Estava nos meus planos escrever uma postagem sobre essa
minissérie aqui para o blog, só não esperava que fosse acontecer tão cedo.
Acabei de assistir aos 8 episódios de Red Rose agora a pouco e preciso
falar sobre o que vi! Já adianto que foi um suspense instigante e inteligente
que não faz uso de muita violência ou sustos gratuitos para manter a audiência
interessada. Estava com saudade dos conteúdos desse tipo!
- Primeira motivação: totalmente culpa da Netflix. Acredito que a plataforma está começando a aprender meus hábitos e me sugerindo filmes e séries com potencial para me agradar. Não acho isso ruim, principalmente depois de assistir a essa minissérie, mas continuo fazendo buscas ativas ou lendo recomendações de blogues para não ficar restrita ao que sugere o algoritmo.
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Fantasia ou mundo real: mais real que isso impossível. Adolescentes terminando o ensino médio (ou seja lá como eles chamem no Reino Unido 😅), com todos os seus dramas e inseguranças comuns da idade associados a outros conflitos, não específicos de uma única faixa etária, como alcoolismo, reinserção de ex-presidiário à sociedade, orientação sexual, xenofobia e problemas financeiros. Gostei da forma como os temas foram abordados, pois apesar do foco ser o aplicativo misterioso, não nos esquecemos dessas questões, mesmo que elas estejam na maior parte do tempo apenas em segundo plano.
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Enredo: bom, que história é essa de aplicativo misterioso? Rochelle, uma das adolescentes protagonistas, mora com o pai na periferia da cidade e o ajuda a cuidar das duas irmãs menores depois que a mãe tirou a própria vida. A garota recebe o link para baixar um aplicativo que, à princípio, parece estar disposto a realizar todos os seus desejos. Mas, não teria a menor graça se tudo desse certo, não é mesmo? O que começa com uma solução para os problemas de Rochelle, acaba se tornando uma ameaça mortal para ela e seu grupo de amigos. O grupo agora precisa descobrir quem comanda Red Rose para tentar impedir que suas vidas sejam controladas e destruídas pelo aplicativo.
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Estética: acho que a Netflix já percebeu que eu gosto de séries e filmes britânicos, mas até agora nada de colocar trabalhos do Martin Freeman além de Cargo (saiba mais sobre esse filme). Tô esperando ansiosa, Netinha! Sobre a cidade escolhida como cenário principal da minissérie, Bolton faz parte do condado metropolitano da Grande Manchester, a noroeste da Inglaterra, no Reino Unido. Quando coloquei para assistir, não tinha me dado conta de ser uma produção britânica, mas além da BBC Three estar nos créditos iniciais, as construções, o sotaque e o jeito
estranhode dirigir 😜 não me deixaram dúvida de que os personagens estavam do outro lado do Atlântico. - Zona de conforto: completamente. Apesar de não ter mais paciência para histórias com drama adolescente, aqui a imaturidade deles serviu apenas na ambientação e para termos empatia pelos personagens. É compreensível a maneira como eles reagem quando o aplicativo que prometia muito (ainda bem que eu sou mineira, logo desconfiada por natureza) e entrega pouco passa a assumir o controle de suas vidas atacando um ponto fraco que são as redes sociais. Ali, sem que eles possam evitar, são criados conflitos e situações difíceis de administrar através de postagens falsas que acabam representando perigo também offline. Mas isso é apenas o começo e quanto mais avançam os episódios, mais complexo e amplo fica o problema.
Se os 5 motivos descritos acima não foram suficientes para deixar vocês com vontade de assistir, quero acrescentar mais dois. A trilha sonora da minissérie conta com remixagens de músicas dos anos 80 e 90 (acho que as músicas da minha adolescência estão se tornando as antigas que os jovens acham legal 👵) e o fato de estar finalizada. Apesar de chamarem esse grupo de episódios de primeira temporada, pela pouca pesquisa que eu fiz parece não vai haver uma sequência ao projeto, mas posso estar enganada e eles podem mudar de ideia. Os 8 episódios acompanham bem os personagens, o desfecho é conclusivo, apesar de deixar possibilidade para uma continuação o que faz a história ser mais verossímil. Espero que os eventos dessa trama não se tornem realidade, mas se acontecer, acredito que terminaria de maneira muito parecida.
Título: Red Rose
Direção: Henry Blake, Lisa Siwe e Ramón Salazar
Gênero: Suspense, terror, drama
País: Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte
Ano: 2023
Classificação indicativa: 14 anos (IMDB)
Já conheciam a minissérie? A Netflix costuma acertar no que sugere a vocês ou nem sempre? Pra ser sincera, essa foi a primeira vez que uma sugestão me agradou do início ao fim. Até agora as coisas que eu assisti e gostei vinham de uma busca externa à plataforma. Eu nunca tinha ouvido falar sobre Red Rose até aparecer na minha lista de sugestões. Valeu muito à pena! 🌹
Oi, Helaina! No geral, as recomendações de grandes empresas como a Netflix costumam ser bem recebidas. Que bom que você tenha gostado do início ao fim! Parece realmente interessante dar uma conferida nessa série. E o fato de você mencionar a trilha sonora me deixou ainda mais animado, pois, para mim, a trilha é fundamental em uma obra cinematográfica, talvez até mais do que o enredo e o elenco. Ah, lá vou eu com minhas preferências, né? Abraço!
ResponderExcluirEi Elaina!
ResponderExcluirAcabei de chegar aqui no
seu Blog e já favoritei tanto
o Blog como a sua Dica.
Depois volto para ler mais
aqui.
Enquanto isso vou amar
se visitar lá o meu Espelhando.
Bjins
entre sonhos e delírios
CatiahôAlc.
Oi Helaina! Não conheço a série, acho que não chamaria a minha atenção caso passasse por ela no catálogo da Netflix. Lendo a sua publicação, me chamou atenção o mistério com o aplicativo e os dramas pessoais dos personagens. Também adoro quando a trilha sonora é boa!
ResponderExcluirGarota do 330