[Resenha] Casa do pesadelo: O Sequestro

O que tá acontecendo com o Skoob? (Outra atualização, eu sei)… nunca pensei em abandonar a plataforma, mas cheguei a pensar nisso com essa última atualização. Quando fui escrever essa resenha e descobri que pra acessar o site pela web só pelo link no e-mail, ou seja, precisava logar em duas contas pra acessar uma, fiquei realmente com raiva. Ainda bem que eles mudaram de ideia e, pelo menos isso, voltou a ser como antes. Só vou sentir falta mesmo do histórico de leitura no site, pois ajudava bastante na hora de escrever as resenhas.

Mas vamos esquecer esse estresse e torcer para que eles repensem no que estão fazendo, principalmente com o site, e focar nesse livro que teria sido uma ótima leitura se eu não tivesse recebido um spoiler GIGANTESCO ao ler a orelha do livro! Sério? Que mancada! Imaginem ler Agatha Christie e na orelha estiver escrito o nome do culpado e o motivo, sendo que a pessoa estava agindo sob disfarce! Por quê? 😭 Respira…

“E dessa vez Nora ouviu o que não ouvira antes, Ouviu na voz da menina o mesmo tom sinistro de zombaria da voz no celeiro, aquela voz sem corpo que tinha atirado nela o pequeno, mas agudo forcado do alto do palheiro.” Pág.97

[Novos na estante] #18

E adivinha quem foi no sebo mais uma vez? Depois do susto com os preços na livraria, nem parece mais tão caro comprar no sebo. Dessa vez aproveitei para usar o cartão de desconto que eu estava acumulando e ainda saí com um pouquinho de crédito para a próxima compra. Agora é só arranjar um jeito para ler todos os livros que comprei! Socorro!

A lista dessa vez não é tão grande, mas sinceramente, preciso para de comprar livros por um tempo. Estou começando a ficar sem espaço. 😅

Gincana da morte (Marcos Rey): Ao se esconder da chuva naquele antigo bar do centro de São Paulo, Tim acabou ouvindo, na mesa atrás dele, uma conversa esquisita: dois homens sombrios planejavam o assassinato da Baronesa para conseguir a herança dessa simpática velhinha. E isso não era tudo. O rapaz reconheceu um dos criminosos, o mesmo homem que tinha assaltado o escritório do simpático Dr. Barroso, onde ele trabalhava. Agora, o negócio era a chance que o destino oferecia. Com a ajuda do investigador Toledo, Tim havia de fazer justiça. Mas não fazia ideia de que, ao entrar nessa perigosa aventura, começava a participar de uma gincana fatal. Para o perdedor, estava reservado um prêmio terrível: a morte. (Sinopse: Skoob)

[Sessão Pipoca] Sherlock Holmes

O detetive londrino é um personagem lendário que algumas pessoas inclusive acreditam ter existido (não existiu não, viu gente? No máximo pessoas do convívio do autor serviram de inspiração). Por conta disso são muitas as adaptações e reimaginações das obras originais publicadas por Arthur Conan Doyle entre os anos de 1887 a 1927 e, apesar de ter conhecido Sherlock Holmes exatamente a partir de um desses trabalhos e não o original do autor, eu tenho certa resistência na hora de me aventurar em novas adaptações.

Esse filme, no entanto, foi uma ótima surpresa e além de ter aproveitado o embalo para assistir a sequência (ambos estão disponíveis na Netflix), já revi esse primeiro só para conferir os detalhes que deixei passar. Muitos deles foram a inspiração para escrever essa resenha, então vamos ao que interessa!

The game is afoot!

[Memória afetiva] Séries

Dia das crianças chegando e já vem aquela saudade de quando eu esperava ansiosamente pela data para ganhar presente. A semana na escola também era toda diferenciada e até a TV focava nas crianças. Foi pensando exatamente nessa última que escrevi a postagem de hoje!

Eu cresci em um tempo em que não existia streaming (nem sequer internet), e TV por assinatura era um luxo que meus pais nunca puderam pagar. O máximo da modernidade televisiva aqui em casa foi uma antena parabólica (uma aquisição e tanto, diga-se de passagem). Foi com ela que, além da programação local tive acesso a um mundo de filmes e séries voltados para o público infantojuvenil que tanto me entreteve, quanto despertou meu interesse pela ciência e áreas afins.

Nessa lista vou listar 10 dessas séries, porém nenhuma animação, pois já fiz isso aqui: [Memória afetiva] Desenhos Animados e a maior parte são produções estrangeiras, pois faziam muito sucesso nos anos 80/90, mas obviamente há espaço para séries nacionais.

Prontos para mais uma viagem ao passado? Então vamos lá!

Chaves (1973 | 7 temporadas | 312 episódios originais, nem todos disponíveis): divertindo telespectadores há mais de 50 anos, não poderia deixar de colocar na minha lista essa série que até hoje faz sucesso no Brasil e passa de geração a geração.

