Não sou muito de ler livros de contos, talvez porque quando leio um deles e não gosto eu acabo desanimando do livro. Mas esse, nem de longe é o caso de O Livro das Princesas. Meg Cabot, Paula Pimenta, Lauren Kate e Patrícia Barbosa conseguiriam escrever releituras dos clássicos contos de fadas de uma forma tão verossímil que se fosse minha primeira lendo sobre A Bela e a Fera ou Cinderela na versão que elas escreveram, acreditaria que foi tudo real.
Sinopse: Da mesa da Princesa Mia Thermopolis: Olá, amigos, fãs e companheiros admiradores de princesas (ou eu deveria dizer simpatizantes de princesas?)! Eu mal pude acreditar quando alguém do Brasil permitiu que EU desse uma olhadinha neste livro. Mas acho que faz sentido, já que, além de ser uma princesa, também tenho verdadeira paixão por histórias românticas! Acreditem no que eu digo, este livro tem essas duas coisas de sobra! Mas são releituras contemporâneas, com reviravoltas que farão você dizer owwwwnnnnnn… Uma Cinderela DJ? Rapunzel popstar? Bela é uma supermodelo? E unicórnios em A Bela Adormecida?! Sim, por favor! Mais, mais. POR FAVOR. Não se preocupem, tem mais. Muito mais. Eu amei, e vocês também vão!
São quatro contos onde vemos os talentos de cada escritora. Não vou escrever uma sinopse de cada conto porque acabaria dando spoiler. Vou dizer em qual história é baseado e direi o que achei.
De cara percebemos se tratar de “A Bela e a Fera”. Narrado em 1ª pessoa pela protagonista embarcamos literalmente em um navio e podemos acompanhar uma história curta, porém rica em detalhes inclusive sobre a vida dos personagens. Nem preciso dizer que amei, né?
Esse conto deu tão certo que acabou se tornando um livro. É uma nova versão da “Cinderela” que me deixou muito angustiada com as maldades da madrasta. Se você detestou aquela malvada na versão da Disney, ela vai parecer boazinha perto da megera que a Paula Pimenta criou. Aqui também a história é narrada em primeira pessoa pela protagonista.
A princesa dessa história e a “Bela Adormecida” e está igualmente bem escrito. Dessa vez a narração é em 3ª pessoa e ocorre uma alternância da história do príncipe e a princesa. Não fosse o final do conto poderia ter sido tão bom quanto os outros, mas achei que o final fugiu um pouco da realidade. O que não o faz ser ruim, mas menos verossímil que os outros.
Essa versão de “Rapunzel” me conquistou! Adorei a releitura e me encantei com todos os personagens. Até mesmo a bruxa não me pareceu tão má assim. Narrado em primeira pessoa fechou o livro com chave de ouro com uma história que poderia ter acontecido com uma vizinha, uma amiga ou mesmo com você.
Bom, adorei o livro. Recomendo para quem gosta de contos de fadas, mas também para quem gosta de romances reais sobre pessoas comuns. Não achei que será uma fantasia sem pé nem cabeça. Como eu disse são histórias bem reais principalmente se comparadas aos contos que as inspiraram.
“Às vezes uma pessoa especial pode estar bem na nossa frente e não conseguimos enxergar pelo fato de ela estar escondida atrás de um disfarce, fingindo ser quem não é.”
“Aquele garoto não tinha nada de ‘príncipe’! No mínimo devia ser um bruxo disfarçado, porque só um feitiço explicaria tudo o que eu estava sentindo.”
“Não acredito que Deus castigue ninguém, nós recebemos o retorno dos próprios atos.”
Título: O Livro das Princesas
Autoras: Paula Pimenta, Meg Cabot, Patrícia Barboza, Lauren Kate
Tradução: Ryta Vinagre
Páginas: 288
Editora: Galera Record
Ano: 2013
Alguém conhecia esse livro?
Já leu? Vai ler?
Origem do dia: Embora seja comemorado desde a década de 70, foi apenas na década de 90 que o clube britânico Left-Handers lançou o dia 13 de Agosto como o Dia Internacional dos Canhotos, como forma de chamar a atenção de um mundo onde tudo é pensado apenas para aqueles cuja mão dominante é a direita. Essencialmente, o objetivo foi o de desmistificar o uso da mão esquerda para tarefas habitualmente realizadas com a direita. Segundo os estudos cerca de 90% da população é destra e se atentos às faixas etárias, verificamos que existem mais jovens canhotos do que idosos canhotos. A razão mais simples é que antigamente os canhotos eram discriminados pela sociedade e, portanto, castigados até “corrigir” o que era considerado um “erro”. Felizmente, o estigma está se dissipando. Fonte: Atlas da Saúde
