setembro 05, 2013

[Curiosidade] Remus Lupin e sua História - Parte 3

É o grau de comprometimento que determina o sucesso, não o número de seguidores.
                                                                                                    - Remus Lupin
Casamento
Voldemort está novamente iniciando uma guerra e a Ordem da Fênix se reúne. Remus volta a fazer parte dela. O grupo agora tem uma nova formação, já que muitos de seus componentes acabaram morrendo durante a primeira ascensão do vilão. Um dos novos componentes é Nymphadora Tonks, que era muito jovem para participar da Ordem em sua primeira formação. Ela é uma bruxa inteligente, corajosa e divertida com cabelos cor-de-rosa e protegida de Alastor Moody, o auror mais resistente e grisalho.

Remus, normalmente solitário e melancólico, ficou fascinado, impressionado e por fim enamorado pela jovem bruxa. Ele nunca tinha se apaixonado antes. Não fosse o tempo de guerra, Remus teria preferido ir embora para não ver Tonks se apaixonando por outro auror, o qual ele estava certo que aconteceria. Mas ele sabia que sua ajuda era necessária e optou por ficar guardando seus sentimentos em segredo, se alegrando sempre que ele e Tonks eram selecionados para uma missão em dupla.

Acostumado a se considerar sujo e sem valor, não passou pela cabeça de Remus que Tonks nutria sentimentos por ele. Uma noite, enquanto faziam patrulha à casa de um comensal da morte, depois de um ano de amizade cada vez mais calorosa, aconteceu um diálogo revelador iniciado por um comentário de Tonks:

setembro 02, 2013

[Resenha] A Menina que Fazia Nevar

Todos os dias se parecem na vida que Judith McPherson leva ao lado do pai. Eles têm uma rotina simples e reclusa, numa casa repleta de lembranças da mãe que ela nunca conheceu, e as únicas pessoas com quem convivem são os fiéis da igreja cristã a que pertencem. Judith não tem amigos na escola, onde é alvo de gozações, e para encontrar consolo se refugia no mundo de sucata que construiu em seu quarto. Lá, cada dia é um dia, e a vida pode ser incrivelmente feliz graças a sua imaginação. Basta acreditar que a Terra Gloriosa, como ela chama sua maquete, é realmente o paraíso prometido onde um dia vai viver ao lado da mãe.
Aos dez anos, Judith vê o mundo com os olhos da fé, e onde os outros veem mero lixo, ela identifica sinais divinos e uma possibilidade de criar. Assim, constrói bonecos de pano e inventa para eles histórias felizes na Terra Gloriosa. O que nem Judith poderia imaginar é que talvez seu brinquedo seja mais do que uma simples maquete.
Pelo menos é o que parece quando ela cobre a Terra Gloriosa de espuma de barbear e a cidade aparece coberta de neve na manhã seguinte. Um pequeno milagre é assim que ela interpreta esse e outros sinais parecidos. Tão pequeno que muitas pessoas poderiam pensar que não passa de coincidência, mas Judith sabe que milagres nem sempre são grandes, e que reconhecê-los é um dom de poucas pessoas.
Longe de ser benéfico, no entanto, esse poder traz consigo uma grande responsabilidade. Afinal, seria certo usar a Terra Gloriosa para se vingar de Neil Lewis, o colega que a maltrata todos os dias na escola?
Esse livro cativa desde a capa. Ela é muito bonita e foi o que primeiro chamou minha atenção. Depois, a história. Não tem como não se encantar com Judith, que é quem narra a história, e torcer por ela para que alguém a ajude a se livrar de Neil, o menino que a perturba no colégio. Ele prometeu enfiar a cabeça dela na privada na segunda-feira, promessa essa feita durante a briga dos dois na sexta-feira onde ele não teve tempo de fazer isso, e Judith passa a temer por sua vida.

A primeira coisa que pensamos é: porque ela não pede a ajuda de um adulto. Então temos a resposta:

agosto 29, 2013

[Curiosidade] Remus Lupin e sua História - Parte 2

O Sr. Aluado apresenta seus cumprimentos ao Prof. Snape e pede que ele não meta seu nariz anormalmente grande no que não é de sua conta. - HP e o PdA pág. 232
Continuando com os posts com as novas informações que a JK Rowling disponibilizou no site Pottermore a respeito do professor Remus Lupin, (ver post anterior), agora contarei a vocês o que eu descobri sobre ele nos tempos de escola e no início de sua vida adulta.

Um pouco antes de seu 11º aniversário, ninguém menos que Dumbledore apareceu de surpresa na casa dos Lupin. Lyall e Hope tentaram bloquear sua entrada, mas de alguma maneira, cinco minutos depois de sua chegada, ele já estava sentado perto da lareira comendo bolinhos e jogando *Gobstones com o jovem Remus.

