembro 20, 2012

[Sessão Pipoca] Dean e Sam celebraram o Natal....

...mas foi tenso!

Dando continuidade aos posts natalinos, esse é sobre mais uma aparição do Natal em um seriado. Sem fugir, claro, da temática do mesmo. Adoro esses episódios onde vemos os personagens em atividades do dia-a-dia. Quase tão normalmente como nós.... quase!

Dean e Sam vão à uma cidade investigar misteriosos desaparecimentos. E o episódio é: Um natal muito sobrenatural. Sam pesquisa um pouco na internet e suspeita que um anti-Papai Noel seja o responsável pelos sequestros, mas eles não tem tanta certeza dessa teoria e contam com a ajuda de Bobby (por telefone) para tentar esclarecer tudo.

Nesse episódio de número 8 da terceira temporada da séries, Dean faz um pedido a Sam. Como esse é o seu último Natal, já que ele vendeu sua alma ao demo da encruzilhada para ressuscitar Sam e tem apenas um ano de vida, ele quer celebrar o Natal. Mas Sam não aceita, ele não acha assim tão simples celebrar o Natal sabendo que logo seu irmão estará morto.

dezembro 18, 2012

[Símbolos Natalinos] #3 - Cartões e Presentes de Natal

Nossa, como tudo no Natal tem um significado! Acho que mesmo que eu tivesse começado a postar essas curiosidades há mais tempo, não conseguiria falar de tudo. Hoje resolvi juntar duas coisas em um post só! Os cartões e os presentes! Sim! Quando damos e recebemos cartões ou presentes, existe algo além do simples desejo de dizer “lembrei de você no Natal”.

Cartões de Natal:

Como muitas das coisas que fazemos e compartilhamos hoje em dia, a origem do cartão de Natal é incerta. Em menos de 5 minutos de pesquisa encontrei duas possíveis origens para a tradição de trocar cartões no Natal!

Primeira hipótese:
Alega-se que o costume tenha surgido recentemente no século XIX em 1843 pela iniciativa do artista norte-americano John Calcott Horsley. Já as impressões dos cartões em grande escala começaram em 1862 e se difundido a partir daí.

Segunda hipótese:
Seu surgimento teria se dado na Inglaterra em 1843 (parece que o ano confere! rsrs). No entanto essa versão alega que foi em 1849 que o artista inglês William Egly teve seus cartões vendidos popularizando a tradição.

dezembro 17, 2012

[Conto] A Pequena Vendedora de Fósforos

Esse é um conto muito lindo e comovente escrito por Hans Christian Andersen (1805-1875). Muitos de vocês devem conhecer. Quem ainda não conhece, leia e quem já conhece, aproveite para ler novamente. É um bom texto para a reflexão nesse Natal!

A Pequena Vendedora de Fósforos

Fazia um frio terrível. Caía a neve e estava quase escuro. A noite descia: a última noite do ano. Em meio ao frio e à escuridão uma pobre menininha, de pés no chão e cabeça descoberta, caminhava pelas ruas. Quando saiu de casa trazia chinelos. Mas de nada adiantavam, eram chinelos tão grandes para seus pequenos pezinhos, pois eram os antigos chinelos de sua mãe.

A menininha os perdera quando escorregara na estrada, onde duas carruagens passaram terrivelmente depressa, sacolejando. Um dos chinelos não mais foi encontrado, e um menino se apoderara do outro e fugira correndo. Depois disso a menininha caminhou de pés nus - já vermelhos e roxos de frio. Dentro de um velho avental carregava alguns fósforos, e um feixe deles na mão. Ninguém lhe comprara nenhum naquele dia, e ela não ganhara sequer um níquel.

Tremendo de frio e fome, lá ia quase de rastos a pobre menina, verdadeira imagem da miséria! Os flocos de neve lhe cobriam os longos cabelos, que lhe caíam sobre o pescoço em lindos cachos; mas agora ela não pensava nisso. Luzes brilhavam em todas as janelas, e enchia o ar um delicioso cheiro de ganso assado, pois era véspera de Ano Novo.
Sim: nisso ela pensava! Numa esquina formada por duas casas, uma das quais avançava mais que a outra, a menininha ficou sentada; levantara os pés, mas sentia um frio ainda maior. Não ousava voltar para casa sem vender sequer um fósforo e, portanto sem levar um único tostão. O pai naturalmente a espancaria e, além disso, em casa fazia frio, pois nada tinham como abrigo, exceto um telhado onde o vento assobiava através das frinchas maiores, tapadas com palha e trapos. Suas mãozinhas estavam duras de frio.