[Sessão Pipoca] Crepúsculo

Tudo começou no cinema em 2008 quando eu, com meus 25 anos, me apaixonei por um vampiro que brilhava no sol. 🙃 #TeamEdward de carteirinha, devorei os livros, assisti aos outros filmes e fiquei fascinada, até que comecei a odiar a saga. Por que passei do amor ao ódio? Só sei que não foi influência do Felipe Neto, pois quando assisti o vídeo da série ‘Não faz sentido’ em 2010, lembro que foi apenas um reforço do que eu já sentia. Tenho saudade desse meu jeito mais emocionado da juventude.

Hoje, mais madura, me recuso a shippar esse casal que é, pra dizer o mínimo, incomum, mas não estou aqui para condenar. Quero fazer o que nunca fiz e escrever uma resenha sobre esse filme, minhas impressões e avisar que esse meu prazer culposo está disponível na Netflix. Sim, atualmente eu me divirto assistindo, mas confesso que não consegui reler todos os livros.

Sinopse: Bella Swan (Kristen Stewart) é uma jovem adolescente que se muda para Forks, Washington, para viver com o pai. Assim que ela chega ao local, Bella fica sabendo de uma misteriosa família moradora da cidade. Ela acaba conhecendo um dos cinco irmãos da tal família, Edward Cullen (Robert Pattinson), e aos poucos vai descobrindo alguns segredos. O mais importante de todos é que se tratam de vampiros. Bella fica assustada com aquilo, mas decide encarar os riscos e seguir adiante com a paixão que a move pelo rapaz. [Fonte: Filmow]

[5 Motivos] para assistir YuYu Hakusho

Até a sexta série eu precisei me adaptar para gostar do que meus colegas de escola gostavam se quisesse ter amigos e não ser alvo de chacota. Algumas coisas eu gostava de verdade, outras eu só fingia para não ficar sozinha nem parecer estranha, mas 1996 foi um ano de mudanças na minha vida quando um grupo de nerds entrou para a escola e me acolheu enquanto foi rejeitado pela maioria. Percebi então que não havia problema em ser diferente, só não queria estar sozinha.

Além da série Arquivo X, esse grupo me apresentou o anime do famoso mangá de Yoshihiro Togashi, publicado originalmente pela Weekly Shonen Jump na década de 1990. Yu Yu Hakusho era meu compromisso de todas as tardes na extinta TV Manchete.

1. Primeira motivação: confesso que relutei em assistir à série porque esse foi o primeiro anime que eu assisti na vida, o primeiro mangá que eu li e estava com medo do efeito que pessoas, em invés de desenhos, poderiam causar à minha memória. Depois de um bom tempo com ele na minha lista da Netflix pensando se assistiria ou não, percebi que o máximo que poderia acontecer era eu não gostar. Acho que me deixei influenciar pela turma do “estragou minha infância”. 🤡 Felizmente já me sinto recuperada desse deslize.

[Resenha] Vozes do Joelma

Minha história com essa tragédia é antiga, apesar de eu ter nascido 9 anos depois do ocorrido e não ter vivenciado o fato, nem pela televisão, ou conhecido alguém que tenha estado lá. Desde a primeira vez que assisti ao relato do caso no programa Linha Direta fiquei interessada e toda vez que alguém falava sobre o assunto eu parava pra ouvir. Foi esse sentimento que reacendeu em mim quando encontrei esse livro, mas não comprei de imediato. Meu fascínio com esse caso é proporcional ao medo que tenho das histórias, reais ou ficcionais, relacionadas à tragédia. 😨

“Fui para casa em estado de alerta, de mãos dadas com um medo e uma insegurança que nunca antes estiveram tão fortes.” Pág.169

Sinopse: O trágico acontecimento deixou quase 200 mortos e mais de 300 feridos, além de ganhar as manchetes da época e selar o local com uma aura de maldição. Esse fato até hoje ecoa em boatos fantasmagóricos que envolvem a presença de espíritos inquietos nos corredores do prédio e lendas sobre lamúrias vindas dos túmulos onde corpos carbonizados foram enterrados sem identificação. Algo que nem todos sabem, é que muito antes do Joelma arder em chamas no centro de São Paulo, o terreno já havia sido palco de um crime hediondo, no qual um homem matou a mãe e as irmãs e as enterrou no próprio jardim. Devido às recorrentes tragédias que marcaram o local, há quem diga que ele é assombrado por ter servido como pelourinho, onde escravos eram torturados e executados. E sua maldição já fora identificada pelos índios, que deram-lhe o nome de Anhangabaú: águas do mal. Se as histórias são verdadeiras não se sabe… A única certeza é que a região onde ocorreu o incêndio tornou-se uma mina inesgotável de mistérios. E, neste livro, alguns deles estão expostos à loucura de autores que buscaram uma explicação. (Leia sinopse completa: Skoob)