Dumbledore explicou aos pais de Remus que ele já sabia o que tinha acontecido com o garoto. Grayback havia anunciado seu feito entre os bruxos das trevas e os espiões de Dumbledore levaram a notícia para ele. O diretor alega à Hope e Lyall que não vê razão para o menino não frequentar Hogwarts e descreve os preparativos para receber Remus. Sua condição não seria comunicada aos outros alunos e uma vez por mês, na lua cheia, ele seria levado para uma casa em Hogsmead, protegida por feitiços e acessível apenas por uma passagem subterrânea pelos terrenos da escola, onde ele poderá se transformar em paz. 

Remus ficou muito empolgado como nunca tinha estado antes. Era um sonho para ele a possibilidade de ter amigos.

Os Marotos:

agosto 26, 2013

[Lançamento] Lilliah Blü e a Profecia do Apocalipse

Oi pessoal!
Hoje tenho uma novidade para vocês!
Vocês se lembram dos posts que eu coloquei aqui sobre a nova saga do escritor Flavio P. Oliveira? (ver Post 1 e Post 2). Então, agora vocês podem comprar o primeiro volume da saga!
"Lilliah Blü, a saga, pode ser classificada como literatura fantástica, pois se passa numa terra imaginária, outro mundo, onde um governo segue rígidas normas não democráticas. A personagem principal e narradora (narrativa em primeira pessoa) é uma menina (chamada Lilliah Blü) prestes a completar catorze anos (no primeiro volume), e o tema central circula nas descobertas desta idade e novos poderes que surgem no começo do Vashen. A questão central da saga: todas as profecias do messias se tornam realidade e a última acontecerá pouco tempo após o aniversário da personagem: o fim do mundo. 
Seres diferentes, plantas, lugares especiais, aventura, mistério, suspense, paixão juvenil, aprendizado, mágica, um governo ditatorial, deuses mortos, um jovem herói, os pingos (pequenos animais inteligentes), o coliseu do circo máximo, jogos, guerreiros, fuga, a selva rosa…, tantos elementos desta saga aguardando os leitores."

Autor: Flavio P. Oliveira
ISBN: 978-85-915850-1-4
Revisão: Salette D’Acri
Ano: 2013
Editora: s.n.
Edição: 1
Número de páginas: 288
Formato: Médio (14×21)
Tipo de papel: Pólen Soft 80g
Acabamento: Brochura c/ orelha e laminação fosca (capa)
Impressão: Letras e Versos
Preço: R$34,99  R$27,99 (c/ desconto)

Sinopse

agosto 22, 2013

[Curiosidade] Remus Lupin e sua História - Parte 1

Remus Lupin, professor de Defesa Contra as Artes das Trevas de Harry Potter em seu terceiro ano em Hogwarts. Ele tem cabelo castanho-claro mesclado com fios cinza, e frequentemente está com roupas gastas. Ele é amável, e popular entre a maioria dos alunos.
Esse é o Lupin. O personagem da série Harry Potter que desde sua primeira aparição conquistou meu coração. Ele, no entanto, por se um personagem secundário, nunca teve muito destaque nos livros e a maior parte de sua história era desconhecida. Porém agora, JK Rowling está presenteando os fãs com informações não escritas nos livros, sobre o universo da série, no site Pottermore. Desde que me cadastrei no site eu esperava por esse momento, resolvi então contar o que eu descobri sobre Remus Lupin.

* Como a JK foi muito generosa, e contou muito sobre a história dele, resolvi então dividir os posts. Nesse primeiro vou falar sobre o que ela revelou acerca dos pais do Lupin, sobre como ele virou lobisomem e os primeiros anos de sua infância.

Os pais:
Lyall Lupin era um rapaz muito inteligente, porém tímido, que nos seus trinta anos tornou-se mundialmente conhecido como uma autoridade em Aparições Espirituosas Não-Humanas. Estas incluem poltergeists, bicho-papão e outras criaturas estranhas que, embora sejam às vezes fantasmagóricos na aparência e no comportamento, nunca estiveram vivos de verdade e continuam sendo algo misterioso até mesmo para o mundo dos bruxos.