Ah! Bem que um fósforo lhe faria bem, se ela pudesse tirar só um do embrulho, riscá-lo na parede e aquecer as mãos à sua luz!
Tirou um: trec!
O fósforo lançou faíscas, acendeu-se. Era uma cálida chama luminosa; parecia uma vela pequenina quando ela o abrigou na mão em concha... Que luz maravilhosa! Com aquela chama acesa a menininha imaginava que estava sentada diante de um grande fogão polido, com lustrosa base de cobre, assim como a coifa. Como o fogo ardia! Como era confortável! Mas a pequenina chama se apagou, o fogão desapareceu, e ficaram-lhe na mão apenas os restos do fósforo queimado.

Riscou um segundo fósforo. Ele ardeu, e quando a sua luz caiu em cheio na parede ela se tornou transparente como um véu de gaze, e a menininha pôde enxergar a sala do outro lado. Na mesa se estendia uma toalha branca como a neve e sobre ela havia um brilhante serviço de jantar. O ganso assado fumegava maravilhosamente, recheado de maçãs e ameixas pretas. Ainda mais maravilhoso era ver o ganso saltar da travessa e sair bamboleando em sua direção, com a faca e o garfo espetados no peito! Então o fósforo se apagou, deixando à sua frente apenas a parede áspera, úmida e fria.

Acendeu outro fósforo, e se viu sentada debaixo de uma linda árvore de Natal. Era maior e mais enfeitada do que a árvore que tinha visto pela porta de vidro do rico negociante. Milhares de velas ardiam nos verdes ramos, e cartões coloridos, iguais aos que se veem nas papelarias, estavam voltados para ela. A menininha espichou a mão para os cartões, mas nisso o fósforo apagou-se. As luzes do Natal subiam mais altas. Ela as via como se fossem estrelas no céu: uma delas caiu, formando um longo rastilho de fogo. "Alguém está morrendo", pensou a menininha, pois sua vovozinha, a única pessoa que amara e que agora estava morta, lhe dissera que quando uma estrela cala, uma alma subia para Deus.

Ela riscou outro fósforo na parede; ele se acendeu e, à sua luz, a avozinha da menina apareceu clara e luminosa, muito linda e terna.
- Vovó! - exclamou a criança - oh! Leva-me contigo! Sei que desaparecerás quando o fósforo se apagar! Dissipará, como as cálidas chamas do fogo, a comida fumegante e a grande e maravilhosa árvore de Natal!


E rapidamente acendeu todo o feixe de fósforos, pois queria reter diante da vista sua querida vovó. E os fósforos brilhavam com tanto fulgor que iluminavam mais que a luz do dia. Sua avó nunca lhe parecera grande e tão bela. Tornou a menininha nos braços, e ambas voaram em luminosidade e alegria acima da terra, subindo cada vez mais alto para onde não havia frio, fome nem preocupações - subindo para Deus.

Mas na esquina das duas casas, encostada na parede, ficou sentada a pobre menininha de rosadas faces e boca sorridente, que a morte enregelara na derradeira noite do ano velho. O sol do novo ano se levantou sobre um pequeno cadáver. A criança lá ficou, paralisada, um feixe inteiro de fósforos queimados.
- Queria aquecer-se - diziam os passantes.
Porém, ninguém imaginava como era belo o que estavam vendo, nem a glória para onde ela se fora com a avó e a felicidade que sentia no dia do Ano Novo.

Há também curta de animação que foi indicado ao Oscar em 2007 contando essa história. O vídeo não foi o vencedor. Ele está disponível no Youtube e é tão lindo e emocionante quando a história na qual foi inspirado!

A Pequena Vendedora de Fósforos (The Little Matchgirl) 
Direção: Roger Allers
Roteiro: Roger Allers / Ed Gombert / Kevin Harkey / Mark Walton / Ralph Zondag 
(baseado em Hans Christian Andersen)

dezembro 14, 2012

[Símbolos Natalinos] #2 - O Presépio


Entre os cristãos é consensual que o presépio é o único símbolo do Natal de Jesus verdadeiramente inspirado nos Evangelhos e é também um dos símbolos mais comuns. A reprodução do cenário onde Jesus Cristo Nasceu. Quem deu início ao costume de se montar presépios foi São Francisco de Assis, frade católico, que em 1223 quis celebrar o Natal da forma mais realista que podia e ao mesmo tempo explicar às pessoas mais simples como foi o nascimento de Jesus. Com a permissão do Papa, montou um presépio de palha, com uma imagem do Menino Jesus, da Virgem Maria e de José, juntamente com um boi e um jumento vivos e vários outros animais.
 
 
Essa representação do nascimento de Jesus foi tão bem recebida que logo se espalhou pela Itália se introduzindo nas casas europeias desde as mais nobres até as mais simples.
 

Na Espanha, a tradição chegou pela mão do Rei Carlos III, que a importou de Nápoles no século XVIII. Sua popularidade nos lares espanhóis e latino-americanos se estendeu ao longo do século XIX, e na França, não o fez até inícios do século XX.