Em uma viagem investigatória em uma densa floresta galesa onde um bicho-papão particularmente cruel devia estar espreitando, Lyall conheceu sua futura esposa. Hope Howell, uma linda menina trouxa que trabalhava num escritório de seguros em Cardiff, tinha pego um caminho mal aconselhado através do que ela acreditava ser um bosque inocente. Bicho-papão e poltergeists podem ser sentidos por trouxas, e Hope, uma pessoa particularmente imaginativa e sensível, estava convencida de que algo a estava observando por entre as árvores escuras. Eventualmente, sua imaginação se tornou tão ativa que o bicho-papão assumiu uma forma: um homem grande, mal encarado, indo em direção a ela rosnando e com as mãos estendidas na escuridão. Ao ouvir o grito dela, o jovem Lyall veio correndo por entre as árvores, transformando a aparição em um campo de cogumelos com um aceno de sua varinha. A aterrorizada Hope pensou, na sua confusão, que ele havia afastado seu suposto agressor, e as primeiras palavras dele para ela – “está tudo bem, era só um bicho-papão” – não fizeram nenhuma efeito nela. Ao perceber quão bonita ela era, Lyall fez a sábia decisão de não falar mais sobre bichos-papões, ao invés disso concordou que era um homem muito grande e assustador, e que a única coisa sensata a fazer era ele acompanhar Hope até sua casa para protegê-la.

O jovem casal se apaixonou, e nem a confissão envergonhada de Lyall, alguns meses depois, que Hope nunca esteve realmente em perigo, prejudicou o entusiasmo dela por ele. Para a alegria de Lyall, Hope aceitou seu pedido de casamento e se jogou animada para as preparações do casamento, completo com um topo de bolo de bicho-papão.

O primeiro e único filho do casal, Remus Lupin, nasceu um ano depois do casamento. Um garotinho feliz e saudável que mostrou desde cedo sinais de magia o que fez seus pais imaginarem que eu ele seguiria os passos de Lyall e estudaria em Hogwarts quando chegasse à época.

A Licantropia:

agosto 19, 2013

[Li até a página cem] #04

Criado pelo blog "Eu leio, eu conto", Li até a página 100, consiste em dizer o que achamos da nossa leitura atual até a centésima página.



Eu estou lendo "Ecos da Morte" do autora Kimberly Derting (ver no skoob).

Primeira frase da página 100:
"E se a gente começasse indo ao cinema hoje à noite?"

Do que se trata o livro?
Violet Ambrose tem dois problemas – o dom mórbido e secreto que carrega desde a infância e Jay Heaton, seu melhor amigo, por quem está apaixonada. Aos dezesseis anos e confusa com os novos sentimentos em relação a Jay, ela começa a ficar cada vez mais incomodada com sua estranha habilidade – Violet encontra cadáveres. Desde pequena ela percebe os ecos que os mortos deixam neste mundo. Ruídos, cores, cheiros. Mas não todos, apenas os das vítimas de assassinato. Para ela, isso nunca foi um grande talento. Na maioria das vezes, tudo o que encontrava eram pássaros mortos, deixados para trás pelo gato da família. Mas, agora que um serial killer está aterrorizando a pequena cidade onde mora e os ecos das garotas assassinadas a perseguem dia e noite, Violet se dá conta de que talvez seja a única pessoa capaz de detê-lo. Em pouco tempo ela estará no rastro do assassino. E ele, no dela.

O que está achando até agora?
O amor platônico entre Violet e Jay toma uma boa parte do livro. A leitura está me desanimando bastante. Eu gosto de livros que tem um pouco romance ou assuntos afins, mas quando o livro só fala sobre isso me cansa bastante.

agosto 12, 2013

[É assim que começa] Quem poderia ser a uma hora dessas?

Vi essa coluna no blog da Marina (Ler, Imaginar e Criar) e no blog da Carol (Irreparável) e achei muito interessante, por isso resolvi trazê-la aos leitores do Mente Hipercriativa
A dinâmica é muito simples. Você escolhe um ou alguns livros e apresenta aos leitores uma parte de seu início. 
Às vezes é logo nas primeiras linhas que nos apaixonamos.
Hoje eu escolhi um livro que já foi lançado há um tempinho. Eu baixei o primeiro capítulo do livro no site da Editora Companhia das Letras, que o publicou em seu selo Editora Seguinte, mas só agora consegui tempo para lê-lo.

Adoro mistério, literatura infanto-juvenil e esse livro aparentemente tem tudo isso. E é escrito por um autor que sabe criar um bom mistério. Lemony Snicket. Conhecem? É o autor dos 13 livros da série “Desventuras em Série” (clique para ler o post). Sou muito fã dessa série!

É assim que começa:
"Havia um vilarejo, uma garota e também um roubo. Eu estava no vilarejo, fora contratado para investigar o roubo, e achava que a garota não tinha nada a ver com aquilo. Eu tinha quase treze anos e estava errado. Sobre tudo. Eu devia ter feito a pergunta: “Por que alguém diria que roubaram uma coisa que nunca foi sua, pra começar?”. Em vez disso, fiz a pergunta errada — quatro perguntas erradas, mais ou menos. Esta é a história da primeira delas.